Prezados senhores, bom dia.
Confiram os destaques de hoje, de interesse do setor, na imprensa de alcance nacional:
Folha (editorial): Avanços concedidos
No cenário atual de agravamento da crise sanitária e incerteza econômica e política, a infraestrutura segue como uma das poucas áreas com progresso palpável. O programa de concessões na área visa leiloar cem ativos até 2022 e obter R$ 260 bilhões em investimentos. Na semana passada foi cumprida mais uma etapa desse cronograma, com a concessão de 22 aeroportos, cinco terminais portuários e o trecho ferroviário que pretende ligar o porto de Ilhéus à Norte-Sul, objeto de preocupações ambientais. Os certames renderam R$ 3,5 bilhões em outorgas para os cofres da União e contrataram investimentos de R$ 10 bilhões.
Estadão (ontem): Portos amazônicos vão desbancar os do restante do País no transporte de grãos
Os terminais do ‘Arco Norte’ já respondem por 50% do escoamento da produção de soja e milho e vão superar volume dos portos das regiões Sudeste e Sul este ano, já que a média de avanço anual tem sido de 4%. A construção da Ferrogrão ligando o Mato Grosso ao Pará é vista pelos produtores como o passo crucial para ampliação do escoamento por esses portos. O projeto enfrenta resistências por causa de impactos ambientais e dentro do próprio setor ferroviário. Outra matéria do Estadão acrescenta que mais de R$ 5,2 bilhões foram injetados por empresas de logística, produtores, tradings e outros empresários que decidiram apostar suas fichas no tabuleiro do escoamento nacional, em 60 projetos de infraestrutura portuária na região desde 2014. A cifra é conservadora, porque alguns empreendimentos não detalham seus investimentos.
Valor Econômico: Santos Brasil já estuda novos leilões
Com a conquista de três terminais de combustíveis em Itaqui (MA) na última sexta-feira (9), a operadora portuária estreia no mercado logístico de combustíveis e também se prepara para a licitação de ao menos outros dois terminais de combustíveis no Porto de Santos. Os projetos estão em análise pelo TCU e o relatório está prestes a ser votado pelo plenário.
Estadão (Blog do Fausto Macedo, artigo do advogado Ricardo Fenelon, ex-diretor da Anac): Leilão da 6ª rodada de aeroportos e a evolução dos contratos e do modelo
No leilão da última quarta-feira (7), 22 aeroportos foram arrematados por surpreendentes R$ 3,3 bilhões, especialmente se considerarmos que o setor aéreo mundial vive a maior crise de sua história em razão da pandemia. Havia dúvidas se os operadores iriam participar, mas ao final houve a participação de pelo menos seis importantes operadores internacionais ou nacionais, como ADP, AENA, CCR, Inframérica, Socicam e VINCI.
Folha: Reforma tributária trava no Brasil, enquanto avança nos Estados Unidos
O plano do ministro Paulo Guedes vai no sentido contrário da proposta do presidente Joe Biden de aumentar a carga sobre empresas: a ideia do ministro, ainda não formalizada, prevê um corte de impostos sobre empregadores, com aumento da tributação apenas sobre a distribuição de dividendos, hoje isenta. Membros da equipe econômica reconhecem internamente que o tema pode ficar travado mais tempo, com chance de o mandato do presidente Bolsonaro terminar com poucos avanços na área.
Valor: Governo lança projeto em parceria com a OCDE para acirrar concorrência na aviação e portos
O governo lançou na última quinta-feira (8) um projeto para aprimorar a concorrência nos setores portuário e de aviação civil. A situação nesses setores será avaliada por técnicos da OCDE, com base em padrões estabelecidos pelo seu Guia para Avaliação da Concorrência (Competition Assessment Toolkit). O secretário especial de Relacionamento Externo da Casa Civil, Marcelo Barros Gomes, explicou que a convergência das normas e práticas do país para os padrões internacionais vai garantir a retirada de barreiras para a competição interna e a entrada no mercado brasileiro.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (impresso): ‘Arco Norte’ é destino de 50% dos grãos
Dados da Antaq apontam que, em 2010, a movimentação desses portos respondia por 23% da produção nacional de soja e milho. Em 2015, tinha saltado para 31% até atingir 50% no ano passado. A maior parte dos grãos é exportada para a Ásia e Europa. Na última década, além dos pesados aportes da iniciativa privada, o governo federal deu condições razoáveis de trafegabilidade à BR-163, do Mato Grosso até o Pará, onde passou a se ligar com a hidrovia do rio Tapajós, e à BR-364, que segue até Rondônia, para se conectar à hidrovia do Rio Madeira.
Imprensa setorial:
Informativo dos Portos: Porto de Paranaguá prevê investir quase R$ 1 bilhão visando Nova Ferroeste
A maior parte da produção que passará pelo ramal ferroviário de 1.285 quilômetros, idealizado para ter ponto inicial em Maracaju, no Mato Grosso do Sul, vai desembocar no Porto de Paranaguá. A expectativa, de acordo com os técnicos responsáveis pela elaboração dos estudos de traçado e demanda, é que nova ligação férrea seja capaz de transportar 35 milhões de toneladas por ano, 74% das cargas para exportação.
Portos e Navios: Governo espera ofertar até 7 áreas portuárias no leilão de julho
O secretário Diogo Piloni disse que o número dependerá das aprovações dos editais no TCU, que já estão em estágios avançados. Entre os projetos que devem gerar grande concorrência estão as áreas STS-08 e STS-08A, no Porto de Santos, com investimentos previstos em R$ 1,6 bilhão. Ele acredita que o governo deve realizar mais duas rodadas de arrendamentos ainda em 2021, além da desestatização da Codesa.
Portogente : Condomínios Logísticos crescem e agregam produtividade
Os condomínios logísticos constituem parcerias inovadoras em rede e agregadoras de valor. Aperfeiçoados pelas novas tecnologias de informação e novos modelos de negócio conectado às grandes redes das empresas logísticas, essa estratégia permite a rápida expansão para novos mercados. No Brasil, ela é eficaz também para suprir fragilidades da cadeia de suprimentos em fases do trajeto entre produtor e consumidor.
Portogente: Como a logística 4.0 pode agregar valor ao seu negócio?
Inteligência Artificial, Big Data, Internet das Coisas, Cloud Computing, entre outras ferramentas e soluções tecnológicas de ponta, estão revolucionando a área logística, com ganho de eficiência por meio de processos automatizados, rápidos, inteligentes e conectados.Com a logística 4.0, é possível monitorar cada uma das etapas da cadeia logística, desde a armazenagem até a entrega da carga, em tempo real. Neste contexto, o planejamento da operação é eficaz, evitando perdas e reduzindo custos desnecessários.
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