Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão (Coluna do Broadcast): Adiamento de relicitação de aeroportos pode contaminar leilão do Galeão
O adiamento da relicitação do aeroporto de Viracopos por 12 meses e de São Gonçalo do Amarante por 24 meses sinaliza que a devolução de ativos da primeira leva de concessões do setor deve ser mais complexa que o esperado. A definição dos valores devidos pela União aos concessionários – como forma de indenizar os investimentos ainda não amortizados – é o principal entrave para a conclusão dos processos. Ela pode afetar também a relicitação do aeroporto do Galeão, que teve o pedido de devolução feito recentemente. Íntegra para associados.
Estadão On-line, Folha On-line, O Globo e Valor Econômico: Governo avalia aumentar proposta de auxílio caminhoneiro de R$ 400 para até R$ 1 mil por mês
Depois da reação negativa dos caminhoneiros à proposta de um “auxílio” de R$ 400 por mês para a categoria até o fim deste ano, o governo articula com o Congresso um aumento desse valor para até R$ 1 mil por mês. O presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão, havia classificado o auxílio de R$ 400 como uma “afronta à categoria, que não quer receber esmola, e sim uma solução estrutural”. A ideia do governo e da cúpula do Congresso é publicar uma PEC falando de “estado de emergência” por conta dos impactos do cenário internacional nos preços do petróleo e nos valores dos combustíveis. Segundo o índice da Fretebras, entre maio de 2021 e maio de 2022, o valor médio cobrado para o transporte de produtos do agronegócio subiu 3,92%, enquanto o preço do diesel aumentou 53,11%. Com a nova alta de 14,26% anunciada pela Petrobras, a expectativa é que os caminhoneiros autônomos intensifiquem as negociações dos fretes do setor, para tentar compensar a escalada dos custos de transporte. Uma enquete com mais de 1,3 mil autônomos aponta que 44,8% deles disseram que consideram deixar a profissão. Íntegra para associados: Estadão, Folha, O Globo e Valor.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (p. a-8): Arrendamento de terminal em Santos é debatido hoje
A Antaq realiza hoje, às 15 horas, a audiência pública sobre o arrendamento do STS-53, voltado à movimentação e à armazenagem de granéis sólidos minerais (especialmente adubos fertilizantes e sulfatos), no Porto de Santos. O governo federal defende que a iniciativa é fundamental para a economia brasileira. Especialistas e operadores portuários apontam que o empreendimento pode trazer riscos à saúde da população de Santos. O terminal de passageiros Concais alerta que a instalação do STS-53 praticamente inviabilizaria a atividade de cruzeiros no local por questões de segurança e incompatibilidade entre as operações. Íntegra para associados.
Folha do Litoral: Porto de Itajaí recebe sua quarta atracação de navio Roll on Roll Off
Ontem o navio California Highway, da K-LINE, atracou no cais público do Porto de Itajaí com 737 veículos importados, vindos do Porto de Cartagena. Após o desembarque, os veículos seguem para os pátios da ValePort e do Recinto Alfandegado Contíguo, onde são vistoriados, para depois serem embarcados em caminhões cegonheiras, e destinados para outras cidades e estados do país. Ao desatracar, a embarcação segue seu trajeto marítimo com destino ao porto de Paranaguá, onde conclui sua última escala. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Agência iNFRA, Portal BE News e Portos e Navios: Plenário do TCU declara ilegal cobrança do SSE/TCH2 por terminais portuários
Ontem, o plenário do TCU decidiu que a cobrança do SSE/THC2 pelos terminais portuários sobre os recintos alfandegados, no momento de entrega da carga, é ilegal e determinou o prazo de 30 dias para que a Antaq anule todos os dispositivos da Res. 72/2022, que regulamenta e permite a cobrança do serviço. O ministro-relator Vital do Rêgo também acolheu a proposta de cautelar apresentada pelo ministro Bruno Dantas de evitar recursos dos terminais portuários que possam derrubar a decisão de forma imediata. Íntegra para associados: Agência iNFRA, Portal BE News e Portos e Navios.
Informativo dos Portos: CDRJ e Karpowership celebram acordo para viabilizar a instalação de termelétricas flutuantes
A CDRJ e a Karpowership Brasil Energia (KPS) celebraram contrato de passagem para permitir a instalação na Baía de Sepetiba de quatro termelétricas flutuantes, uma unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU) de GNL e torres temporárias para transmissão da energia gerada. As primeiras embarcações termoelétricas encontram-se, momentaneamente, atracadas no Porto de Angra dos Reis. As térmicas flutuantes Porsud I e II e Karkey I e II terão capacidade instalada total de 560 MW. Íntegra para associados.
Tecnologística: Rumo publica sexta edição do Relatório Anual de Sustentabilidade
Uma das ações da companhia, o Instituto Rumo visa desenvolver e apoiar projetos sociais nas comunidades onde ela opera e o seu ingresso como a primeira do setor ferroviário no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3). Desde 2020, a empresa vem incorporado a sua estratégia de negócio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. No último ano, avançou em eficiência energética, redução de emissões e financiamento atrelado a critérios de ESG, por exemplo, na adequação aos trens de 120 vagões para aumentar a capacidade e a eficiência das operações no corredor do agronegócio que conecta Rondonópolis ao Porto de Santos. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Exclusão da taxa de capatazia tornará importações mais competitivas, dizem especialistas
A exclusão da taxa de capatazia para as importações do Brasil, definida no Decreto 11.090/2022, publicado no último dia 8 de junho, promete tornar o comércio exterior brasileiro mais competitivo. A cobrança da taxa, da forma como vinha sendo praticada no Brasil, estava na contramão do comércio internacional, pois, ao incluí-lo no valor aduaneiro, gerava um custo duplo. A mudança normativa vai alinhar a política aduaneira nacional às diretrizes do Plano Plurianual 2020-2023, que é o principal instrumento de planejamento orçamentário de médio prazo do governo federal, e propor uma solução para se adequar às obrigações assumidas com os países parceiros do Mercosul e no Acordo de Valoração Aduaneira da OMC. Estima-se que a exclusão das despesas de capatazia deve causar uma economia de R$ 461,37 milhões em 2022 e de R$ 685,63 milhões no próximo ano. Íntegra para associados.
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