Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Isto É Dinheiro: Tarcísio Freitas desata o nó para privatizar os portos brasileiros e coloca Santos na mira
Com experiência no DNIT e na Secretaria do PPI nos governos Dilma e Temer, Tarcísio simplificou, no comando da pasta de Infraestrutura da gestão Bolsonaro, a forma de apresentar a concessão portuária, com a tríade: privatização das administradoras, arrendamentos de áreas portuárias e concessões de trechos de acesso aos terminais. As autoridades portuárias são responsáveis pelo funcionamento do porto, desde a chegada do navio, do caminhão ou do trem. Com todas essas funções, a ineficiência do poder público na gestão fica mais acentuada, como explica o secretário Diogo Piloni. “Temos terminais privados eficientes e competitivos, mas que esbarram na administração portuária pública. Vamos desatar esses nós.” Além da Codesa, estão na rota da privatização os terminais de São Sebastião (SP) e Itajaí (SC), que juntos servirão como piloto para a privatização do Porto de Santos, previsto para este ano. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Lockdown em Xangai terá ‘efeito global’ em quase todo o comércio
Os “lockdowns” em Xangai e outras cidades chinesas afetaram em particular o transporte rodoviário. Não há evidências de filas de navios muito longas ao largo do porto de Xangai, que segundo as autoridades opera sob o sistema de “circuito fechado”. Mas os volumes de carga que passam pelo porto caíram um terço desde 12 de março, com importadores e exportadores redirecionando os fretes. O “China Daily” disse que produtos estão sendo enviados para Xangai pelo mar, porque muitas cidades vizinhas bloquearam as passagens de motoristas de caminhão que transportam cargas. A Maersk deve utilizar barcaças ou trens como alternativa, mas a solução é vista como temporária. À medida que o vírus se espalha para mais cidades, esses canais alternativos provavelmente também serão bloqueados por lockdowns. Íntegra para associados.
Estadão On-line: Indicação para ANTT partiu de acordo entre governo e presidente do Senado
Aprovado pela Comissão de Infraestrutura do Senado para a diretoria da ANTT, o analista de Infraestrutura Luciano Lourenço da Silva teve sua indicação avalizada por um acordo do governo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Lourenço é superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário de Passageiros da ANTT, núcleo da agência que desperta interesse de senadores. Por dois anos, parlamentares com familiares ligados a empresas de ônibus trabalharam para reverter a abertura desse mercado, entre eles, Pacheco e o senador Acir Gurgacz, relator da indicação de Lourenço. Íntegra para associados.
Folha On-line (Vaivém das Commodities): Exportações do agronegócio rendem US$ 131 bilhões em 12 meses
As exportações do agronegócio atingiram o recorde de R$ 621,2 bilhões nos últimos 12 meses, 28% a mais que em igual período anterior, conforme informações da Secex. Preços elevados dos produtos no mercado externo garantiram o recorde. A liderança continua com a soja em grão, que somou R$ 213,4 bilhões, e as proteínas, R$ 92,9 bilhões. Íntegra para associados.
Valor On-line: Banco Mundial reduz projeção do PIB brasileiro, agora com alta de 0,7% em 2022, 2º pior resultado entre 28 países
O Banco Mundial revisou sua projeção para o crescimento do PIB do Brasil neste ano, de 1,4% para 0,7%, conforme divulgado ontem, no Relatório Semestral Região da América Latina e do Caribe. É o segundo pior desempenho projetado dentre 28 países, ficando à frente apenas do Haiti, para o qual o órgão calcula retração de 0,4%. Não há dados sobre a Venezuela. A projeção de crescimento para o PIB do Brasil em 2023 também foi revista de 2,7% para 1,3%. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (matéria de capa) e Santa Portal: Próxima temporada de cruzeiros terá o dobro de navios no Brasil
Dados da Clia Brasil divulgados ontem no Porto de Santos, no evento de encerramento de temporada de cruzeiros na costa brasileira, mostram que os roteiros internacionais voltarão a ser opção durante a temporada brasileira 2022/2023. Na próxima temporada eles envolverão países sul-americanos, como Argentina e Uruguai, ao contrário da atual, que teve as viagens restritas à costa brasileira por determinação do governo federal. Dos oito navios que irão operar no Brasil na próxima temporada, cinco serão da MSC, que promete trazer ao Porto de Santos o “maior navio da história”, e os outros três da Costa Cruzeiros. Íntegra para associados: A Tribuna e Santa Portal.
G1 Santos e A Tribuna de Santos (matéria de capa): Receita Federal localiza 790 kg de cocaína no Porto de Santos, SP
A RFB apreendeu ontem 790 kg de cocaína em meio a uma carga de 21 toneladas de grãos de café no Porto de Santos. A droga interceptada, que teria como destino o Porto de Hamburgo, foi entregue à Polícia Federal, que prosseguirá com as investigações. Outra matéria do G1 Santos, informa sobre outra operação da RF, ontem no Porto de Santos, com mandados de prisão, busca e apreensão contra o tráfico internacional de drogas. Um inspetor de qualidade e outro funcionário relacionado a uma agência marítima eram responsáveis por inserir bolsas com drogas em porões de navios que partem para o exterior, segundo a delegada Luciana Fuschini Nave. Durante a operação, foram apreendidos 328,95 kg de cocaína. Íntegra para associados: G1 Santos 1, A Tribuna e G1 Santos 2.
IMirante: Ponta da Madeira recebe primeiro navio mineraleiro do mundo com velas rotativas
O Terminal Marítimo Ponta da Madeira recebeu o primeiro navio mineraleiro de grande porte do mundo, equipado com o sistema de rotor sails. O navio Sea Zhoushan é um Guaibamax, da categoria VLOC (Very Large Ore Carrier), com capacidade de 325 mil toneladas. As velas rotativas são rotores cilíndricos, com quatro metros de diâmetro e 24 metros de altura, que giram em diferentes velocidades, dependendo de condições ambientais e operacionais, para propelir o navio para a frente a partir do fenômeno conhecido como Magnus. A tecnologia faz parte do programa criado pela área de navegação da Vale para reduzir suas emissões de carbono. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Informativo dos Portos e Portal BE News (p. 3): Portos brasileiros movimentaram 179,8 milhões de toneladas no primeiro bimestre
Dados da ANTAQ divulgados ontem mostram que, no primeiro bimestre, os portos públicos e terminais autorizados movimentaram 179,8 milhões de cargas, alta de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Somaram 99 milhões de toneladas de granel sólido, crescimento de 3,9% em relação ao primeiro bimestre de 2021. A movimentação de granel líquido caiu 3,2%, para 49,8 milhões de toneladas. A carga geral solta cresceu 19,8%, chegando a 11,3 milhões de toneladas. A carga conteinerizada somou 19,7 milhões de toneladas movimentadas, queda de 3,9%. O Terminal de Ponta da Madeira (MA) foi a instalação que mais movimentou no período: 26 milhões de toneladas, recuo de 8,75% em relação ao mesmo de 2021. Em segundo lugar, apareceu o Porto de Santos (SP), com 17,9 milhões de toneladas, crescimento de 14,2%. Na terceira posição, ficou o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ), com 11 milhões de toneladas movimentadas (- 0,1%). A partir deste mês, o Painel Estatístico da ANTAQ traz um novo indicador: a Taxa Média de Ocupação (TMO), que informa o quanto uma instalação portuária está disponível para receber navios. Íntegra para associados: Informativo dos Portos e Portal BE News.
Logweb: KPMG lista 10 desafios para a evolução da Indústria 4.0 no Brasil
A pesquisa “Indústria 4.0 no Brasil: cenário e perspectivas”, conduzida pela KPMG com mais de 100 executivos das áreas operacionais, automação e tecnologia da informação da indústria e do agronegócio, aponta a falta de orçamento (para 38% dos respondentes), a cultura ou resistência à mudança (para 33%) e a falta de conhecimento (outros 33%) como as três principais barreiras atuais para a adoção da indústria 4.0 no Brasil. A falta de prioridade da direção da empresa é um quarto ponto relevante citado por 27% dos executivos. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Restrição a verticalizados evitará falhas concorrenciais em Itajaí, aponta ABTP
A ABTP vai propor, na consulta pública sobre a desestatização do Porto de Itajaí, que se estabeleça um veto pontual à participação de empresas cujo capital social tenha participação de armadores, ainda que em proporção minoritária, individual ou em consórcio. Alega que a restrição é necessária para evitar ‘falhas concorrenciais’. “Em dados momentos, restringir a participação significa possibilitar melhor e maior concorrência, evitando com isso o risco de concentração de mercado ou concentração de poder econômico que já vemos, de alguma forma, ocorrendo no Brasil”, disse o diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva, na audiência pública sobre a desestatização do porto, promovida ontem pela Antaq. Segundo Jesualdo, “Nos terminais da Portonave e de Itapoá, com participação societária de armadores, vemos riscos de futuros conflitos de interesse se os grupos participarem desta licitação e vierem a ganhar”. Íntegra para associados.
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