Veja os dados divulgados pelo MDIC, que apontou superávit comercial do Brasil
O superávit da balança comercial em fevereiro foi o maior para esses meses do ano desde o início da série histórica, que teve início em 1989, segundo o Ministério do Desenvolvimento. A diferença entre exportações e importações foi de US$ 3,043 bilhões. No mesmo período do ano passado, a balança havia registrado déficit de US$ 2,840 bilhões. Além de US$ 3,043 bilhões. No mesmo período do ano passado, a balança havia registrado déficit de US$ 2,840 bilhões.
Além de ter registrado o primeiro crescimento das vendas externas em 17 meses, as compras do exterior continuaram caindo, como efeito do real desvalorizado e as importações tiveram queda de 34,6% na média diária e fecharam o mês em US$ 10,305 bilhões. Houve recuo de 26,9% nas quantidades importadas e de 10,6% nos preços. Houve uma economia, por exemplo, de US$ 1 bilhão com a compra de petróleo e derivados.
Exportações
Em uma inversão do movimento que atingia a balança comercial há 17 meses, as exportações brasileiras cresceram pela primeira vez em fevereiro, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Os embarques tiveram aumento de 4,6% na comparação anual, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A última ocasião em que as vendas haviam registrado expansão — de apenas 0,1% — foi em agosto de 2014.
O diretor do departamento de estatística e apoio à exportação do ministério, Herlon Brandão, chamou atenção para o bom desempenho dos produtos manufaturados em fevereiro. As vendas pelo conceito de média diária aumentaram 7,9% sobre igual mês do ano passado. A participação dos manufaturados no total das exportações subiu de 40,3% para 41,5% nos últimos 12 meses.
Um dos destaques, segundo Brandão, foi a indústria automotiva. Foram embarcadas 51 mil unidades de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. Isso representa uma expansão de 85%. As vendas para a Argentina e para o México mais do que dobraram no primeiro bimestre.
“O próprio setor já declarou que tem sido favorecido pelo câmbio”, disse Brandão. Ele destacou ainda o efeito positivo da renovação de acordos bilaterais do Brasil com os argentinos e mexicanos.
Os bens agrícolas também deram uma contribuição importante para o resultado. Em fevereiro, houve embarques de dois milhões de toneladas de soja e cinco milhões de toneladas de milho. “Não é muito quando se compara com o pico da safra, mas é um ótimo desempenho para essa época do ano”.
As exportações alcançaram US$ 13,348 bilhões no mês passado. Foi o primeiro avanço para meses de fevereiro desde 2012. Houve recuo de 19% nos preços das vendas brasileiras, o que é explicado pelo tombo nas cotações internacionais do petróleo e do minério de ferro, afirma Brandão. Essa queda foi mais do que compensada, porém, pelo crescimento de 30,7% das quantidades exportadas.
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