Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line: Privatização do Porto de Santos e concessão de Congonhas entram na eleição de SP
A menos de quatro meses da eleição, dois projetos federais de impacto em São Paulo dividem os pré-candidatos ao governo paulista e jogam luz sobre o trabalho do ex-ministro Tarcísio de Freitas: a privatização do Porto de Santos e a concessão do Aeroporto de Congonhas. A concessão de Congonhas, marcada para 18 de agosto, é alvo de críticas de representantes do setor e de outros candidatos ao governo estadual, sobretudo pelo fato de o estudo de impacto ambiental do aeroporto, feito em 2008, não ter sido atualizado, assim como não foi planejada nenhuma medida de mitigação no trânsito. Eles também reclamam de que há um distanciamento prejudicial entre as decisões tomadas em Brasília e as demandas das cidades. A assessoria de Tarcísio e do Minfra afirmaram que os projetos são fruto de um longo processo de discussão com os atores envolvidos. Íntegra para associados.
Folha On-line: Eleições e juros podem esfriar leilão de 15 aeroportos
O cenário de economia instável e incerteza política às vésperas das eleições pode esfriar a disputa no leilão de concessão agendado para 18 de agosto, impactando não o interesse do investidor, e sim talvez o valor da outorga. Analistas dizem que se fosse no pré-pandemia, não teriam dúvida de que haveria muita competição, mas está mais difícil financiar um projeto hoje. Íntegra para associados.
CNN Brasil: Transporte de produtos agrícolas por ferrovias bate recorde dos últimos doze anos
O frete de produtos agrícolas por ferrovias no primeiro quadrimestre de 2022 somou 25 bilhões de toneladas transportadas, entre soja, farelo de soja, milho, trigo, açúcar e outros granéis agrícolas, segundo dados a ANTF. Foi um crescimento de 127% desde 2010, considerando dados de janeiro a abril de cada ano. Na comparação com os primeiros quatro meses do ano passado, o aumento foi de 14,19%. “Hoje as ferrovias são responsáveis por mais ou menos 40% das comodities agrícolas que são exportadas pelo país. A expansão das ferrovias é importante pro agronegócio já que as principais produções estão no Centro-oeste, longe dos portos. Pelos cálculos que a gente fez em alguns estudos, o transporte por trem é entre 10%, até 25% mais barato do que o frete rodoviário para um mesmo trecho”, aponta a entidade. Íntegra para associados.
O Globo On-line e Valor On-line: Após alta do diesel pela Petrobras, empresas de transporte vão reajustar preço do frete em 5%
A NTC&Logística declarou que o reajuste da Petrobras, anunciado na última sexta-feira, vai acarretar a necessidade de reajuste adicional de no mínimo 5% no valor dos fretes. Lembrou que o peso do combustível tem uma representatividade média de 35% para uma transportadora, podendo chegar a 50%, e que o preço do diesel no acumulado do ano teve alta média 28,93% nas bombas. Desde junho do ano passado, o avanço chega a 52,69%. Íntegra para associados: O Globo e Valor.
Money Times: Governo tem US$ 1,3 bi para investir em infraestrutura sustentável
O valor faz parte de um acordo firmado entre o Minfra e o BID, durante o Fórum Brasil de Investimentos, que ocorreu na semana passada semana em São Paulo. Segundo o ministro Marcelo Sampaio, o acordo visa a estruturação de uma agenda de sustentabilidade no setor, com redução da emissão de gases de efeito estufa e equilíbrio da matriz de transporte. “É uma doação que o BID está fazendo para nós em torno de US$ 1,3 bilhão”. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos: Fim de cobrança duplicada na taxa de portos brasileiros gera economia de R$ 307 mi
A exclusão da taxa da capatazia do cálculo do Imposto de Importação vai gerar uma economia de R$ 307,5 milhões até o fim deste ano, segundo o Ministério da Economia. Para 2023, a economia será mais que o dobro. A retirada da taxa representa redução de até 1,5% dos custos de importação no geral e poderá trazer reflexos também na movimentação portuária. A pasta afirmou que também “estuda a adoção de outras medidas, com foco em reduções horizontais de custos, promovendo uma abertura comercial transversal da economia, com impactos positivos na competitividade e na integração do país aos fluxos globais de comércio”. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos: Com destaque para o cais santista, portos movimentam 375,7 mi de toneladas
Dados da Antaq apontam que o setor portuário movimentou 375,7 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre de 2022, queda de 3,01% na comparação com o mesmo período de 2021. Os portos privados movimentaram 244 milhões de toneladas e os públicos 131,7 milhões. O Porto de Santos somou 40,5 milhões de toneladas movimentadas, um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, o Porto de Paranaguá registrou uma movimentação de 16,6 milhões de toneladas (+0,8%). Ainda de acordo com a Antaq, considerando os perfis de carga, houve um crescimento robusto na movimentação de carga geral solta. Foram movimentados 23,9 milhões de toneladas, um aumento de 26,9%. Íntegra para associados.
G1 (SC): Draga que alargou faixa de areia em Balneário Camboriú volta a SC para ‘salvar’ canal de acesso a portos
A draga Galileo Galilei está em Santa Catarina para devolver profundidade ao canal de acesso do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes. A área foi afetada pelas fortes chuvas em maio. A manutenção com a draga tipo hopper, que atua por sucção, é necessária por causa do assentamento do material ocorrido no fundo do canal, que provocou acúmulo de sedimentos. Os trabalhos iniciaram na sexta-feira (17) e devem alcançar entre 14 e 14,5 metros de profundidade. Íntegra para associados.
AEN: Exportações de carga geral pelo Paraná aumentaram 7% nos cinco primeiros meses de 2022
A exportação de carga geral pelos portos de Paranaguá e Antonina registrou alta de 12% no mês de maio. Foram embarcadas 757.603 toneladas. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o aumento foi de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os operadores carregaram 3.410.844 toneladas. Depois dos granéis sólidos, o segmento de carga geral é o que mais movimenta os portos paranaenses. São cargas em contêineres e veículos, além de produtos em sacas, fardos ou unidades, carregados direto nos porões dos navios. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: Transporte marítimo do Brasil amarga 104º lugar entre 144 países
Os dados do “The Global Competitiveness Report 2019” apontam que, num ranking com 144 países, o transporte marítimo brasileiro amarga o 104º lugar. Somados ao transporte ferroviário (86º) e aéreo (85º), esses quatro modais colocaram o país em uma incômoda 85ª colocação. Eles fazem parte do estudo “Transporte de Cargas: abrindo novos caminhos”, elaborado pela CNI e que será entregue, em conjunto, com as “Propostas da Indústria para as Eleições 2022” aos candidatos a presidente da República. Segundo a entidade, o Brasil precisa sair dos atuais 0,4% em investimentos no setor de transporte para, no mínimo, 2% do PIB, em um “esforço necessário por ao menos duas décadas, para modernizar a logística de transporte do país”. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Falta de espaço em navios deve exigir esforços até 2º semestre de 2023, avalia Cecafé
Segundo o Cecafé, apesar da melhora na disponibilidade de contêineres em maio, as janelas de embarque ainda são um desafio devido à pressão do transporte marítimo mundial e do avanço de novas ondas Covid-19. Grande parte dos gargalos está relacionada à falta de navios principalmente por conta dos congestionamentos em portos norte-americanos e chineses. A expectativa é que o desafio da falta de espaço nos navios vai continuar se arrastando até a metade do segundo semestre de 2023. Íntegra para associados.
Portal BE News, Portos e Navios e Informativo dos Portos: Suape planeja exportar grãos de Matopiba
O consórcio SUA Granéis, formado pela Agemar, Loxus e Marlog, arrematou, em março deste ano, o Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Suape e prevê escoar a carga de grãos de Matopiba, região que engloba os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e responsável por 10% de toda a produção de grãos e fibras do País, em destaque a soja, o milho e o algodão. O contrato deverá ser assinado em outubro. Dados da Conab apontam que a safra de grãos do Nordeste deve crescer 17% em 2022, e a colheita pode chegar ao recorde de 28 milhões de toneladas. A soja, principal produto da safra do Nordeste, representa mais da metade da colheita, com mais de 14 milhões de toneladas. Íntegra para associados: BE News, Portos e Navios e Informativo dos Portos.
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