Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line: Governo Bolsonaro corre para leiloar Porto de Itajaí e rodovias
O Minfra tenta tirar do papel o leilão de concessão do Porto de Itajaí (SC) e lançar os editais para a licitação de dois lotes de rodovias no Paraná. O planejamento ainda conta com sete arrendamentos portuários previstos para 2022, nos portos de Maceió, Porto Alegre, Fortaleza e Vila do Conde. O leilão da BR-381, conhecida como “rodovia da morte”, em Minas, tem poucas chances de avançar neste ano, pois ainda não foi julgado pelo plenário do TCU. O mesmo acontece com a proposta de privatização do Porto de Santos. Por outro lado, a pasta reafirmou que pretende bater o martelo sobre a concessão do Porto de Itajaí. A ideia é realizar o leilão em dezembro e atrair com o projeto investimentos na ordem de R$ 2,8 bilhões. Íntegra para associados.
Editorial do Estadão: Mais concessões para as estradas
O pouco tempo que resta ao governo Bolsonaro e a tensão que marcou a campanha do segundo turno e turvou o ambiente político, social e econômico tornam pouco provável que novos projetos de concessão de rodovias por meio de leilões se tornem realidade ainda neste ano. Há, porém, um conjunto expressivo de rodovias sob controle federal ou estadual que pode ser concedido à iniciativa privada a partir de 2023, e duplicar os trechos sob gestão particular. Aos 26 mil quilômetros de rodovias concedidas até agora poderão se somar outros 27 mil quilômetros nos próximos seis anos, com investimentos estimados em quase R$ 140 bilhões. Íntegra para associados.
O Globo On-line (Blog Lauro Jardim): Após derrota, governo corre para destravar nomeações em agências reguladoras
Quatro nomes estão sob análise na Casa Civil para serem indicados a duas diretorias da ANTT e outras duas da Antaq. Se aprovados, Felipe Fernandes Queiroz e Lucas Asfor Rocha Lima devem ter seus nomes enviados ao Senado para sabatina às diretorias da ANTT e Caio Cesar Farias Leôncio e Alber Furtado de Vasconcelos Neto seguem para as vagas da Antaq. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Acordo com OCDE pode depender de decisão da equipe de transição de Lula
A OCDE mantém expectativa de o Brasil assinar ainda no governo Bolsonaro o acordo de adesão aos Códigos de Liberalização de Movimentos de Capital e de Transações Invisíveis, que são obrigatórios para o país aspirar ser sócio da entidade. Mas com a eleição de Lula, a avaliação em círculos internacionais é de que para a filiação surge uma facilidade na área ambiental. Por outro lado, há cautela do futuro governo sobre os códigos de liberalização de movimentos de capital e de operações intangíveis da OCDE. Eles levam a uma liberalização gradual do fluxo financeiro internacional e à liberalização de transações que não envolvem bens e a prestação de serviços de forma transfronteiriça. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos e BE News (p. 4): Entidades dizem o que esperam do novo governo
Renovação Reporto até 2025, volta do CAP com poder deliberativo, desestatização dos portos, gestão técnica na Antaq e na SNPTA, revisão de regras laborais, qualificação dos trabalhadores e maior protagonismo dos portos no governo federal são algumas das demandas das entidades representantes do setor ao presidente eleito Lula nos próximos quatro anos. O diretor-executivo da ABTRA, Angelino Caputo, aponta que, com o novo governo, o processo de desestatização da gestão do Porto de Santos “não está totalmente maduro e merece uma análise mais aprofundada, como ficou claro no próprio evento promovido pelo TCU na semana passada. Por outro lado, a suspensão desse projeto, a princípio, seria negativa para os nossos associados, que enxergam como positiva a concessão do Porto à iniciativa privada. Porém, acreditamos que ainda é prematuro opinar sem conhecermos a proposta do novo governo”. Ainda segundo Angelino, as licitações dos terminais STS-10 e STS-53 têm ocupado a pauta do setor e estão mais próximas de serem concretizadas, tanto que desde o início a ABTRA vem contribuindo com dados e análises técnicas para preservar o ambiente concorrencial no Porto. Íntegra para associados: A Tribuna e BE News.
A Tribuna de Santos (p. b-5): Equipe de transição já foi acionada
Trabalhadores portuários já enviaram pleitos à equipe de transição de governo. Alguns deles, como o fortalecimento do CAP, são comuns com os empresários, mas a desestatização da gestão do Porto de Santos e a mudança na legislação laboral são pontos de divergência. O presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, defende a manutenção da autoridade portuária pública e a dragagem para a iniciativa privada, além da manutenção das regras laborais. Íntegra para associados.
Santa Portal: Campanha de simulação de manobras garante entrada segura no Porto de Santos
O presidente da Praticagem de São Paulo, Bruno Tavares, manobrou um navio 366 metros de comprimento e 14,5m de calado, na simulação realizada no Tanque de Provas Numérico (TPN), da Politécnica/USP, na quinta-feira (03), em São Paulo. ‘Essas manobras simuladas vão servir de base para que a Autoridade Marítima possa ajustar o calado de 14,20m para 14,50m para os navios até 366m. Sair da largura atual de 48,5m de comprimento para 51m ou 52m traz um deslocamento de massa grande. ‘Estamos fazendo a simulação dentro dos requisitos de segurança exigidos: ‘Número de práticos, local de embarque, desembarque, velocidade para passar ao longo dos diversos berços de atracação e evitar a interação hidrodinâmica com os outros navios atracados. Tudo é levado em conta para manobrar com tranquilidade no porto, mesclando segurança com produtividade’. Íntegra para associados.
Paraná Cooperativo e Informativo dos Portos: Porto de Paranaguá registra alta de 102% nas exportações pelo corredor leste em outubro
A exportação de grãos e farelo pelo Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá em outubro subiu para 1.551.466 toneladas, um aumento de 102,6% ante o mesmo mês do ano passado, mesmo com quase 12 dias de paralisação, por conta da chuva. No ano passado, nos dez meses, foram 14.816.811 toneladas de granéis sólidos vegetais embarcados. Neste ano, subiu para 15.913.067 toneladas. Íntegra para associados: Paraná Cooperativo e Informativo dos Portos.
Jornal do Commercio (PE) e BE News (p. 7): Suape completa 44 anos de história com previsão de atrair R$ 42,6 milhões em investimentos e gerar 20 mil empregos
O Complexo de Suape é a um só tempo porto e indústria. Polo de atração de investimentos industriais e ativo logístico de Pernambuco. Hoje comemora 44 anos de sua instalação, mirando o futuro: vai receber R$ 42,6 milhões em investimentos e gerar 21.790 empregos até 2027. Conta com 224 empresas instaladas e uma movimentação de cargas projetada em mais de 24 milhões de toneladas para este ano. Na sexta-feira (4), o governo do Estado anunciou a retomada das obras de dragagem no porto, paralisadas desde 2013. Íntegra para associados: Jornal do Commercio e BE News.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: Codern pede R$ 41 à bancada do RN
Na sexta-feira (4), a Codern pleiteou à bancada estadual 16 milhões recursos das emendas impositivas, dos quais R$ para cobrir aditivo de obras em andamento no Terminal Salineiro de Areia Branca. Outros R$ 25 milhões são para obras de melhoria na infraestrutura no Porto de Natal. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Localfrio investe cerca de R$ 50 milhões em novo centro de distribuição em Itajaí
A Localfrio está investindo R$ 50 milhões em um novo centro de distribuição em Itajaí. Será o segundo CD da companhia no município, que agora contabiliza mais de 10 mil m2 disponíveis na região. A companhia acredita que o novo terminal atinja 100% de sua capacidade de armazenamento no primeiro semestre de 2023. O CD deve incrementar em 20% o faturamento da Localfrio em Santa Catarina. A estimativa é de que importadores e indústria sejam os maiores usuários desse tipo de armazém. Íntegra para associados.
Jornal Portuário (CNN Brasil): Maersk enxerga uma possível recessão global iminente que deve reduzir demanda de contêineres entre 2% e 4% em 2022
A Maersk alerta que uma recessão global iminente deve reduzir a demanda de contêineres entre 2% e 4% em 2022, com “muitas nuvens escuras no horizonte”. As ações da Maersk, vistas no mercado como um barômetro da saúde da economia devido à exposição da empresa à movimentação de mercadorias ao redor do mundo, caíram quase 6%. Embora a Maersk tenha obtido lucros recordes no último trimestre devido a “taxas de frete substancialmente mais altas”, as taxas começaram a cair no final do período “devido ao enfraquecimento da demanda dos clientes, juntamente com os mercados começando a se normalizar com menos interrupções na cadeia de suprimentos” e menos congestionamento. Além disso, os volumes de frete marítimo caíram, um sinal de que o consumidor não está gastando tanto quanto nos últimos anos e que muitos clientes têm estoque demais. Íntegra para associados.
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