Prezados senhores, bom dia.
Confiram os destaques de hoje, de interesse do setor, na imprensa de alcance nacional:
Folha Online: Autoridade portuária recebe propostas para construção de túnel entre Santos e Guarujá
A Autoridade portuária de Santos abriu chamamento público para receber estudos sobre o traçado do túnel. O processo pode durar até quatro meses. Defensores dizem que o melhor modelo para viabilizar o projeto é uma PPP e que a obra poderia ser iniciada ainda em 2021. Já a autoridade portuária trabalha com a perspectiva de incluir o túnel no processo de privatização do porto, o que daria preferência para uma concessão patrocinada, modelo em que os responsáveis pelos investimentos receberiam uma contraprestação para viabilizar o projeto. O leilão pode ocorrer em 2022. O projeto de túnel não tem ligação com a ponte entre Santos e Guarujá.
UOL Economia: Privatizações geram emprego neste ano, como diz governo? Analistas duvidam
As concessões à iniciativa privada de aeroportos, portos e ferrovia realizadas na semana passada mostram que existe interesse de investidores em colocar dinheiro no Brasil em projetos de longo prazo, apesar da crise econômica e das incertezas políticas. Segundo economistas, esses negócios vão atrair investimentos e são capazes de gerar empregos. Mas não neste ano. O impacto positivo desses projetos na economia só deve ocorrer a partir de 2022. Além disso, o volume de capital que o Brasil precisa injetar em transportes e logística é muito superior ao que esses leilões vão gerar.
Valor Econômico: Perda de grãos segue expressiva no Brasil
Pesquisa da EsalqLog mostra que, em 2020, as perdas chegaram a R$ 3,2 bilhões no caso da soja e a R$ 1,3 bilhão no do milho, apesar dos investimentos em rodovias e no transporte multimodal de grãos. São perdas físicas nos transportes rodoviário, multimodal ferroviário, multimodal hidroviário, armazenagem, portos e transporte rural das fazendas aos armazéns. O volume de perdas têm crescido desde 2010, em linha com o aumento da produção, mas, em termos relativos, há estabilidade, com percentuais de 1,17% a 1,25% ao ano.
Exame : Como o agronegócio brasileiro irá se reinventar nos próximos dez anos
Apesar do contexto econômico e social da pandemia, o agronegócio superou as expectativas no último ano. Está passando por uma revolução para se preparar para o futuro, o que envolve aprimorar a gestão e investir em novas tecnologias e políticas ambiental, social e governança. Para 2030, o Ministério da Agricultura projeta um cenário com quase 370 milhões de toneladas de produção de grãos, o principal motor da agricultura brasileira. Esse avanço virá, sobretudo, do aumento da produtividade média, de 3% ao ano (percentual que se mantém consistente desde os anos 1970).
Estadão: (artigo da COO da eCOMEX – NSI, Cláudia Oliveira): América Latina: saiba quais são as previsões para o comércio exterior em 2021
Segundo o Balanço da CEPAL, a região da América Latina e Caribe apresentou contração de -7,7% no ano de 2020. No entanto, para 2021, é esperado que ocorra uma taxa de crescimento positiva, de 3,7%. Ações pós-pandemia direcionadas para a infraestrutura de logística e transporte assumem um papel determinante, com destaque para o suporte de ferramentas tecnológicas que simbolizam o protagonismo da inovação. Mudanças no rumo à desburocratização e políticas institucionalizadas devem se consolidar como alternativas plausíveis para um futuro cada vez mais alinhado com o que entendemos de transformação digital.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (impresso, ontem): Decreto facilita investimento portuário
Publicado na edição de ontem do DOU, o Decreto 10.672 regulamenta a Lei 14.047/2020, que moderniza a gestão de contratos no setor, e corrige distorções da Lei 12.815. As entidades atuantes no setor, dentre elas a ABTRA, comemoraram a publicação da nova norma. O presidente da ABTRA, Bayard Umbuzeiro Filho, lembrou que ela facilita os investimentos nos portos e ampliando a segurança jurídica e novas oportunidades de negócio.
A Tribuna de Santos (impresso): MP apura regramentos do PDZ
O Ministério Público do Estado de SP iniciou um procedimento preparatório de inquérito civil, instado pela denúncia do Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de SP (Settaport), para apurar possíveis incompatibilidades entre o PDZ do Porto de Santos e as normas de direito ambiental e urbanístico da cidade, considerando a intensificação da movimentação de fertilizantes em Outeirinhos e Paquetá.
A Tribuna de Santos (impresso, reproduz matéria do Estadão Conteúdo): Canal de Suez quer indenização de US$ 916 mi
O navio Ever Given, que bloqueou o Canal de Suez por quase uma semana, prossegue parado na hidrovia, porque as autoridades do canal buscam uma indenização de US$ 916 milhões contra o proprietário japonês da embarcação.
Imprensa setorial:
Portogente: Preocupação com modelo único para desestatização da Codesa
O presidente da ATP, Murillo Barbosa, demonstrou, em seminário realizado pela Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, de Portugal, em conjunto com a Unisul e a UFSC nesta semana, grande preocupação com a definição de um modelo único para a desestatização da Codesa e seus desdobramentos nos outros processos de desestatização, já que o modelo poderia servir de referência para os demais portos brasileiros. Defende que sejam preservadas as particularidades dos portos e que, no processo de desestatização, sejam adotados modelos distintos para o Porto de Vitória e para a Barra do Riacho.
Portos e Navios: BR do Mar: Senado anexa carta contra abertura de afretamento a petroleiros estrangeiros
A mesa diretora do Senado acolheu uma carta de representantes de estaleiros solicitando a alteração ou retirada de dispositivos do PL 4.199 (BR do Mar) considerados prejudiciais à indústria naval brasileira. A principal reivindicação é que as regras de afretamento do PL não contemplem embarcações estrangeiras destinadas ao transporte de petróleo e derivados e ao transporte de gases nesse modal. O texto tramita em regime de urgência constitucional no Senado e, caso não seja votado até o próximo dia 23, passará a trancar a pauta.
Mundo e Negócio: Muito além de ‘desatolar’ navios: o que o setor de dragagem faz?
O conceito de ‘dragagem’ ganhou popularidade no caso recente do navio entalado no Canal de Suez. Mas, o setor de dragagem está longe de representar somente uma alternativa para esse tipo de emergência. O segmento é responsável por garantir a ‘limpeza’ dos locais para onde os navios vão para embarcar ou desembarcar. Não é simples: o Porto de Santos, que movimenta 40% dos contêineres no Brasil, recebe 1 metro de sedimentos por ano. Um centímetro já faria diferença em relação à capacidade de carga e descarga nos portos: aumentando o calado nessa medida, é possível carregar de 112 a 115 contêineres a mais por navio, segundo Cláudio Loureiro de Souza, diretor do Centronave.
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