A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.
Isto É On-line (reproduziu ontem à noite matéria do Estadão Conteúdo): Governo prevê quase R$ 60 bi de investimento em leilões já agendados
O governo federal prevê também que, com os leilões que ainda não têm data definida para ocorrer, o valor subirá para R$ 443,8 bilhões, envolvendo 129 ativos, segundo números divulgados ontem (16) pelo PPI. Entre os leilões já programados para abril estão o da sexta rodada de concessões aeroportuárias, os da operação da BR-153/080/414, o arrendamento de novos terminais portuários, a concessão da Fiol e dois leilões de transmissão de energia.
O Globo: De olho na expansão do agronegócio, Rio quer ter polo de fertilizantes no Porto do Açu
A nova lei do gás e o aumento de produção previsto para a próxima década com o pré-sal são vistos como ponto de virada para a indústria de fertilizantes. No Rio, já há esforços para transformar o Porto do Açu num polo do setor. O empreendimento da Prumo Logística deve receber uma fábrica de fertilizantes. Em paralelo, o governo implementa mudanças na cobrança de ICMS desses artigos para ampliar a competitividade da produção nacional.
Estadão On-line e Correio Braziliense On-line (ontem à tarde): Alexandre de Moraes suspende projeto da Ferrogrão e redução de floresta protegida no Pará
A decisão do relator deverá ser levada ao plenário virtual do STF a partir do dia 19/03, quando os demais ministros decidirão se a confirmarão ou não. A interpretação de Moraes é que o traçado da ferrovia cortaria a unidade de conservação federal Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, provocando danos ao meio ambiente, o que não deveria ser tratado por meio de uma medida provisória.
Valor Econômico – Artigo do economista, Cláudio R. Frischtak: Dinheiro novo, erros velhos
Em 2019, conforme reportado pelo TCU, havia 14.403 obras paralisadas, ou 37,5% das 38.412 obras financiadas pelo governo federal, além do que grandes projetos têm apresentado gastos em excesso e atrasos consideráveis, a exemplo das ferrovias Norte Sul, Transnordestina e Fiol. Agora o Brasil está na antevéspera de insistir no erro com a Ferrogrão, uma ferrovia de 976 km de extensão, entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), com prazo de concessão de 69 anos. O projeto – abraçado pelo governo – está em análise no TCU. Há dois problemas inescapáveis com a Ferrogrão: os números submetidos ao TCU não devem se verificar; e o projeto tem um impacto muito adverso no âmbito sócio-ambiental, particularmente em termos de potencial de desmatamento. Por outro lado, há um grande número de projetos de infraestrutura logística viáveis e que melhoram materialmente as condições de transporte do agronegócio no Centro-Oeste. A Ferrogrão não parece ser um deles.
Correio Braziliense On-line (reproduziu ontem à tarde matéria da Agência Estado): Exportação do agronegócio cresce 2,8% em fevereiro para US$ 6,5 bi
Dados da CNA apontam que, no primeiro bimestre, as vendas externas atingiram US$ 12,1 bilhões. O principal produto da pauta exportadora do agronegócio brasileiro no mês passado foi a soja em grãos, com participação de 17,5% na receita total e valor de US$ 1,1 bilhão, embora tenha apresentado queda de 33,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, reflexo no atraso da colheita em virtude do alto volume de chuvas, que provocou impacto negativo nos embarques em fevereiro.
Folha On-line (ontem à noite): Frete sobe, mas saída pelo Norte ganha força e reduz custos
A melhora no ritmo de colheita da soja e a elevação do valor do diesel esquentaram os preços do frete nas últimas semanas nas regiões produtoras de grãos. Segundo a Conab, o escoamento de grãos de Mato Grosso para exportação já é maior pelos portos do Arco Norte do que pelos do Sudeste e do Sul. As novas opções trazem ganho para o produtor, reduzem tempo para exportadores e geram a necessidade de maiores investimentos, principalmente pela iniciativa privada.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (página A-8): Porto recebe trens com 120 vagões
O Porto de Santos receberá diariamente trens com 120 vagões carregados com até 11,5 mil toneladas de soja, graças a um novo modelo de operação adotado pela Rumo para transportar a carga desde Rondonópolis. Por dia, sete locomotivas devem partir em direção ao porto. De acordo com a concessionária, a iniciativa traz um ganho de 50% na capacidade em relação às composições usadas anteriormente.
Diário do Litoral: Baixada Santista terá plano inédito de destinação de áreas da União
A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) pretende lançar em abril um plano de negócios para a Baixada Santista para contemplar a destinação de suas áreas na região e resolver problemas históricos de habitação, portuários e de ocupações irregulares. O compromisso foi firmado ontem (16) pelo Secretário Nacional de Coordenação e Governança do SPU, coronel Mauro Filho, em reunião por videoconferência convocada pela deputada Rosana Valle. Segundo a deputada, um dos problemas considerados mais graves é a falta de estacionamento para os caminhões no Porto de Santos.
Imprensa segmentada:
Portos e Navios: Antaq realiza audiência pública sobre padronização de serviços dos terminais de contêineres
A Antaq realizará amanhã (18), a partir das 15h, a audiência pública virtual nº 4/202, sobre a proposta de norma de padronização da estrutura de serviços básicos prestados pelos terminais de contêineres. A audiência será transmitida por meio do link: https://youtu.be/iQwpKlJeuWw
Portos e Navios: SPA nega que tenha ocultado informações sobre o PDZ
Entidades estudam ingressar com uma ação para obter acesso aos estudos ambientais de implantação do PDZ do Porto de Santos. Alegam que, embora em posse dos estudos ambientais, a SPA ainda não tornou disponíveis tais documentos. A companhia afirmou que houve equívoco na divulgação dessas informações por parte da Comissão e que o PDZ foi amplamente divulgado. O confronto com a Autoridade Portuária aflorou na última semana, após Audiência Pública realizada pela Câmara Municipal para debater a “Segurança ambiental do Porto e Cidade”.
Portos e Navios: Tokarski alerta para necessidade de amadurecimento do modelo de transição da Codesa
Segundo o diretor a Antaq, ontem, na videoconferência sobre Movimentação Portuária realizada pela ABTP, é importante tomar cuidado com o processo de transição, sobretudo no que se refere aos contratos vigentes na companhia. Tokarski pontuou a necessidade de se refletir junto à sociedade se o modelo proposto para a Codesa é realmente o mais adequado. A maior preocupação é com a insegurança jurídica que esse modelo pode oferecer aos contratos vigentes.
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