Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line e Valor On-line: Governo definirá rede de rodovias mais relevantes do País e poderá federalizar estradas regionais
O Ministério dos Transportes criou um grupo de trabalho que definirá a Rede Nacional de Integração (Rinter), um conjunto de rodovias consideradas as mais importantes do País. O grupo terá como foco revisar “normas e procedimentos que possam trazer celeridade e transparência ao processo de incorporação de rodovias”. Na prática, isso poderá levar a transferência da gestão de rodovias estaduais para o governo federal. A Rinter é prevista pela Lei 12.379/2011, mas ainda não há definição sobre quais rodovias devem compô-la. O GT terá prazo de duração de seis meses, prorrogável por mais três meses. Íntegra para associados: Estadão On-line e Valor On-line.
Valor Econômico: Commodities ganham espaço da indústria na exportação para América do Sul
As commodities agrícolas e extrativas ganharam mais espaço nas exportações brasileiras em 2023 não só para a China como também aos países vizinhos, o que mudou o perfil da pauta exportadora no ano. Juntos, petróleo, minério de ferro e soja tinham 8,5% das vendas para a América do Sul em 2019. No ano passado a fatia subiu para 15,6%. Somado ao milho, a participação foi de 9,3% a 17,5% no mesmo período de quatro anos. Há dez anos a fatia era de 12,1%. Dos quatro produtos, apenas o petróleo estava entre os dez mais vendidos pelo Brasil à região em 2019. Ao contrário das commodities, os automóveis (passageiros e mercadorias, partes e acessórios) perderam espaço nas exportações aos sul-americanos, de 18,5% em 2019 para 14,7% em 2023. Eles lideraram o ranking até 2020. Os dados são da Secex/Mdic. Íntegra para associados.
Estadão (Broadcast Agro): Países árabes recorrem ao Brasil para atender à demanda por produtos agropecuários
Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, o Brasil deve faturar neste ano 15% mais com a exportação de produtos agropecuários aos países da Liga Árabe, mesmo com a instabilidade política na região, que limita o crescimento de alguns países. Argélia, Marrocos e Iraque serão mercados-chave para a expansão, enquanto o consumo dos países do Golfo Pérsico tende a continuar sustentado. A recuperação econômica do Egito e a safra de açúcar do Brasil – principal produto comprado pelos árabes – são fatores que podem influenciar no resultado. Íntegra para associados.
InfoMoney: Reporto destrava investimentos bilionários e anima empresários — que querem mais
Muito comemorada por empresários do setor de portos, a renovação do Reporto por mais 5 anos tem o potencial de destravar bilhões em investimentos até o fim da sua vigência, em 2028. A estimativa é de uma redução de 20% a 30% no custo de importação de máquinas e equipamentos, a um impacto fiscal de aproximadamente R$ 2 bilhões por ano ao governo federal em renúncia de receitas. O governo Lula estima um custo de R$ 2 bilhões por ano com o Reporto. Até mesmo o ministro Fernando Haddad (PT), que tem perseverado na sua cruzada de acabar com diversos benefícios tributários no Brasil, defende a prorrogação. Ele disse que a medida “desonera investimento” e ressaltou que esta é, inclusive, “a espinha dorsal da reforma tributária”. “Não existe país que se desenvolva sem estímulo ao investimento e à exportação”. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos: Problemas como greve e condições climáticas atrasam navios e geram prejuízos no Porto de Santos
Um estudo do Cecafé mostra que os atrasos de porta-contêineres que transportam café No Porto de Santos atingiram 85% em janeiro deste ano, maior número registrado em 12 meses – desde que o levantamento começou -, resultando em altas despesas aos exportadores, que precisam pagar pelo tempo de armazenagem adicional. Eles dizem que o aspecto regulatório é fundamental para evitar cobranças indevidas aos exportadores, mas o principal problema envolve a infraestrutura portuária. Já a APS garante que a atracação de navios no Porto de Santos está normal: ‘Alterações de escalas de embarcações são naturais e não significam atrasos, uma vez que decorrem de diversos fatores: conveniência dos operadores marítimos e portuários, clima, desembaraço documental, dentre outras situações menos comuns’. Íntegra para associados.
Santa Portal e A Tribuna de Santos: Acordo de Cooperação Técnica é assinado para a construção do túnel entre Santos e Guarujá
Na sexta-feira (16), a APS o ACT para construção do Túnel Santos-Guarujá, firmado entre o MPor e a Secretaria de Parcerias em Investimentos do Governo do Estado de São Paulo. O acordo, que envolve a interveniência-anuência da Antaq e da Artesp, destaca a importância estratégica do Porto de Santos na cadeia logística brasileira, bem como sua relevância econômica para o estado e os municípios envolvidos. Ao apresentar o documento, o Secretário Alex Sandro Ávila ressaltou que ‘todas as medidas preparatórias realizadas pela APS antes da celebração do ACT serão recepcionadas e estudadas para eventual aproveitamento’, tais como atualização dos projetos, definição do traçado e contratação de empresa de consultoria para formatar a modelagem jurídica e econômica. Íntegra para associados: Santa Portal e A Tribuna de Santos.
A Tribuna de Santos (artigo do diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa): De Popa a Proa: Já pensou como seria o Brasil sem os TUPs?
Sem os terminais portuários privados US$ 154,2 bilhões deixariam de ser exportados. Isso significa que 51,3% da receita nacional com exportação por via marítima deixaria de existir, ou ficaria represada devido à impossibilidade de outros terminais lidarem com essa alta demanda. O Brasil perderia 95,7% (US$ 50 bilhões) das exportações de combustíveis minerais, como o petróleo, quase 86% (US$ 29,8 bilhões) das exportações de minérios, escórias e cinzas, 76,3% (US$ 10,7 bilhões) das exportações de ferro e aço, e quase 54% (US$ 4,2 bilhões) da celulose. Íntegra para associados.
G1 Santos: Grande incêndio atinge galpões no Centro de Santos, SP
Um incêndio de grandes proporções atinge galpões no Centro de Santos, nesta segunda-feira (19). Os locais eram utilizados para armazenar recolhidos da Receita Federal. Imagens obtidas pelo g1 mostram a grande quantidade de chamas e a fumaça subindo no local. O fogo ainda não foi controlado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não há informações de feridos. O incêndio começou por volta de 1h30, em galpões da Dínamo Inter-Agrícola. Pelo menos 10 viaturas do Corpo de Bombeiros de Santos, São Vicente e Cubatão estão no local. A CPFL Piratininga informa que equipes da concessionária apoiam o trabalho. Por segurança, a área foi isolada e um trecho da rede de distribuição que atende a região foi desligado. Íntegra para associados.
G1 (MA) e BE News (p. 4): Navio com mais de 220 metros encalha no canal que dá acesso a porto no Maranhão
O navio mercante Forte de São Felipe, de bandeira brasileira, encalhou na manhã de sábado (17), no canal de propriedade privada que dá acesso ao porto da Alumar, no litoral de São Luís. A informação é da Capitania dos Portos do Maranhão. O navio havia saído do Porto de Juruti, no Pará. Rebocadores trabalham para o desencalhe da embarcação. Íntegra para associados: G1 (MA) e BE News.
Imprensa setorial:
BE News (p. 4): Governo usará modelo de concessão do canal de Paranaguá em outros portos, diz Ávila
O secretário Alex Sandro Ávila afirmou que a concessão do canal de acesso do Porto de Paranaguá está em fase adiantada, com o Governo realizando o tratamento de todas as contribuições recebidas. Reiterou ainda que o modelo servirá de exemplo para estudos de concessões de canal em outros portos brasileiros. “Queremos aprimorá-lo, e estamos em uma esteira de fazer estudos para a gente avançar e fazer novas concessões de canal. Santos (SP), Rio Grande (RS) e Itajaí (SC) estão nessa lista. Paranaguá será exemplo base que vamos replicar-nos demais portos”, disse. Íntegra para associados.
Informativo dos Portos: Porto do Itaqui se consolida como quarto maior porto público do País
Segundo o Relatório de Desempenho Aquaviário 2023, da ANTAQ, o Porto do Itaqui consolidou-se como 4º maior Porto Público do Brasil, 1º do Arco Norte e 1º da região Norte/Nordeste, com uma movimentação de mais de 36 milhões de toneladas, crescimento de 8,22% em relação a 2022. Merece destaque o aumento de 14,08% na movimentação de graneis sólidos, totalizando 26,3 milhões de toneladas. O setor de graneis líquidos também registrou 8,3 milhões de toneladas movimentadas. Dentre os principais produtos destacam-se a soja, alcançando a marca de 13 milhões de toneladas, além do petróleo e seus derivados (8 milhões de t), milho (7 milhões de t), fertilizantes (4 milhões de t) e pasta de celulose (2 milhões de t). Íntegra para associados.
BE News (p. 5): Portonave investe R$ 1 bilhão para receber navios de 366 e 400 metros
O Portonave, em Santa Catarina, deu início a uma importante obra de infraestrutura, que visa aumentar ainda mais a competitividade do terminal, especializado na operação e movimentação de contêineres. Com o investimento de R$ 1 bilhão, o Portonave está realizando adequação dos seus berços visando receber navios maiores, tanto os de 366 metros quanto os de 400 metros. Atualmente, pode receber navios de até 350 metros, com capacidade de movimentação de até 11 mil TEU. As obras tiveram início em 8 de janeiro. Íntegra para associados.
BE News (p. 6): Podcast sobre mulheres portuárias estreia hoje na programação da TV BE News
Estreia nesta segunda-feira, dia 19, a mais nova atração da TV BE News o podcast Lendárias & Portuárias. A produção, com dez episódios, aborda questões que envolvem o universo de gênero no contexto portuário e, especialmente, fazem parte do cotidiano de mulheres que desempenham diferentes relações de trabalho em um setor imageticamente masculino. Idealizadora do projeto, a empreendedora Ludmilla Rossi apresenta o podcast. No primeiro episódio, ela conversa com Fabiana Almeida, primeira mulher no Porto de Santos (SP) a trabalhar como operadora de portêiner. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Canal do Panamá investirá mais em sustentabilidade
Em resposta à intensificação dos impactos das alterações climáticas, a Autoridade do Canal do Panamá informou uma mudança nas prioridades de investimento, sublinhando o compromisso de canalizar mais capital para iniciativas de sustentabilidade. Reservou US$ 8,5 bilhões para investimentos de capital nos próximos cinco anos, em grande parte para ações de descarbonização, ultrapassando o investimento feito na expansão inovadora anterior. Íntegra para associados.
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