A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.
Estadão On-line (ontem): Transporte aéreo perde espaço nas exportações e importações no Brasil – Estudo da CNI mostra que o porcentual transportado por aviões passou de 18,7% em 2000 para 11,1% em 2018. Nos Estados Unidos, essa fatia é de 27,5%. Na União Europeia, salta para 33 1%. É reflexo do aumento nas exportações de produtos básicos, exportados principalmente por via marítima, mas também do recuo na venda de bens industriais. O valor médio de cada quilo exportado pelo modal aéreo é de US$ 9,4, enquanto no marítimo essa cifra cai para US$ 0,3 e, no rodoviário, US$ 2,2.
Editorial do Estadão (ontem): A volta dos investimentos em São Paulo – Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo, realizada pela Fundação Seade, estima que, em 2019, os investimentos na economia paulista alcançaram R$ 100,1 bilhões, praticamente o mesmo valor observado em 2015, e 80% superior ao ano anterior (R$ 55,7 bilhões). O setor que mais recebeu investimentos foi o de infraestrutura (R$ 53,4 bilhões), com destaque para eletricidade e gás, transporte aéreo e telecomunicações. Os investimentos industriais somaram R$ 29,2 bilhões, dos quais mais de 75% foram destinados para os ramos automotivo (R$ 14,8 bilhões) e de celulose e papel (R$ 7,5 bilhões).
Valor Econômico: PIB cresceu 1,1% em 2019 – Média das estimativas aponta que a economia cresceu 1,1%, após expansão de 1,3% em 2017 e em 2018. Desastre de Brumadinho, guerra comercial entre EUA e China, incertezas ao longo da tramitação da reforma da Previdência e recessão na Argentina têm sido apontados como razões para o crescimento pífio no ano passado. Mas, depois de um terceiro trimestre em que a economia andou mais que o esperado, estimava-se uma aceleração no quarto final, mas os resultados ruins da indústria, do varejo e dos serviços no fim do ano reafirmaram a frustração com o ritmo da atividade.
Estadão On-line – Coluna do Affonso Celso Pastore – ex-presidente do Banco Central e sócio da A.C. Pastore & Associados (ontem): Infraestrutura, entre acertos e erros – Preocupa a pressão para que seja criado um fundo com os recursos vindos das outorgas, que ficariam fora do teto de gastos, sendo destinado integralmente aos investimentos em infraestrutura. Uma exceção puxa outra, e sua aprovação seria um golpe mortal na expectativa de cumprimento do teto de gastos, o que acarretaria sensível elevação da taxa real de juros de longo prazo, abortando a sequência de ações que vêm criando um ambiente favorável para os investimentos em infraestrutura.
Estadão On-line (reproduz matéria do The New York Times ontem), O Globo e Valor Econômico (reproduz matéria do Financial Times): Portos de todo o mundo sentem a ‘parada’ chinesa – Há mais volume ocioso nos cargueiros de hoje do que durante a crise financeira global de 2008, de acordo com a Alphaliner. Algumas docas na China estão lotadas de contêineres de carga ou minério de ferro. Armazéns transbordam com mercadorias que não podem ser exportadas por falta de caminhões. Cresce o risco de a epidemia levar economia global à recessão. A OCDE reduziu a previsão de crescimento para 2020 em 0,5 ponto percentual, passando a projetar uma expansão de 2,4% para o PIB global. Para o Brasil, a previsão foi mantida em1,7%.
Imprensa regional:
G1 PR (sábado): Receita Federal apreende 103 kg de cocaína em contêiner carregado de açúcar no Porto de Paranaguá – De acordo com a Receita Federal, a droga com destino ao porto de Roterdã, estava escondida dentro de quatro malas em um contêiner carregado de açúcar ensacado e foi encontrada no sábado (29) após o contêiner ser reescaneado antes da carga embarcar no navio.
Imprensa segmentada:
Portos e Navios – Artigo do advogado e despachante aduaneiro Fabio Leonardi Bezerra: Pacificação de demurrage – O tema chegou ao seu limite no Brasil, pelo menos no STJ e com a implantação do novo Código Comercial, que definitivamente irão colocar regras para sua permissão e cobrança.
Agência iNFRA: Morosidade e falta de qualidade em estatais leva a perda de investimentos no setor portuário – Relatório parcial do SeinfraPortoFerrovia do TCU, comparando terminais em portos públicos com TUPs, aponta que a burocracia estatal está emperrando o desenvolvimento do setor e fazendo as empresas optarem por construir seus próprios terminais. O trabalho foi apresentado há duas semanas. O relator é o ministro Bruno Dantas.
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