Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Correio Braziliense On-line e Valor Econômico: Exportadores de cereais pedem ao governo acordo com auditores da Receita
Segundo a Anec, a greve dos auditores fiscais da RF está causando atrasos na emissão de certificados fitossanitários no Porto de Santos, impactando o caixa das empresas. Pelo menos 30% da exportação nacional de soja e metade do farelo de soja e do milho exportados pelo Brasil passam por esse porto. A emissão do documento está tomando perto de cinco dias, quando o normal seriam dois dias. O Sindifisco de Santos diz que o silêncio do governo frente às reivindicações da categoria obriga os auditores fiscais a manter e acirrar, cada vez mais, o movimento. A não emissão do certificado fitossanitário até a chegada da carga ao destino pode também prejudicar o descarregamento e atrasar o desembarque, acarreta pagamento de demurrage. Íntegra para associados: Correio e Valor.
Folha On-line: Presença maior da China deve favorecer malha portuária no norte do Brasil, dizem empresários
Ontem, empresários do setor presentes no Congresso Consad de Gestão Pública, em Brasília, afirmaram, no debate sobre o PNL, que a ampliação do espaço da China na economia do Brasil deve acelerar a expansão da malha portuária no norte do país. Arthur Lima, diretor-presidente da EPL, disse que espera fechar um contrato com o porto de Santana e o diretor do Grupo Houer, Camillo Fraga, destacou a modelagem de uma rodovia para o estado do Pará, a PA-150. Íntegra para associados.
O Globo: Alta do diesel, guerra na Ucrânia e Covid na China fazem frete disparar mais de 100%
Os custos dos transportes rodoviário, marítimo e internacional aumentaram em mais de 100% e serão inevitavelmente repassados ao preço final dos produtos ao consumidor. A Abac informou que o preço do bunker por tonelada está na faixa de US$ 900, avanço de 50% em relação ao cobrado entre o fim do ano passado e início deste ano. Dependendo do tipo de carga e contrato, as altas no transporte marítimo podem oscilar de 7% a 18%. O preço médio do frete global por contêiner também subiu 111% desde março de 2021, atingindo US$ 9,4 mil em março deste ano. Íntegra para associados.
Estadão On-line: Brasil pode se beneficiar dos efeitos da guerra envolvendo Rússia e Ucrânia, diz presidente do BC
Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, “O Brasil não se inseriu nas cadeias globais de valor durante grande parte do período de especialização, e temos agora oportunidade com a redivisão das cadeias globais para estarmos muito mais presentes. Há uma oportunidade secular para o Brasil, se tiver as políticas certas, para entrar nas cadeias globais de valor. O que está acontecendo no mundo é grande oportunidade para o Brasil”. O impacto no curto prazo, segundo ele, será o aumento dos desafios na transição para uma economia verde, com maior incentivo para utilização de fontes alternativas. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
ES Hoje: Desestatização da Codesa promete R$ 1,3 bilhão em investimentos no ES
O leilão de desestatização da Codesa está previso para este fim de março, na B3, em São Paulo. Com isso, espera-se que o Porto de Vitória dobre a movimentação de cargas de 7 milhões de toneladas para 14 milhões de toneladas por ano. Para o terminal portuário de Barra do Riacho, a expectativa é a exploração de novas áreas, pois 522 mil m2, de um total de 860 mil m2, são greenfield. Arrendatários e terminais privados que utilizem o canal de navegação dos portos, terminais privados operacionais localizados no Espírito Santo e que movimentem cargas relevantes para o Porto de Vitória poderão participar do certame, mas com limitação de shake de 15% de participação individual e de 40% quando integrarem consórcio junto a outros grupos da mesma natureza. Íntegra para associados.
Diário de Pernambuco: Receita do Porto de Suape cresce 11,52%
O Complexo Industrial Portuário de Suape arrecadou R$ 261,6 milhões em 2021, contra R$ 234,6 milhões do ano anterior. O diretor-presidente Roberto Gusmão estima que o porto deve receber cerca de R$ 35 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos. “Para que esses recursos cheguem, precisamos cuidar de projetos importantes, a exemplo da dragagem, que permitirá a instalação do terminal de minérios, da Transertaneja e a consolidação do segundo trem de refino da Refinaria Abreu e Lima (Rnest)”. Íntegra para associados.
G1 Santos: Atividade portuária impulsiona aumento de 38% em abertura de empresas em Santos
Em 2021, 6.687 empresas foram abertas em Santos contra 4.852 no ano anterior. Impulsionado pelas atividades ligadas ao Porto de Santos, o índice foi superior às médias nacional (19,7%) e estadual (28,46%). No ano passado a atividade portuária, influenciada pelas exportações de soja e fertilizantes, movimentou 147 milhões de toneladas de cargas. O porto vem apresentando crescimento constante nos últimos 12 anos, o que torna o cenário propício para o crescimento empresarial do município. A secretaria municipal de Finanças afirma que a desburocratização dos processos também ajudou. A média para abertura de uma empresa no município é de três dias. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: Projeto de expansão da BTP prevê acesso ferroviário para aumentar eficiência
Em evento promovido pelo Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus) da ACSP, na terça-feira (22), o CEO da BTP, Ricardo Arten, destacou que o projeto de expansão do terminal da empresa no Porto de Santos prevê o acesso direto a ferrovias a suas instalações. Com isso, espera aumentar a eficiência das operações e a logística dos parceiros, já que hoje precisa utilizar caminhões para transportar a carga até a malha. Ele avalia que o desenvolvimento de projetos ferroviários para conexão com o Porto de Santos tem grande potencial de crescimento, mas ainda um longo caminho a ser percorrido. No ano passado, a BTP protocolou pedido de prorrogação antecipada do contrato até 2047, que virá acompanhado de um plano de investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão para expansão do terminal. Íntegra para associados.
Informativo dos Portos (Port Technology): DP World e Terminal Link reestruturam propriedade para operações de terminais franceses
O CEO do Grupo DP World, Sultan Ahmed Bin Sulayem, anunciou que a transação permitirá consolidar a posição desse grupo na França. “O terminal Eurofos é importante para a estratégia de longo prazo da DP World como um porto mediterrâneo líder e estamos entusiasmados em nos concentrar em desbloquear as perspectivas de crescimento substanciais de Fos, agregando valor significativo para todas as nossas partes interessadas.” A Terminal Link SA é uma joint venture com 51% de propriedade da CMA CGM e 49% de propriedade da China Merchants Port. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Cade condena cartel internacional de transporte marítimo de automóveis
O Cade condenou a Hoegh Autoliners Holdings pela prática de cartel internacional, com efeitos no Brasil, no mercado de transporte marítimo de automóveis realizado por ro-ro. As multas somam R$ 26,4 milhões. O processo administrativo para investigar a prática anticompetitiva foi instaurado em fevereiro de 2016, a partir de indícios de que o conluio teria como finalidades básicas alocar clientes, de modo a conservar a posição estabelecida para cada transportadora junto a seu principal comprador, e manter ou aumentar preços, inclusive com resistência conjunta a solicitações dos clientes para reduções de valores. Íntegra para associados.
Agência iNFRA: Sem negociação com Ministério da Infraestrutura, Economia propõe abertura geral a portos secos
O Ministério da Economia enviou à Casa Civil uma proposta de MP para ampliar o número de os recintos alfandegados nas áreas secundárias, via autorização da RFB pelo cumprimento de requisitos simples por esses locais. A medida também regulariza dezenas dessas empresas que foram criadas nos últimos anos em duas MP não votadas no Congresso e cria uma nova taxa para as empresas que movimentam cargas. A justificativa da pasta para a urgência da MP é que 20 portos secos, criados por regime de concessão ou permissão previstos na lei 9.074/1995, estão com seus contratos vencidos ou para vencer até 2025, que a Receita não tem condições de fazer estudos de viabilidade e que o regime da lei dos portos secos não está em consonância com o princípio da “livre concorrência”. A medida vem sendo gestada desde o ano passado, mas os ministérios da Economia e da Infraestrutura tiveram pouca ou nenhuma interação. Íntegra para associados.
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