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Instituto de Estudos Empresariais (IEE) – Índice de Liberdade Econômica 2016

O estudo relaciona a forte conexão entre a prosperidade e a liberdade econômica, com dados que envolvem gestão pública, livre comércio e estado de direito. O trabalho desse ano destaca que os países com altos níveis de liberdade econômica obtêm desempenho superior aos outros em áreas como saúde, crescimento econômico, educação e redução da pobreza.

 

O Brasil ocupa a 122º posição da lista, liderada por Hong Kong, que se manteve no topo do ranking. Assim, o País caiu quatro posições em relação ao Índice do ano passado, quando ocupava a 118ª posição. O Índice de Liberdade Econômica de 2016 é a 22ª edição da Heritage Foundation em conjunto com The Wall Street Journal. Desde 2007, o Brasil tem perdido a sua posição em liberdade econômica. Entre os fatores que geram esta queda estão a extensa presença do Estado e a pesada interferência na economia, que continua a limitar o desenvolvimento; a corrupção sistêmica e a fraca proteção aos direitos de propriedade; a alta carga tributária e o enfraquecimento do Estado de Direito.

 

Regionalmente, o Brasil está em 21º lugar entre 29 países. Seu escore é de 56,5 pontos. De acordo com o índice, a limitada experiência do Brasil em reformas orientadas para o mercado desequilibra as áreas de liberdade econômica. A presença do Estado é extensa em setores como energia e serviços financeiros. O legado de décadas de planejamento central e de interferência estatal na atividade econômica continua, e o enfraquecido Estado de Direito solapa o progresso econômico. Na classificação geral, Hong Kong lidera o índice de 186 países, seguido por Cingapura, com 87,8 pontos. O escore médio mundial é de 60,7 pontos, o maior registro nestes 22 anos de história do índice.

 

A mensuração ocorre baseada no escore agregado em que cada um dos 186 países do índice é classificado como “livre”, com escores combinados de 80 pontos ou mais; “maioria livre”, atingindo de 70 a 79,9 pontos; “moderadamente livre”, países que ficam entre 60 e 69,9 pontos; “maioria não-livre”, com escore de 50 a 59,9 ou “reprimido”, abaixo de 50 pontos. De acordo com o presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Ricardo Heller, “a liberdade econômica se traduz em prosperidade. Para se atingir ampla liberdade, é necessário reconhecer o indivíduo como centro das atenções da sociedade”. A responsável técnica pela divulgação do estudo no Brasil é a pesquisadora em políticas públicas e associada honorária do IEE, Margaret Tse.

 

O relatório demonstra a conexão entre oportunidade econômica e prosperidade, pesquisando e analisando políticas econômicas dos países ao redor do mundo. Por mais de 20 anos, o índice sempre apresentou uma análise profunda em formato claro com análise individual de cada país. O índice avalia 186 países em 4 grandes áreas da liberdade econômica: estado de direito, eficiência regulatória, limitação de governo e mercados livres. No total são 10 categorias de liberdade no cálculo do índice:  direitos de propriedade, corrupção de governo, liberdade fiscal, tamanho de governo, liberdade empresarial, liberdade trabalhista, liberdade monetária, liberdade de comércio, liberdade de investimento, liberdade financeira.

 

Fonte: Instituto de Estudos Empresariais

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