Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Valor Econômico: No Paraná, tempo de espera de navios com fertilizantes chegou a até 45 dias
A espera média dos navios para o descarregamento de fertilizantes cresceu em alguns meses deste ano em comparação com 2021, o que encareceu o produto. Em março e abril do ano passado, as embarcações levavam entre sete e 11 dias para completar o serviço em Paranaguá. O prazo saltou para perto de 40 a 45 dias nesses mesmos meses de 2022. O trânsito no mar também aumentou em Santos – a espera mais longa, de 38 dias, ocorreu em março. Desde maio o fluxo melhorou, e, no mês passado, o tempo de espera dos navios nos portos estava entre dez e 15 dias. Às vésperas do início da safra 2022/23, com plantio que começa em setembro, é possível que outras filas se formem. Íntegra para associados.
Estadão On-line (Coluna do Fausto Macedo): PF investiga traficantes que iam ‘exportar’ 1,5 tonelada de cocaína em cargas de amendoim, óleo de soja e açúcar
A Polícia Federal e a Receita apreenderam na quinta-feira, 7, no porto de Santos, mais de 1,5 tonelada de cocaína. A primeira apreensão ocorreu em uma carga de amendoins com destino ao porto de Roterdã, na Holanda. O peso bruto da droga encontrada foi de 568,5 kg. A segunda apreensão – de 968 kg de cocaína – foi em um carregamento de óleo de soja e açúcar com destino ao Líbano, com baldeação no porto de Tanger. Íntegra para associados.
Folha On-line (Painel S.A): Após pressão do comércio sobre Guedes, auditores dizem que operação-padrão não tem data para acabar
Após os esforços de entidades de vários setores para pressionar o governo por uma solução para a operação-padrão na Receita Federal, auditores fiscais reagiram dizendo que a mobilização “segue sem data para terminar”. Em ofícios enviados, as entidades argumentavam que o problema vem desgastando a imagem do comércio brasileiro com quebras de contratos por atraso e perda de competitividade nas entregas. Íntegra para associados.
Valor On-line: Brasil concentra vendas na China como nenhuma outra grande economia e isso pode ser um problema
O Brasil foi o sétimo país que mais vendeu para a China em 2021, mas apenas dez produtos foram responsáveis por 91,4% do valor exportado. A fatia cada vez maior da China na exportação brasileira, com concentração em poucos itens, só tem paralelo com grandes exportadores de petróleo como Angola, Qatar e Omã e expõe o desempenho dos embarques brasileiros não somente à volatilidade em curso das cotações de commodities como também à esperada desaceleração do país asiático. Segundo a AEB, como a pauta concentrada tem garantido superávits, há uma acomodação, sem esforço para diversificação, mas o problema é que isso também submete as exportações à volatilidade de preços e ao desempenho da economia chinesa. A entidade defende que a vocação para embarque de commodities deve ser aproveitada, mas também com política paralela que estimule exportação de manufaturados. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
Santa Portal e A Tribuna de Santos: Secretário nacional de Portos visita Santos e discute estratégias para o setor
O secretário Mário Povia esteve na Prefeitura de Santos na sexta-feira (8) para discutir a desestatização do Porto de Santos e as necessidades do município. “A gente está correndo um pouco contra o relógio, mas sempre com trabalho de qualidade”. Disse que a prioridade é a desestatização das gestões dos portos de Santos, São Sebastião e Itajaí, além de concluir a regulamentação do BR do Mar e desenhar o modelo da BR dos Rios. Outro objetivo, segundo o secretário, é dar prosseguimento às licitações de terminais, incluindo o STS53 e o STS10 em Santos, “além do rearranjo de alguns contratos de arrendamento que envolvem permuta diária, como o Concais e a Marimex”. Além do prefeito Rogério Santos (PSDB), estiveram presentes o secretário municipal de Assuntos Portuários, Júlio Eduardo dos Santos, e o diretor-presidente da SPA, Fernando Biral. Íntegra para associados: Santa Portal e A Tribuna.
A Tribuna de Santos: Diretora da Antaq lista desafios a serem superados no Porto de Santos até o final do ano
Primeira mulher na diretoria da Antaq, Flávia Takafashi enumerou suas principais conquistas após quase um ano na linha de frente da agência, a ser completado no fim do mês, incluindo o processo de desestatização da SPA e os pontos de preocupação antes de liberar o edital para avaliação do TCU. “O cronograma firmado é para que até o quarto trimestre deste ano a gente consiga finalizar o processo”. Flávia também está acompanhando dois grandes projetos de perto. “Um é o terminal STS10, pois há muitos anos se espera a regularização para ocupação daquela área. A gente teve a audiência pública e um ponto levantado foi a questão concorrencial do mercado de contêiner”. O outro é o STS53 e a questão da movimentação de passageiros dos cruzeiros. “A gente vem conversando com a SPA e analisado os estudos para saber como compatibilizar isso”. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos (artigo do diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva): Segurança jurídica nos portos brasileiros
Em 2018, o STF aprovou tese que retira de arrendatários a proteção da imunidade recíproca estabelecida pelo Artigo 150 da Constituição, impondo pagamento do IPTU. A novidade possui um efeito cascata sobre investimentos em infraestrutura. Os impactos econômicos dessa mudança de orientação geral são incalculáveis, vertendo-se tanto a negócios futuros como a contratos que se desenvolveram há décadas sob a interpretação de que a cobrança do tributo era inconstitucional. A AGU, por sua vez, publicou entendimento que deve direcionar o papel dos agentes públicos tanto na esfera judicial como em instâncias administrativas, reconhecendo que a nova jurisprudência do STF constituiu um ‘risco ao prosseguimento de ações, programas e políticas’ de todo setor de infraestrutura. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Informativo dos Portos: Setor portuário movimenta 477,8 milhões de toneladas entre janeiro e maio
Dados da Antaq apontam que, nos cinco primeiros meses de 2022, o setor portuário nacional movimentou 477,8 milhões de toneladas. A navegação interior foi o destaque no período, sendo responsável pela movimentação de 33,7 milhões de toneladas, alta de 5,54% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A cabotagem de contêineres também registrou crescimento de 3,1% entre janeiro e maio deste ano, tendo transportado 1,5 milhão de TEU. Somente em maio, a cabotagem de contêiner teve alta de 19,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Ainda de acordo com as estatísticas, os portos organizados movimentaram 168 milhões de toneladas; e os terminais privados, 309,7 milhões de toneladas. Íntegra para associados.
Agência iNFRA e Informativo dos Portos: Modelo associativo da Fips é aprovado no TCU, com redução de poder de controle da Rumo
O TCU aprovou na quarta-feira (6) a proposta de cessão da Fips (Ferrovia Interna do Porto de Santos) num modelo de chamamento público para formar uma associação de usuários do porto e empresas ferroviárias para administrar a via férrea. A ideia é reduzir o poder de controle da Rumo, a maior operadora ferroviária do porto. O modelo aprovado também reduz a estimativa de investimentos previstos nas obras em quase 50%. Íntegra para associados: Agência iNFRA e Informativo dos Portos.
Agência Porto: Paranaguá terá porto privado com investimento de R$ 5,6 bilhões
O Minfra autorizou a construção de seis novos TUPs no Brasil, sendo um deles para a implantação do Porto Guará, em Paranaguá. O início das obras depende agora de licença ambiental. O investimento previsto é de R$ 5,6 bilhões com movimentação estimada nos primeiros anos de operação em 26,5 milhões de toneladas por ano. O projeto também tem participação dos grupos Novo Oriente Participações e FAR. A fase inicial de operações prevê a construção de terminais graneleiros para exportação de soja, farelos, milho e açúcar e importação de trigo, cevada, malte e fertilizantes. A previsão é que a inauguração aconteça entre 2025 e 2026. Íntegra para associados.
BE News (p. 4): Exportações de carne bovina sobem 24% e geram receita de US$ 6,2 bilhões
Dados da Secex também mostram que as exportações de carne (in natura e processada) no primeiro semestre somaram 1.090.017 de toneladas. No entanto, segundo a Abrafrigo, os embarques de junho apresentaram queda de 2,6% se comparados ao mês anterior, totalizando 176.455 toneladas. A China continua sendo a maior compradora da carne brasileira, importando 544.069 toneladas no primeiro semestre deste ano contra 401.577 toneladas no mesmo período de 2021 — alta de 35%. Com isso, aumentou a sua participação nas exportações brasileiras do produto de 45,6% para 49,9%. Íntegra para associados.
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