A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.
Revista Época On-line (Coluna Guilherme Amado) e Editorial do Portogente: Caso Marimex em Santos expõe Secretaria de Portos – MP do Trabalho investiga risco de demissões no Porto de Santos, o que governo nega – O MPT oficiou a SPA, pedindo explicações sobre o risco de demissão em massa de funcionários da concessionária Marimex em virtude da decisão de o Ministério da Infraestrutura não renovar o arrendamento para a construção de um ramal ferroviário na área. Segundo a pasta, a Marimex já foi oficiada para firmar um contrato de transição, válido por até 180 dias, podendo ser assinados outros instrumentos até o início das obras do ramal ferroviário e a destinação de parte da área à movimentação de granéis sólidos.
O Globo: Governo dá aval para revisão de contratos de estradas e aeroportos, o que pode incluir até alta de tarifas – O reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos será avaliado separadamente pela respectiva agência reguladora e poderá incluir até reajuste de tarifas cobradas dos usuários. Será permitido aumentar o período de concessão, reduzir a obrigação de investimentos, alterar os valores de outorga e até mesmo subir o valor das tarifas. Em abril, os voos domésticos transportaram 94% menos passageiros do que em igual período do ano passado, segundo a Anac. Nas rodovias concedidas, o tráfego no mês passado foi 44% inferior a 2019. Segundo a secretária Natália Marcassa, não será permitido ampliar o prazo dos contratos de concessão que estão no fim.
Valor Econômico: Sem solução no Rio, setor de trilhos busca apoio federal – Com o enfraquecimento das discussões entre o governo do Rio e a Assembleia Legislativa sobre o socorro às empresas de transporte público, as concessionárias dos sistemas de trilhos do Rio buscam aporte do governo federal para evitar o colapso dos serviços. Empresas como o MetrôRio, a Supervia e VLT Carioca não possuem muita margem para reduzir custos em meio à crise. A queda de receita tarifária no setor desde o início da crise gerada pela pandemia alcança R$ 173 milhões.
Portal Uol (reproduz matéria da Bloomberg): Menor volume de exportações a granel afeta lucro de armadores – Navios que transportam commodities secas a granel encontram dificuldades para obter lucro devido ao duplo impacto da menor demanda sazonal por cargas e da pandemia de Covid-19, que afeta o comércio e a atividade industrial global.
Estadão e Reuters (ontem à tarde): China vive desafios comerciais sem precedentes, diz ministro do Comércio – De acordo com o ministro do Comércio Zhong Shan, nos quatro meses iniciais de 2020, as exportações chinesas caíram 9% em comparação com um ano antes, enquanto importações recuaram 5,9%. A expectativa é de que as exportações devem piorar nos próximos meses, quando efeitos da recessão causada pela pandemia aparecerem em outras partes do mundo. O país teme falta de soja por causa do aumento da covid-19 no Brasil. “Existe possibilidade de um colapso no fornecimento. Por exemplo, um porto de origem ou destino pode fechar”, disse um trader sênior de um dos maiores processadores de alimentos da China.
Estadão: Para presidente do Fed, PIB dos EUA encolherá ‘facilmente’ de 20% a 30% – Os dados mostram que 30 milhões de empregos foram destruídos no último trimestre, após o fechamento de empresas em meio à crise da covid-19. Mas embora o desemprego possa alcançar um pico de 20% a 25%, um nível nunca visto desde a década de 1930, o banco estima que haja um crescimento positivo no terceiro trimestre. O Fed reduziu a taxa de referência para emprestar dinheiro e injetou bilhões de dólares no sistema financeiro e em programas destinados a apoiar pequenas e médias empresas e governos estaduais e locais.
Estadão – Blog do Fausto Macedo – Artigo do presidente executivo da Abratec, Sergio Salomão (sexta-feira): O Cade e o avanço dos portos – A nova sinalização técnica do Cade sobre a legalidade da cobrança do SSE “joga luz a uma discussão que passa a ser embasada em evidências concretas sobre parâmetros e limites de um serviço que assegura o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de arrendamento e de adesão de todos os terminais de contêineres brasileiros”.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (sábado): Porto de Santos tem três novos arrendatários – BTP, Santos Brasil e Set Port vão explorar de forma temporária três áreas no cais do Saboó, que estavam sem uso desde que foram devolvidos pelos antigos arrendatários, o Terminal Marítimo do Valongo e a Rodrimar. Os contratos foram assinados na semana passada e renderão R$ 1,2 milhão, por mês, à SPA. As três empresas poderão explorar as áreas por 180 dias ou até que se concluam os respectivos processos licitatórios para arrendamentos de longo prazo.
G1 Santos (sexta à noite) e A Tribuna de Santos (sábado): Navio de cruzeiros atracado em Santos, SP, é liberado de quarentena – O navio MSC Seaview foi liberado do isolamento na sexta-feira (15). Três embarcações permanecem em quarentena no porto. O navio de cargas Bárbara segue até 16 de maio. O cargueiro MSC Giselle permanecerá em isolamento até 23 de maio. O navio de contêineres Log-in Jatobá seguirá isolado até 26 de maio.
Diário do Nordeste (sábado): Porto de Fortaleza projeta expansão em 2020, sem competir com Pecém – Em webinar promovido pelo Forum Nacional Brasil Export na sexta-feira (15), a presidente da CDC, Mayhara Chaves, declarou que, apesar da retração da atividade econômica, a movimentação no Porto do Mucuripe em 2020 deverá apresentar crescimento. Até agora registrou queda na movimentação de algumas cargas, como os combustíveis, mas outros tipos como o trigo tiveram aumento exponencial, o que fez com que a administração da empresa revisasse a previsão para o ano.
G1 PE (sábado): Navio fica de quarentena no Porto de Suape após tripulante ter diagnóstico de Covid-19 – Um navio de bandeira brasileira permanece em quarentena em Suape depois que um dos 26 tripulantes teve confirmação para a Covid-19, na sexta-feira (15). O paciente, de 46 anos, está sendo medicado dentro da embarcação, com quadro de saúde estável, de acordo com a Anvisa. Esse é o segundo navio a ser retido em Pernambuco, desde o início da pandemia. O primeiro foi o cruzeiro Silver Shadow, que ficou 14 dias de quarentena no Porto do Recife depois que um turista canadense de 79 anos teve confirmação para a doença.
Imprensa segmentada:
Editorial do Portogente: Caso Marimex em Santos expõe Secretaria de Portos – A medida cautelar impetrada pelo Settaport junto ao TCU reverteu a desmobilização do terminal de contêineres operado pela Marimex, no Porto de Santos, alegando ameaça a 1.300 empregos diretos. Tal fato expõe e sugere a apuração de responsabilidade da SNPTA/ Ministério da Infraestrutura. O contrato da Marimex não foi renovado para dar lugar a uma nova pera ferroviária, para a qual, segundo a medida cautelar, não foram apresentados estudos que comprovassem a sua vantagem econômica e a viabilidade técnica.
Portos e Navios (reproduz release da ANTAQ): TCU considera cumprida pela Antaq determinação sobre contabilidade regulatória – O Acórdão 1089/2020, publicado pelo TCU em 6 de maio, diz que, após analisar as providências tomadas pela Antaq, considera cumpridas as determinações em relação ao encaminhamento à Corte de Contas das ações relativas à contabilidade regulatória.
Portos e Navios: Ministério da Infraestrutura publica portaria que regulamenta procedimentos para autorização de TUPs – A Portaria 1.064, publicada na quinta-feira (14), estabelece os procedimentos para a outorga de autorização de instalações portuárias e gestão de contratos de adesão. Para especialistas, a nova regra pode trazer segurança jurídica para contratos nos TUPs.
Comex do Brasil: Comércio no pós-pandemia terá a China fortíssima e “único país capaz de participar de tudo”, diz AEB – Segundo o presidente da AEB, José Augusto de Castro, a China é o único país em condições de abastecer o mundo e seguirá fortíssima no cenário pós-pandemia, com os Estados Unidos e a Europa ainda procurando amenizar os efeitos da crise. A China está “agredindo comercialmente os outros países, com uma política de preços baixíssimos e difícil de se enfrentar”.
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