Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Valor Econômico: Governo revê ‘superterminal’ de Santos
O terminal de contêineres conhecido como STS10 será leiloado após a privatização da SPA, cujos estudos devem chegar esta semana ao TCU. A mudança nos planos do governo se deveu a problemas nos estudos feitos pela EPL, que terão que ser atualizados. O volume de investimentos calculado inicialmente, ao redor de R$ 2,2 bilhões, teria que ser atualizado em 50%, reflexo da inflação e da alta nos preços dos principais insumos. Além disso, o STS10 seria instalado em uma área onde se encontram atualmente três terminais menores, que movimentam veículos e cargas não unitizadas e não há clareza sobre como essas cargas seriam reacomodadas após a chegada dos contêineres. O desfecho também vai depender do processo eleitoral. Se Bolsonaro for reeleito, a tendência é que a privatização seja concluída no primeiro semestre de 2023 e que a licitação do STS10 fique a cargo dos novos sócios privados do porto de Santos. Caso Lula volte ao Planalto, assessores informaram que ele não pretende levar adiante a privatização do porto e o terminal seria leiloado pelo poder público, como acontece hoje. Íntegra para associados.
Estadão On-line: Suape lança chamada pública para instalação de projeto de hidrogênio verde de R$ 20,3 bi em PE
O Porto de Suape lançou uma chamada pública até o próximo dia 27 de setembro para empresas interessadas na instalação de uma planta de hidrogênio verde no estado, após aprovar a manifestação de interesse para o projeto da produtora independente de energia renovável Qair. A empresa manifestou interesse em arrendar uma área no Porto em março deste ano, prevendo uma movimentação portuária de 40 mil toneladas de amônia líquida a cada cinco dias, após as quatro fases do projeto serem concluídas. Os investimentos previstos são de R$ 20,3 bilhões e o início da operação previsto para 2025. Na futura fábrica, o H2V será produzido a partir da dessalinização da água do mar. Íntegra para associados.
O Globo On-line (Coluna do Lauro Jardim): Cade vai investigar cartel de profissionais nos portos com salário de R$ 200 mil
O Cade deverá abrir uma investigação para apurar se as firmas que disponibilizam os práticos para operar nos portos brasileiros são uma barreira que impede a criação de concorrentes. Em cada um dos portos (exceto em Santos), as empresas de navegação têm apenas uma opção para contratar esses profissionais, tendo de se submeter aos valores cobrados pelas firmas de praticagem. Íntegra para associados.
CNN Brasil: PPI desenvolveu ambiente para concessões e investimentos, dizem especialistas
Segundo o Ministério da Economia os investimentos do PPI, entre 2019 e 2022, em infraestrutura devem ser de R$ 1,3 trilhão, dos quais R$ 78 bilhões deverão ser investidos neste ano, aproximadamente 1% do PIB. A partir de 2016, ano em que foi estruturado o PPI, houve um suporte mais forte do BNDES, principalmente de avaliação técnica. O PPI deixa um legado que propicia um ambiente regulatório mais adequado para a captação de investimentos privados. E a realização dos leilões de concessão por parte do Ministério da Infraestrutura foi determinante para atrair investidores e potencializar os serviços de ativos importantes. Especialistas, no entanto, reclamam mais investimentos públicos para que os investimentos gerais correspondam a mais de 20% do PIB, algo que não é registrado desde 2014. Íntegra para associados.
Folha (p. a-24): Estradas concedidas são melhores e receberam R$ 240 bi em investimentos
Segundo estudo da Fundação Dom Cabral com registros da Polícia Rodoviária Federal entre 2018 e 2021, o risco de acidentes em rodovia sob gestão pública é quatro vezes maior do que em estrada concedida à iniciativa privada. Na média de todas as rodovias concedidas em pouco mais de duas décadas, os acidentes diminuíram 53% e as fatalidades, 67%. Outra pesquisa, da CNT, aponta que 74,2% das rodovias concedidas tinham avaliação ótima/boa em 2021. Nas estradas públicas, apenas 28,2%. Das 10 rodovias com melhor avaliação, 9 são concedidas; todas as 10 piores, públicas. Resultados como esses são explicados pela gigantesca diferença entre investimentos públicos e privados nas estradas brasileiras. Enquanto os aportes públicos afundaram nos últimos 25 anos, as concessionárias investiram R$ 240 bilhões nos 24 mil km de rodovias hoje concedidas –equivalentes a 11% do total de 213.453 km de estradas pavimentadas no Brasil. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
G1 Santos: Ministério da Infraestrutura abre consulta pública visando a revisão da área do Porto de Santos
A SNPTA/Minfra abriu consulta pública até o dia 1º de setembro para a revisão da área do Porto Organizado de Santos, considerando os desdobramentos das discussões em curso no âmbito do projeto de desestatização. A nota técnica que embasa o processo traz uma decisão que atende a uma reivindicação da Prefeitura de Santos. Qualquer alteração futura relativa a poligonais e a PDZs serão objeto de consulta pública prévia. Íntegra para associados.
Santa Portal, Portos e Navios e Comex do Brasil: Porto de Santos movimenta 95,5 milhões de toneladas até julho, alta de 7,3%
No acumulado dos sete primeiros meses do ano o Porto de Santos movimentou 95,5 milhões de toneladas, aumento de 7,3% ante o mesmo período de 2021. Em julho somou 14,5 milhões de toneladas movimentadas, 15,3% acima do mesmo período de 2021. As exportações atingiram 69,7 milhões de toneladas (+8,6%) e as importações 25,7 milhões de toneladas (+4,0%). O milho foi o destaque, totalizando 2,3 milhões de toneladas no mês (+104%) e 4,1 milhões de toneladas no acumulado do ano até julho (+132%). A carga conteinerizada cresceu dois dígitos (+10,9%) em julho, somando 440,7 mil TEU, e 2,8 milhões de TEU nos sete primeiros meses, aumento de 1,6%. Íntegra para associados: Santa Portal, Portos e Navios e Comex do Brasil.
Imprensa setorial:
BE News (p. 6): Fips: edital de chamamento público deve sair esta semana
A SPA pretende lançar nesta semana o edital de chamamento público para interessados em celebrar o contrato de cessão com para constituição e gestão da Fips. A data ainda foi definida. O TCU aprovou o modelo de cessão da ferrovia interna em 6 de julho. A Fips demandará investimentos de R$ 891 milhões a serem feitos nos primeiros cinco anos, com o objetivo de expandir a capacidade de carga transportada pelas ferrovias da MRS, Rumo e VLI que acessam o Porto de Santos. Atualmente, a capacidade ferroviária anual no complexo portuário está limitada a 50 milhões de toneladas, a projeção é que alcance 115 milhões de toneladas nos próximos cinco a 10 anos. Íntegra para associados.
Editorial do Portogente: Cluster portuário de águas profundas da Baixada Santista
A construção do Porto de Santos de águas profundas (off-shore) é uma condição determinante para participar do novo paradigma do comércio marítimo internacional. A inovação tecnológica, que agiliza e aumenta a escala da movimentação de mercadorias, impõe a operação de navios de maior porte e tecnológicos, na busca de produtividade. Entretanto, as atuais dimensões do principal porto brasileiro são insuficientes para atender a esse desafio. A solução dessas barreiras, para maior profundidade e expansão, já tem endereço: Ponta do Itaipu, em Praia Grande. Será um novo tempo da relação Porto&Cidade, na região metropolitana. Cabe também à Agência Metropolitana da Baixada Santista -AGEM planejar o cluster do Porto de Santos, estendendo a atividade produtiva e de distribuição física, com eficiência, por toda a extensão da sua atuação, na primeira região metropolitana brasileira. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Gigante de transporte CMA CGM vê abrandamento das taxas globais de frete
A CMA CGM declarou que, com a desaceleração dos fluxos de comércio de mercadorias no último trimestre, anunciada pela OMC, percebe uma queda generalizada nas taxas de embarque e um afrouxamento dos gargalos logísticos em algumas regiões. Isso pode levar ao fim de um período muito lucrativo para as empresas de navegação especializada em navios porta-contêineres, após dois anos de altas taxas e escassez de capacidade decorrentes da demanda reprimida dos consumidores durante a pandemia. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Portos preparam estratégias para nova era do 5G
O diretor-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, disse que a transformação digital está no centro do plano estratégico da companhia. “Essa tecnologia, pela qual as informações comerciais podem ser capturadas, permitem que a tomada de decisões baseada em dados impulsione a eficiência de toda a empresa, beneficiando os clientes e as próprias operações do porto”. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina ressaltou que a nova tecnologia abre portas para implementar soluções como IoT, sistemas de localização nas cargas e baixa em estoque automático, Big Data. O diretor da T2S, especializada em tecnologias para operações portuárias, Ricardo Pupo Larguesa, explica que as redes 5G privadas poderão substituir as de Wifi na operação portuária, com vantagens como menor latência – tempo que os dispositivos levam para trocar dados com as antenas – e o roaming, que envolve o processo de troca de antena, sendo muito mais eficiente e apropriado para veículos, como caminhões e empilhadeiras, circularem por grandes áreas. Íntegra para associados.
BE News (p. 4): Governo amplia período de concessão do Porto de Santos para 50 anos
O secretário Mário Povia afirmou que o período de contrato de concessão do Porto de Santos será alterado de 35 para 50 anos. “Essa foi uma demanda do próprio ministro [Marcelo Sampaio] após ele participar de alguns roadshows. Particularmente o de Madri, onde foi constatado que o setor, ao analisar uma concessão, não olha o período de prorrogação, mas sim do contrato”. Povia afirmou que não há definição de quanto isso altera o valuation do edital, nem se o período de concessão irá prever mais cinco anos de prorrogação do contrato. Sobre a revisão da poligonal do Porto de Santos, o secretário disse que o objetivo é ajustar alguns pontos de atenção e divergências dentro dessa poligonal que poderiam suscitar, de alguma forma, uma representação na corte de contas. “Uma audiência pública se presta exatamente para sabermos se estamos caminhando de maneira correta”. Íntegra para associados.
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