Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line: Leilão de portos do ES é marcado para dia 25 de março com previsão de R$ 1,3 bi de investimentos
O edital de desestatização será publicado amanhã pelo BNDES. A Codesa inaugura a lista de privatizações portuárias e é responsável pela administração dos portos de Vitória e Barra do Riacho. A nova concessionária deverá adquirir as ações da empresa por R$ 327 milhões, além de assumir seus compromissos e o endividamento. Somado a esse valor, o certame será definido pelo oferecimento de maior ágio à outorga mínima de R$ 1. A concessionária deverá também pagar à União contribuições fixas anuais, no valor de R$ 24,75 milhões, e contribuições variáveis anuais equivalentes a 7,5% da sua receita. Os custos também envolvem uma taxa anual de fiscalização à Antaq de R$ 3,188 milhões. Íntegra para associados.
Estadão On-line, O Globo On-line, Folha On-line e Valor Econômico: Grupo que aborda concessão do Santos Dumont faz primeira reunião e deve elaborar relatório em um mês
O Grupo de Trabalho Temporário criado pelo MINFRA para discutir o modelo de concessão do aeroporto Santos Dumont e os impactos no Galeão/Tom Jobim realizou ontem sua primeira reunião com 10 integrantes indicados pelo ministério e cinco pelo Estado do Rio. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, acusou o governo de excluir a prefeitura do grupo. O debate sobre a concessão começa a gerar reflexos em São Paulo. A concessionária GRU Airport também pediu para participar desse grupo. Íntegra para associados: Estadão, O Globo, Folha e Valor.
O Globo On-line (Bloomberg), Estadão On-line e Folha On-line: Investimento estrangeiro direto global sobe em 2021 e volta ao nível pré-pandemia, mais forte nos países ricos
O fluxo de investimento estrangeiro direto global avançou 77% em 2021, depois do tombo em 2020, para uma previsão de US$ 1,65 trilhão, segundo a Unctad, mas concentrado nos países desenvolvidos. Nos emergentes, se mantém abaixo do registrado antes da Covid. Já o Brasil subiu para o sétimo lugar entre os países que mais atraíam esses aportes, de acordo com o Monitor de Tendências de Investimento. O volume de recursos para o país mais que dobrou em 2021 na comparação com o ano anterior, de US$ 24,8 bilhões para US$ 58 bilhões. Os seis primeiros países do ranking 2021 são Estados Unidos, China, Hong Kong, Cingapura, Reino Unido e Canadá. Íntegra para associados: O Globo, Estadão e Folha.
Folha On-line: Maioria dos empresários acha que crise do clima afetará negócios em 2022, diz PwC
A 25ª edição da pesquisa CEO Survey, da PwC, aponta que 63% dos executivos brasileiros acreditam que as mudanças climáticas devem impactar a venda de produtos e serviços ao longo de 2022. Além do efeito na comercialização, 45% acham que o problema vai afetar o aumento de capital, enquanto 39% temem pela interferência do clima no desenvolvimento de produtos e serviços. No recorte global, 54% dos 4.400 executivos entrevistados em 89 países esperam impactos nas vendas, e 28%, no aumento de capital. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
G1 Santos, A Tribuna de Santos e Santa Portal: Ministério da Infraestrutura aprova nova poligonal e amplia área do Porto de Santos
A Portaria nº 66, publicada ontem, delimita a área do porto organizado de Santos e define a expansão da área seca operacional, que quase dobra, de 8 km² para 15,5 km². De acordo com o MINFRA e a SPA, a nova poligonal atualiza o traçado em vigor desde 2020. O traçado determina uma nova fronteira de expansão do Porto, na parte continental de Santos, em direção ao fundo do canal de navegação, que engloba principalmente a Ilha de Bagres e o Largo do Caneu. Juntas, essas áreas correspondem a quase 6 km² dos novos 8 km². O presidente da SPA, Fernando Biral, explica em nota que a medida é interessante ao futuro concessionário privado. “Se fosse para fazer a desestatização somente com os contratos atuais, a valoração do ativo seria penalizada, em função de uma perspectiva menor de crescimento. Agora, colocamos nessa equação um novo fator de crescimento, muito significativo para os próximos 40 anos”. Íntegra para associados: G1, Tribuna e Santa Portal.
Jornal do Commercio (PE): Suape vai pedir empréstimo de R$ 400 milhões para concluir dragagem polêmica, que começou em 2007
A diretoria do Porto de Suape está pedindo autorização ao governo de Pernambuco para buscar o dinheiro no mercado financeiro de modo a aumentar o calado para 20 metros de profundidade. A mudança permitirá receber navios de maior porte, inclusive os que passam pelo Canal do Panamá. A expectativa é que o valor fique na casa dos R$ 400 milhões. Íntegra para associados.
Imprensa segmentada:
Editorial do Portogente: Dragagem de Santos expõe o porto ameaçado
Duas questões até agora não foram respondidas pela SPA: por que excluir a dragagem do programa de desestatização e não ter sido buscada a economicidade do contrato, que poderia ser prorrogado por R$ 100 milhões mais barato do que foi contratada a Van Oord? É preciso colocar luz do sol nesse processo. O fato de tratar a desestatização sem incluir a manutenção dos acessos ao porto é muito grave: tecnicamente e como governança. A SPA alega que a DTA não cumpria as suas obrigações contratuais, foi notificada 27 vezes e foram-lhe aplicadas 3 advertências e 4 multas. Todavia, nada disso se contrapõe aos argumentos da DTA, nem tampouco impediu a sua participação no certame em apreço. Íntegra para associados.
Portos e Navios e Informativo dos Portos: Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes movimentou 1,64 milhão de TEUs em 2021
O Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes encerrou 2021 com um aumento de 16% em TEU e 21% na tonelagem. De janeiro a dezembro foram movimentados 1.643.152 TEU e 18.945.270 toneladas, contra 1.419.082 TEU e 15.655.812 toneladas em 2020. Os produtos mecânicos e eletrônicos (62,6%), produtos químicos (65,8%) e têxteis diversos (42,0%) foram os principais itens importados (44% do sentido das cargas). A importação movimentou 590.648 TEU, contra 437.955 TEU em 2020, totalizando um crescimento de 35%. Na exportação os destaques foram frango (19,9%), madeiras e derivados (65,2%) e carnes (28,4%), somando 195.608 TEU contra 173.092 TEU no ano anterior, um crescimento de 13%. Íntegra para associados: Portos e Navios e Informativo dos Portos.
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