A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada
G1: Governo leiloa trecho sul da BR-101/SC nesta sexta – É o primeiro leilão de concessão do PPI de 2010 e tende a ser um termômetro do apetite dos investidores e da atratividade dos ativos que estão sendo oferecidos pelo governo federal à iniciativa privada. O Ministério da Infraestrutura prevê investimentos da ordem de R$ 7,37 bilhões ao longo do período de 30 anos de concessão. O leilão da BR-101/SC deverá ser o último a seguir a modelagem atual, pela qual é declarado vencedor da concessão o grupo que oferece a menor tarifa de pedágio. A partir dos próximos, a disputa terá um modelo híbrido, que prevê também o pagamento de outorga, de modo a garantir que o consórcio vencedor realize todos os investimentos previstos.
Valor Online: Investimento federal em transporte recua 2 décadas – Levantamento da CNI mostra que a parcela do orçamento do Ministério da Infraestrutura destinada aos investimentos é de R$ 7,9 bilhões. Em 2012, o ponto mais alto da série, foram R$ 35,6 bilhões. Para contornar a falta de recursos, o ministro Tarcísio de Freitas tem articulado com parlamentares para que apresentem emendas ao Orçamento, direcionando mais recursos para a pasta. Para 2020, são R$ 2,3 bilhões. No total, contando os recursos do Orçamento, das emendas e os restos a pagar, o ministério terá R$ 12,2 bilhões para investir este ano, segundo o ministério. Ainda assim, o montante é baixo diante da necessidade.
Valor Online: STF mantém renovação antecipada de concessão – O Supremo ontem negou pedido de liminar para derrubar a lei que embasa o programa de renovação antecipada de ferrovias do Ministério da Infraestrutura. O resultado atende ao objetivo do governo, que prevê injeção de R$ 30 bilhões em ferrovias que já pediram a renovação antecipada dos contratos, como a Malha Paulista, a Estrada de Ferro Vitória-Minas e a Ferrovia MRS Logística.
Terra (reproduz matéria da BBC Brasil): Década perdida: por que, mesmo com juro baixo e dólar alto, a indústria brasileira continua em recessão? – No acumulado entre 2011 e 2019, a queda na produção industrial é de quase 15%. Mais da metade de tudo o que o Brasil vende para fora são produtos básicos — 52% em 2019. Outros 12,6% são semimanufaturados e 34,5%, manufaturados. Em contrapartida, o setor tem importado cada vez mais. Mas para parte da indústria, o dólar mais caro representa aumento de custos. A moeda americana afeta direta ou indiretamente os preços de cerca de 80% da matéria-prima utilizada na linha de produção. Por outro lado, o “câmbio um pouco depreciado é bom”, segundo alguns produtores, porque onera os produtos importados. Além disso, o nível elevado de incerteza dentro e fora do país faz as empresas manterem os projetos de investimento na gaveta.
Exame Online: G20 se reúne para tratar impacto do coronavírus — mortes chegam a 2.247 – A epidemia seguirá puxando para baixo a economia global por semanas ou até meses. O fim de semana será de discussões sobre o seu impacto econômico, numa reunião de ministros das finanças do G20, na Arábia Saudita. Está cada dia mais claro que países com estreita relação comercial com a China devem ser as maiores vítimas. Singapura e Japão estão à beira da recessão, e a Coreia do Sul anunciou que suas exportações para a China despencaram em fevereiro.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos: Governo quer implantar novo PDZ ainda neste semestre – O secretário Diogo Piloni presidiu a reunião do Consad da SPA, ontem, em Santos. Quanto à revisão do PDZ do Porto de Santos, que vem sendo criticada por empresários e sindicalistas, Piloni destacou que a equipe está definindo a alocação e a vocação de áreas no porto, e considera natural que alguns interesses não sejam atendidos. A SPA informou ter realizado mais de 30 reuniões setoriais para discutir o plano e que um dos pleitos atendidos é a destinação de dois berços de atracação para operadores de cais público.
Imprensa segmentada:
Portos e Navios: FGV: Brasil pode perder 15% da exportação à China com trégua com EUA e coronavírus – Boletim Icomex/Ibre/FGV aponta que a epidemia, junto com o impacto do acordo no conflito comercial entre China e Estados Unidos, fará cair os preços das commodities para os próximos meses e recuo nos volumes importados pela China. Mas a projeção de perda é ainda preliminar, pois ainda não se sabe quanto tempo irá demorar para se garantir o controle da epidemia. A perspectiva de crescimento chinês este ano é de 5% a 6%.
Informativo dos Portos: Obras de dragagem e de melhorias do cais acostável ampliarão capacidade operacional do porto do Recife – A assinatura de dois termos de compromisso, no final de 2019, entre o governo do estado e a União prevê a execução das obras de dragagem do cais acostável já em abril de 2020 e finalização em junho, e também a melhoria e adequação da infraestrutura operacional dos cais do Porto com início em maio e conclusão em dezembro deste ano. O Porto do Recife acompanhou o Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e voltou a crescer em 2019. O crescimento chegou aos 15%, totalizando uma movimentação de 1.412.426 toneladas de cargas. Este ano, prevê aumento nos desembarques de malte de cevada e barrilha e a atração de novas cargas como minério de ferro extraído de uma jazida no sertão pernambucano.
Portos e Navios: Praticagem-SP pede mudança de protocolo da Anvisa sobre Coronavírus – A praticagem do estado de São Paulo alertou sobre o risco de o prático vir a se tornar vetor de transmissão da doença, porque é o primeiro profissional a embarcar em navio para realizar a manobra de entrada no porto. Explica que a não inclusão dessa fase operacional do navio nas medidas sanitaristas e de saúde da agência pode colocar em risco a saúde do prático.
Portogente: Inteligência artificial, cibersegurança e design de engenharia concentrarão investimentos em 2020 – Pesquisa realizada pela Aveva com 1.240 executivos ao redor do mundo mostra que as tecnologias que fornecem dados preditivos para análise de grandes volumes de informação estão no foco dos investimentos que as empresas farão este ano em busca de transformação digital. Inteligência Artificial foi citada por 75% dos entrevistados, seguida por Realidade Aumentada (64%); Realidade Virtual ou Mista (60%) e Processamento de Big Data (59%).
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