Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line: Infraestrutura é exemplo de diferença de gastos
A infraestrutura vive dois mundos: o de ativos concedidos para a iniciativa privada, e que exigem investimentos em contrato, e aqueles que continuam sob a gestão do Estado, cujo orçamento está cada vez mais apertado. Entre 2016 e 2020, o investimento médio da iniciativa privada em rodovias foi de R$ 7,2 bilhões e do setor público, de R$ 8,9 bilhões. Mas como a malha privada é bem menor do que a federal, isso representa R$ 381 mil por quilômetro ao ano de investimento privado e R$ 163 mil do público. Daí que 55% das estradas federais são consideradas regulares, ruins ou péssimas, ao passo que 74% das da iniciativa privada são avaliadas como ótimas ou boas. Íntegra para associados.
Estadão On-line: Sem investimentos, Brasil perde terreno para outros emergentes
Levantamento da Abdib, com dados da OCDE e do IBG, mostram que de 1980 a 2019 o Brasil investiu 49 vezes o volume de 1979. No mesmo período, o multiplicador foi de 249 na Índia; 202 na Coreia do Sul; 66 na África do Sul; e 81 nos Estados Unidos. Os números explicam, em parte, o fraco desempenho econômico, a baixa produtividade e a menor competitividade brasileira nos últimos anos. Um dos principais problemas, segundo a entidade, é que os governos não conseguem reduzir a despesa corrente e aí descontam nos investimentos (para conseguir atingir a meta fiscal). O orçamento previsto para este ano é um quarto do que foi há 15 anos. Íntegra para associados.
BBC News Brasil e A Tribuna de Santos On-line: Como a covid criou um congestionamento gigantesco no porto de Xangai que afeta o mundo inteiro
Em 2021, o porto de Xangai foi responsável por 17% do tráfego de contêineres e 27% das exportações da China. Mas o confinamento ao qual a cidade está submetida afeta as estradas de entrada e saída do porto, resultando em um acúmulo de contêineres e uma redução de 30% na produtividade, sem contar a carência de trabalhadores portuários para processar os documentos de embarque e desembarque de mercadorias. As consequências globais são cadeias de suprimentos tensas e fluxo lento de importações, justamente quando os analistas estavam confiantes na recuperação após a pandemia. Já o efeito na América Latina pode ser duplo, pois mesmo que haja demanda da China por todas as matérias-primas que ela importa, os embarques não serão fáceis. As taxas de envio estão ficando absurdamente altas por um longo tempo e os preços estão subindo e deverão afetar as exportações brasileiras, sobretudo de produtos perecíveis, que podem se perder no caminho. Íntegra para associados: BBC News e A Tribuna.
CNN Brasil: Conexão Agro: Processamento de soja cresce e bate recorde no 1° bimestre
Nos dois primeiros meses do ano foram processados 5,6 milhões de toneladas de soja, um incremento de mais de 18%, comparado com o mesmo período de 2021, segundo a Abiove. As exportações registraram alta de 36% para soja, 42% para o farelo de soja e 127% para o óleo de soja, em razão do aumento das aquisições dos países da Ásia. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos: Porto de Santos deve receber cerca de 250 mil toneladas de fertilizantes da Rússia
Os dois meses de guerra entre Rússia e Ucrânia ainda não refletiram de forma intensa no envio de fertilizantes para o Brasil. Segundo a consultoria StoneX, 600 mil toneladas de fertilizantes estão a caminho dos portos brasileiros e pouco mais de 40% desse total deve chegar ao Porto de Santos até o final de maio. Dez navios deverão desembarcar a carga, entre os que estão no mar ou já estão próximos ao Porto, esperando a autorização para desembarcar. O volume de fertilizantes chegando ao País nesse período está dentro da normalidade, porque as embarcações saíram da Rússia ainda antes ou pouco tempo depois do início da guerra. Íntegra para associados.
ND Mais: Entenda por que árabes e chineses podem estar ‘de olho’ no Porto de Itajaí
Uma das regras para concessão, impostas pela SNPTA, é de que empresas que já gerem terminais próximos não poderão integrar consórcios para concessão do Porto de Itajaí, de modo a evitar monopólios. Entre os possíveis investidores do porto estão empresas árabes e chinesas. O maior interesse dos árabes se deve à possibilidade de baratear os custos da importação da carne brasileira de frango, mediante o controle dessa etapa da cadeia logística. Para os chineses, o interesse é deter o controle de vários setores, como porto, ferrovias, aeroportos e rodovias. Íntegra para associados.
Santa Portal e BE News (p. 6): Ministro da Infraestrutura diz que investimento no Porto diminui Custo-Brasil
O ministro Marcelo Sampaio visitou o Porto de Santos na sexta-feira (22), acompanhado do secretário Diogo Piloni e recepcionado pela diretoria da SPA. Eles percorreram o canal de navegação, conferiram as áreas destinadas ao STS-53e ao STS-10 e os locais onde será construído o túnel imerso Santos-Guarujá, as linhas férreas de Outeirinhos e as obras de extensão e aprofundamento do cais do Tecon da Santos Brasil. As áreas visitadas estão recebendo ou serão o destino de investimentos estimados em R$ 8,308 bilhões (R$ 3,285 bilhões previstos para o STS10, R$ 3,5 bilhões para a construção do túnel imerso, R$ 1,5 bilhão para as obras já iniciadas no Tecon Santos e R$ 23 milhões já aplicados na terceira linha ferroviária do Paquetá). A visita de Sampaio reforça o empenho do Governo Federal em privatizar o maior porto da América Latina e efetivar os leilões das áreas referentes aos terminais destinados à movimentação de contêineres e de fertilizantes. Íntegra para associados: Santa Portal e BE News.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: Estudo aponta grupos econômicos podendo competir individualmente por novo Tecon
O estudo preliminar apresentado pela EPL, na audiência pública na semana passada acerca da licitação do STS-10, do Porto de Santos, propõe vedar a participação de consórcios entre os armadores e suas correspondentes controladas de grupos econômicos distintos que detenham titularidade de exploração de instalações portuárias dedicadas à movimentação e armazenagem de contêineres e carga geral nesse porto. O estudo observou risco caso Maersk e MSC participassem em conjunto no certame por ser a única possibilidade de consórcio entre armadores verticalizados e que são líderes de mercado. A empresa ressaltou que poderá incorporar novos elementos da consulta pública para aprimorar as conclusões do modelo. Íntegra para associados.
Click Petróleo e Gás: Porto de Imbituba finaliza projeto de obras de infraestrutura para troca de rede de energia com investimento de R$ 3,3 milhões
As obras de infraestrutura do Porto de Imbituba para a troca da rede de energia foram finalizadas na semana passada. Foram investidos R$ 3,3 milhões na nova rede, que contempla 7 km de linhas de alta tensão, com 25 km de cabeamento subterrâneo, além de 170 postes de fibra de vidro, mais leves e resistentes. O sistema é preparado para conseguir sustentar altos ventos, maresias e outros problemas comuns nas operações de cargas no local, além de 225 luminárias de LED, com acendimento automático e controle da intensidade da luz. A troca da rede se deu em razão dos sinais de desgaste por uso, corrosão pela proximidade à área marítima e desatualização tecnológica. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Governo Federal realiza reunião de privatização da Codeba
Equipes do MInfra, BNDES e PPI se reuniram na quarta-feira (20) para discutir o cronograma e a modelagem da privatização da Codeba, de modo a tornar o projeto atrativo para investidores e verificar as necessidades de infraestrutura da região. A desestatização da Codeba inclui a concessão dos portos de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias. Eles movimentaram, nos primeiros meses de 2022, quase 3 milhões de toneladas de cargas conteinerizadas, combustíveis e produtos químicos, madeira, carvão vegetal, cacau e derivados. A previsão de edital e leilão é para o quarto trimestre de 2023, com assinatura de contrato no primeiro trimestre de 2024. Íntegra para associados.
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