Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Valor Econômico (Revista Logística): Movimentação de cargas nos portos é crescente
Segundo a Antaq, o setor portuário movimentou 1,303 bilhão de toneladas em 2023, maior volume registrado na série histórica e crescimento de 6,9% ante 2022. Já o segmento de contêineres teve recuo de 0,5%, devido à redução da demanda global. O Porto de Santos movimentou 173,3 milhões de toneladas, alta de 6% e em dezembro obteve delegação de suas competências. Trabalha para cuidar das licitações de seus próprios arrendamentos e conduzir obras com investimentos de R$ 7 bilhões. Anderson Pomini, presidente da APS, diz que a meta é dobrar a capacidade em granéis líquidos e licitar um novo terminal de granel sólido vegetal. Mas a principal novidade foi a decisão de não licitar mais o quarto terminal de contêineres. Ele calcula que o limite será atingido em 2030. Íntegra para associados.
Valor Econômico (Revista Logística): Cabotagem segue em marcha lenta
Os eventos climáticos que resultaram em estiagem no Amazonas e inundações em Santa Catarina comprometeram o desempenho da cabotagem em 2023. Segundo a Antaq, o segmento movimentou 290,1 milhões de toneladas, ligeira expansão de 1,6%, repetindo o fraco desempenho de 2022 (1,2%). Íntegra para associados.
Valor Econômico (Revista Logística): PPPs: recuperação a toda força
As licitações de grandes projetos de concessões e PPPs foram retomadas com força total em 2023. Dados da Radar PPP apontam que foram lançados 409 editais de licitação, entre projetos municipais, estaduais e da União, totalizando 206 novas PPPs e concessões assinadas. Segundo o índice iRadarPPP, criado para medir o estoque de investimento por meio de parcerias e concessões, o Brasil tem R$ 1,06 trilhão em projetos nessas modalidades que estão em andamento ou que devem ser aplicados em 30 anos, em média. Se forem considerados somente os que foram assinados em 2023, a cifra é de cerca de R$ 60 bilhões em investimento privado contratado. Íntegra para associados.
Valor Econômico (Revista Logística): Operadoras de logística investem na otimização de processos
A alta de demanda nos segmentos de alimentos, produtos de consumo e saúde impulsiona uma nova onda de investimentos das operadoras brasileiras de logística em 2024, com foco principalmente em big data, inteligência artificial e soluções eficientes de conectividade. Com mais de mil de empresas, cujo faturamento anual está próximo de R$ 200 bilhões, o mercado brasileiro de operadores logísticos contabiliza investimentos em várias áreas de negócios que ultrapassam R$ 18 bilhões ao ano. A queda das taxas de juros e melhores preços das commodities e dos combustíveis também alimentam a confiança do setor. Íntegra para associados.
Folha (Blog Sobre Trilhos): Ferrovias anunciam lucro recorde em meio a onda de investimentos no país
Concessionárias ferroviárias que atuam no país anunciaram recordes de receita em 2023, em meio a uma recente onda de investimentos que incluem novas locomotivas, vagões e a construção de um novo terminal de grãos. Obras para escoar fertilizantes na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a construção de uma ferrovia em Mato Grosso e a ampliação da capacidade no litoral paulista também estão entre os investimentos ferroviários privados feitos no Brasil no decorrer do ano passado. Íntegra para associados.
O Globo: O que é debênture e o que muda para o investidor com o decreto que cria nova modalidade de infraestrutura
Ontem o governo federal publicou um decreto que regulamenta as chamadas debêntures de infraestrutura. Em vez de oferecer benefício tributário ao investidor pessoa física, concede vantagens fiscais para os emissores. A nova regra, cuja publicação era esperada desde fevereiro, dividiu opiniões. Para alguns especialistas, a promessa de atrair mais investimentos para o setor e de facilitar novas emissões pode não ocorrer como o esperado. Para outros, pode movimentar o mercado de dívida do país. Íntegra para associados.
Folha (Financial Times), Estadão On-line e CNN Brasil: Montadoras se preparam para efeitos do colapso de ponte em Baltimore
As montadoras estão se preparando para meses de vendas mais baixas após redirecionarem seus envios de Baltimore para outros portos após o colapso da ponte Francis Scott Key, enquanto as seguradoras alertam sobre reivindicações de bilhões de dólares decorrentes do desastre. Os fabricantes de automóveis já estão desviando entregas e exportações para outros locais após o fechamento do porto de Baltimore, que é o maior terminal de manuseio de carros nos EUA e utilizado por quase todas as principais empresas do setor. No entanto, as montadoras esperam que outros gargalos levem a atrasos em portos como Charleston, Nova Jersey e Nova York, devido ao aumento do tráfego e uma potencial escassez de manipuladores de veículos no cais. Íntegra para associados: Folha, Estadão e CNN Brasil.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos: Porto sem Papel é avanço, mas não resolve
O Porto sem Papel terá dados importantes a serem apresentados na próxima reunião do Comitê de Facilitação (FAL), órgão ligado à Organização Marítima Internacional (IMO), que irá tratar no início do próximo mês, em Londres, das questões relacionadas com a facilitação do tráfego marítimo internacional. Com o programa, navios que antes demoravam cerca de 20 dias atracados nos portos, em 2023 tiveram uma redução para sete dias. “Este ano, em comparação com o ano anterior, o tempo médio é de 4 dias”, afirma o secretário Alex Sandro de Ávila. Para 2024 está prevista a integração do PSP com o Portal do Comércio Exterior e a aplicação de inteligência artificial nos processos. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos (impresso, p. A-7): Marinha utiliza blindados em operação da GLO em Guarujá
A Marinha deslocou ao menos seis veículos blindados para a comunidade Prainha, em Guarujá, para atuar contra o crime organizado na Margem Esquerda do Porto de Santos. A região é conhecida como um ponto estratégico da principal facção criminosa do País que atua no tráfico de drogas, principalmente enviando cocaína ao exterior. Segundo a Marinha, a ação faz parte de uma missão da GLO iniciada em novembro do ano passado. Íntegra para associados.
G1 Santos: Sem ponte e sinuoso: saiba como é ‘manobrar’ navios no maior Porto da América do Sul
O Porto de Santos, o maior da América do Sul, tem extensão de 24,6 km, largura média de 220 metros – entre as margens de Santos e Guarujá – e algumas curvas. Esses dados, junto às características do canal de navegação, fazem com que as manobras no cais santista tenham um alto nível de dificuldade. Diferentemente do Porto de Baltimore, nos EUA, onde um cargueiro bateu na coluna de uma ponte e a fez colapsar, em Santos não há estruturas semelhantes no trajeto navegado pelas embarcações. E mais uma vez se comprova o acerto da decisão em favor do túnel Santos-Guarujá, segundo o prático e comandante da reserva da Marinha de Guerra, Carlo Alberto de Souza Filho. “Temos uma média de 35 manobras por dia e o nosso recorde é 61 manobras em 24h. É um porto muito movimentado e requer um gerenciamento de risco e uma coordenação de manobras muito grande”. Íntegra para associados.
NSC Total: Porto de SC é líder em cargas siderúrgicas entre terminais públicos
Ao movimentar 3,6 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos em 2023, o Porto de São Francisco manteve a liderança entre os terminais públicos do país e alcançou o terceiro lugar nesse ranking quando são considerados também portos privados. Obteve um aumento de 11% no desembarque destes produtos siderúrgicos com relação ao ano anterior. Do total movimentado em 2023, quase 2 milhões de toneladas foram de bobinas de aço. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Portos e Mercados: Concessão de canais de acesso: Paranaguá e Rio Grande serão os primeiros a serem cedidos à iniciativa privada
Durante o Sul Export realizado em Camboriú nesta semana, debatedores pregaram cautela quanto ao modelo de concessão dos canais de acessos, principalmente os de Paranaguá e de Rio Grande, que, respectivamente, serão os primeiros a serem concedidos à iniciava privada, conforme divulgado pelo Governo Federal. A diretora-executiva da Praticagem do Brasil, Jacqueline Wendpap, alertou que no caso de Paranaguá não há clareza sobre as responsabilidades no caso de um acidente ambiental e, se isso ficar sob os cuidados do concessionário, de que forma ele será recompensado. Ela acredita que é necessário amadurecer o projeto e repensar se o melhor caminho para a gestão do serviço de dragagem dos canais de acesso será repassá-la, através de concessões, para a iniciativa privada. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Codeba assina convênio com Unesco para desenvolver programas socioambientais
A Unesco, a Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, e a Codeba assinarão um convênio de cooperação técnica para implementar programas de impacto socioambiental em comunidades do entorno dos portos de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias. A proposta é sistematizar estudos das vulnerabilidades e necessidades ambientais, sociais e do patrimônio cultural desses portos, com focos em cada uma dessas áreas. A iniciativa terá foco na elaboração de projetos de coesão social, abrangendo economia criativa e inovação tecnológica. Íntegra para associados.
Agência iNFRA (artigo do doutor em Direito do Estado pela USP e sócio de Justen, Pereira, Oliveira e Talamini Advogados, Rafael Wallbach Schwind, e da especialista em Direito Administrativo e sócia de Justen, Pereira, Oliveira e Talamini Advogados, Stella Farfus Santos): A (nova) resolução 112 da ANTAQ e a cobrança de armazenagem adicional de cargas
Entrará em vigor no dia 1º de abril de 2024 a Resolução 112 da ANTAQ, que estabelece critérios para identificação do agente responsável pela armazenagem adicional de carga nas instalações portuárias. É resultado do Acórdão 94/2024, proferido na 560ª reunião ordinária de diretoria da agência. Antes da Resolução 112, havia previsões que atribuíam a responsabilidade pelo pagamento dos valores adicionais ao agente que “deu causa” ao evento. Entretanto, sempre houve muita litigiosidade em torno do assunto. A grande inovação da Resolução 112 consiste na alteração do modo como se trata o problema. Sua nova forma de abordagem do problema (risco da atividade) tem a virtude de ser mais objetiva do que a anterior (fundada no nexo causal). Entretanto, sua aplicação deve se dar com cautela para que não haja a violação de direitos constitucionais. Íntegra para associados.
Jornalista, se você deseja mais informações sobre a ABTRA e o setor portuário no Brasil, entre em contato com a nossa equipe. (13) 2105-7300 | comunicacao@abtra.org.br
Entre em contato conosco©Todos os Direitos Reservados - ABTRA 2024