Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line, Correio Braziliense On-line e Valor Econômico: Exportações superam importações em US$ 8,15 bilhões em abril
Os dados divulgados ontem pela Secex/ME mostram que o valor das exportações e importações avançou impulsionado por alta de preços enquanto os volumes comercializados caíram nas duas pontas. O movimento que deve se estender até o fim do ano. OMC e FMI já revisaram para baixo suas expectativas para o crescimento do PIB mundial e do comércio internacional em 2022. Os efeitos de pressão de preços da guerra entre Rússia e Ucrânia devem ser intensificados com o impacto dos lockdowns na China. As exportações de US$ 28,902 bilhões foram recorde para o mês na série histórica da balança comercial brasileira. Embora o valor tenha crescido 35,7%, houve queda de 8% no volume de bens exportados, enquanto os preços aumentaram 19,9% na mesma comparação. Já as importações de US$ 20,754 bilhões cresceram 35,7% em relação a abril do ano passado, com aumento de preço de 34,4% e redução de 6,9% no volume das compras do exterior. Íntegra para associados: Estadão, Correio e Valor.
Folha On-line (Vaivém das Commodities): Gasto com importação de adubo sobe 147% no ano, e venda de trigo cresce 315%
A balança comercial do agronegócio apresenta dois pontos de destaques neste ano. Um deles são as exportações recordes de trigo, que somam 2,36 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre, um volume 315% superior ao de janeiro a abril do ano passado. O outro são as importações de fertilizantes. Apesar do cenário desfavorável para as negociações internacionais com esses insumos, o Brasil importou no quadrimestre 11,2 milhões de toneladas, 6,5% a mais do que em igual período anterior, mas os gastos dispararam: R$ 32,5 bilhões para a compra de adubos, um volume financeiro 147% superior ao de 2021. Íntegra para associados.
Isto É Dinheiro: Infraestrutura na lama
O Brasil tem ficado para trás sob qualquer base de comparação internacional em investimentos no setor. Estudo recente da Abdib revela que entre 1980 e 2019, o País investiu 49 vezes o volume de 1979. No mesmo período, considerando outras nações emergentes, o multiplicador foi de 249 na Índia; 202 na Coreia do Sul; e 66 na África do Sul. Mesmo os Estados Unidos, que entraram no século 20 com boa parte de sua infraestrutura desenhada, investiu 81 vezes o valor de 1979 entre 1980 e 2019. O orçamento brasileiro previsto para este ano representa, segundo as contas da entidade, 25% do que foi há 15 anos. Segundo a FGV, os recorrentes cortes nos investimentos que começaram em 2015 fizeram com que os gastos com infraestrutura somassem míseros 0,1% do PIB, contra média de 0,5% da última década. Na cartilha geral da gestão de recursos, endossada por economistas e pelo governo, qualquer valor inferior a 0,5% tem caráter paliativo. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
Santa Portal e Informativo dos Portos (artigo do presidente da ABTRA, Bayard Freitas Umbuzeiro Filho): STS-10: Por que a pressa na licitação?
O Porto de Santos somou 38,7 milhões de toneladas movimentadas no primeiro trimestre, alta de 9,6% na comparação com os três primeiros meses de 2021. Destaque para a soja, para o fertilizante. Mas e a comemoração sobre a movimentação de contêineres? A demanda não estava bombando muito mais do que prevista no PDZ? Um dos argumentos para acelerar a licitação do STS-10 não era que essa curva estaria acelerando além do previsto? Só que os dados reais, publicados pela SPA, apontam 1,16 milhão de TEU movimentados, queda de 3,4% em relação ao primeiro trimestre de 2021. Será que foi por causa da guerra na Ucrânia, do lockdown na China, da falta de contêineres no mundo, do aumento abusivo nos valores dos fretes marítimos? O fato é que o número veio baixo. Se for nesse ritmo, fecharemos o ano com 4,64 milhões de TEU, contra 4,8 milhões de TEU em 2021. Se chegar a empatar com 2021 vai ser bom. Nós, empresários retroportuários, torcemos por isso, já que o fluxo de contêineres no porto é o que garante o sucesso da nossa atividade. E para que o ambiente concorrencial seja preservado, permitindo a existência das empresas independentes. Íntegra para associados: Santa Portal e Informativo dos Portos.
Tribuna de Itapoá: Porto Itapoá investe em novos equipamentos mais modernos
O Porto Itapoá adquiriu duas novas empilhadeiras Reach Stacker que serão empregadas nas operações no pátio do Terminal. O objetivo é potencializar o atendimento entre navio e o pátio, complementando as operações com o RTG, um guindaste móvel, usados em operações dentro de portos para movimentar e empilhar os contêineres. As novas aquisições vão reduzir o tempo das operações e dar suporte para movimentos específicos, como de cargas especiais padrão break bulk. Íntegra para associados.
G1 (SC): Força da correnteza arrebenta cabos de navio atracado no Porto de Itajaí
Ontem de manhã a força da correnteza estourou as amarras do navio Kiwi Arrow, atracado no Porto de Itajaí. A embarcação panamenha precisou ser contida por rebocadores até que os cabos fossem ajustados. Um ciclone extratropical influencia o tempo em Santa Catarina desde segunda-feira (2). O mau tempo levou a Marinha a interromper o canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes. Ainda não há previsão de liberação. Íntegra para associados.
Jornal Portuário: Bracell pretende ampliar a proteção da biodiversidade na Bahia
A Bracell assinou, na quarta-feira (4), com a Secretaria de Meio Ambiente da Bahia um termo de cooperação mútua para executar ações conjuntas voltadas à proteção da biodiversidade em Unidades de Conservação de Mata Atlântica no estado e à salvaguarda do patrimônio natural. O acordo tem validade inicial de cinco anos e poderá ser prorrogado. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
BE News (p. 4, 5 e 6) e A Tribuna de Santos (p. a-8): Antaq utilizará estudo sobre crise logística na análise concorrencial do STS10, revela diretora
Segundo a diretora da Antaq, Flávia Takafashi, os trabalhos do grupo de estudo da Antaq que analisa os impactos da crise logística do setor de contêineres vão subsidiar a análise concorrencial do órgão para a licitação do STS 10 do Porto de Santos e a concessão do Porto de Itajaí, que passam pela questão da verticalização de contêineres. O relatório do estudo deverá ser entregue até o fim de junho. Flavia disse que em um dos questionários feitos com usuários e terminais surgiu a tendência dos armadores de preferir que os atrasos e omissões aconteçam em portos não verticalizados. “Mas ainda não podemos cravar. Os números realmente vão dizer se é somente uma percepção, ou se de fato é o que acontece”. Íntegra para associados: BE News e A Tribuna.
Portos e Navios: Estudos ajudarão a dimensionar novos comboios entre Rio Amazonas e Vila do Conde
A Cargill e a Hidrovias do Brasil concluíram estudos de hidrografia e hidrologia da região conhecida como ‘Estreitos’, que são rios sem nascente nem foz e utilizados para navegação de grandes comboios de granéis sólidos vegetais entre o rio Amazonas e o complexo portuário de Vila do Conde, provenientes das estações de transbordo de carga (ETCs) de Miritituba/Itaituba, no Pará. A expectativa é que as empresas possam dimensionar novos comboios e operações mais eficientes, contribuindo para o incremento da segurança da navegação e da prevenção da poluição hídrica. Íntegra para associados.
Agência iNFRA: Desestatizações de Santos, São Sebastião e Itajaí devem ser enviadas ao TCU neste mês, diz Minfra
O diretor Fábio Lavor informou que projetos de desestatização dos portos de Santos e São Sebastião, em São Paulo, e de Itajaí, em Santa Catarina, devem ser enviados ao TCU ainda neste mês. No caso de Santos, o processo tinha ido para audiência pública com divergências técnicas entre os estudos apresentados pelo BNDES e a avaliação do grupo técnico da Antaq. Essas características tendem a fazer com que o processo acabe levando essas disputas para o órgão de controle. Quando ocorreram situações semelhantes em processos anteriores, a análise da corte de contas acabou se alongando. Íntegra para associados.
Agência iNFRA: SEAE, do Ministério da Economia, sugere mais restrições no leilão do STS10, em Santos
A SEAE (Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade) do Ministério da Economia, que avalia problemas concorrenciais para o governo, divulgou ontem à noite o seu parecer, dentro do processo de Audiência Pública 6/2022 da Antaq, defendendo que o leilão do STS-10 tenha ainda mais restrições que as previstas pelo MinFRA na proposta de edital relativas à não permissão para que a MSC e a Maersk, que controlam o terminal da BTP, possam entrar na disputa em consórcio. O trabalho indica que alguns pontos relevantes não foram analisados e outros estão em desacordo com avaliações concorrenciais. E conclui: “Não vale a pena correr riscos concorrenciais, mesmo moderados, após a licitação, com o objetivo de elevar a concorrência durante o leilão do STS 10.” Íntegra para associados.
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