Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Valor Econômico: Rumo e Andali iniciam operação de fertilizante
A Rumo e a Andali (CHS e da BRFértil) inauguram hoje oficialmente um terminal de fertilizantes na Ferrovia Norte-Sul, em Rio Verde para transportar fertilizantes do Porto de Santos até Goiás. A expectativa é que a operação ferroviária atenda de 60% a 70% dos volumes utilizados na região. A movimentação já havia sido iniciada em abril de forma preliminar. A previsão é que os volumes na ferrovia cheguem a ao menos 500 mil toneladas neste ano e a 800 mil toneladas em 2023. Até 2025, a expectativa é alcançar 1,5 milhão de toneladas por ano. Íntegra para associados.
Valor Econômico e Informativo dos Portos: VLI inicia testes operacionais em polo de fertilizantes em Tocantins
A VLI fará neste mês os primeiros testes operacionais do polo de fertilizantes no Terminal Integrador de Palmeirante, em Tocantins. A estrutura está com 70% de suas obras concluídas e conta com uma pera ferroviária, vias férreas, moega de descarga e armazenagem com capacidade para 60 mil toneladas. A VLI trabalha em parceria com a Companhia Operadora Portuária do Itaqui (Copi), responsável pela construção e operações no terminal. O polo de fertilizantes de Palmeirante tem importância estratégica na movimentação de cargas no Arco Norte, abastecendo os estados de Tocantins, Pará, Piauí e a região nordeste de Mato Grosso. Íntegra para associados: Valor e Informativo dos Portos.
Valor Econômico, O Globo On-line e Folha On-line (Reuters): Leilão rodoviário de MG tem disputa judicial com MPF
Em um leilão conturbado e sem concorrência, o Consórcio Infraestrutura MG, formado pelo grupo Equipav e pela gestora Perfin, conquistou a concessão rodoviária do Lote Triângulo Mineiro, que reúne 627,4 km de pistas na região. A sessão pública da licitação foi realizada pelo governo de Minas Gerais na tarde de ontem. Mas a concessão ainda deverá enfrentar um imbróglio judicial com o MPF, que questiona os termos do edital. A Procuradoria chegou a conseguir uma decisão liminar para suspender o leilão, mas o governo de Minas Gerais afirmou que não foi notificado e, portanto, deu continuidade ao processo. Íntegra para associados: Valor, O Globo e Folha.
CNN Brasil, Santa Portal e BE News (p. 4): Navio com suspeita de varíola dos macacos na tripulação passa por desinfecção
Segundo a SPA, após inspeção pela Anvisa e Vigilâncias Epidemiológicas estadual e municipal na tarde de ontem, o navio MV Captain, que havia sido relatado com três suspeitas de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, foi autorizado a atracar ontem no Porto de Santos para passar por uma desinfecção. O navio, com bandeira do Chipre, é procedente de San Lorenzo, na Argentina, e está atracado no Armazém 34, com carga de açúcar a granel. A agência descartou medida de quarentena. O protocolo vigente não prevê indicação de quarentena para embarcações com casos desse tipo. A divulgação de resultados laboratoriais e situação de todos os casos suspeitos é de responsabilidade da Vigilância Epidemiológica local. Três dos 22 tripulantes do navio estão internados em um hospital de Santos. Íntegra para associados: CNN, Santa Portal e BE News.
Imprensa regional:
Santa Portal: V Congresso de Direito Marítimo e Portuário da ABDM está com inscrições abertas
O V Congresso de Direito Marítimo e Portuário da ABDM será realizado nos dias 15 e 16 de setembro, no Hotel Sheraton, em Santos, com painéis com a participação de autoridades e entidades do setor. As inscrições variam de R$ 50,00 (ingresso evento online – meia-entrada) e R$ 250,00 (ingresso principal). No dia 15, às 15h20, o diretor da ABTRA, Angelino Caputo, integra o painel “Cadeias Verticalizadas – Análise Regulatória e Concorrencial”, ao lado de Flavia Takafashi (ANTAQ), Alexandre Cordeiro (CADE), Flavio da Rocha Costa (Eldorado Brasil Celulose) e Ricardo Arten (BTP). O painel terá como presidente de mesa Pedro Calmon Neto (ABDM) e o moderador James Winter (OAB). Íntegra para associados.
Correio do Estado: Produtos sul-mato-grossenses escoam por cinco portos espalhados pelo Brasil
Os US$ 4,8 bilhões em produtos exportados por Mato Grosso do Sul, no período entre janeiro e julho deste ano, escoaram por cinco portos. Esse desenho logístico das exportações reforça o direcionamento dos investimentos em logística que vêm sendo feitos. A maior parte, equivalente a US$ 1,9 bilhão, sai pelo Porto de Paranaguá, com destaque para a soja. O segundo maior destino das exportações sul-mato-grossenses é o Porto de Santos, com US$ 1,5 bilhão, tendo a celulose como principal produto. Já os portos de São Francisco do Sul (US$ 536,8 milhões) e Rio Grande (US$ 117,9 milhões) concentram as exportações de carnes bovina e de aves. Por fim, foram exportados US$ 142,7 milhões via Porto Murtinho um mix de produtos com destino ao mercado asiático. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos (p. a-8): Leilão: participação de empresas em debate
O secretário Mário Povia confirmou que o governo analisa a participação de empresas instaladas no Porto de Santos no leilão de desestatização da SPA em até 100% de forma conjunta, porém limitada a 5% individualmente. Ressalta que “não há possibilidade” de eliminar qualquer tipo de restrição, assim como “não se vislumbra” um cenário de aumento de regras impeditivas, diante do que norteou a desestatização da Codesa. Ainda segundo Povia, os estudos sobre o projeto de desestatização do Porto devem ser encaminhados ao TCU ainda neste mês e o leilão deve ocorrer em dezembro. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos – p. a-8 (Estadão Conteúdo): BNDES marca debate virtual sobre privatização da SPA
O BNDES fará em 22 de agosto, às 9h30, uma audiência pública virtual para discutir a desestatização do Porto de Santos e receber sugestões ao processo. Os interessados em participar do debate podem obter informações no site www.bndes.gov.br. O ministro Marcelo Sampaio, em postagem no Twitter, reforçou a intenção de realizar o leilão em dezembro, mas a sua realização é vista com cada vez mais desconfiança no setor. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos – p. a-8 (artigo da diretora da Antaq, Flávia Takafashi): Um convite à eficiência e à sustentabilidade portuária
Mais que premiar, o Prêmio Antaq 2022 tem o importante papel de trazer ao debate o futuro sustentável, eficiente e inovador do setor aquaviário. Sustentável por discutir questões ambientais e sociais relevantes, eficiente por premiar agentes regulados que prestam serviços em conformidade com os parâmetros regulatórios da agência e inovador por incentivar a comunidade acadêmica ao trazer produções técnico-científicas que incorporem melhorias ao setor. Em novembro, celebraremos e conheceremos os ganhadores do Prêmio Antaq. E junto com a premiação, reforçamos o convite da agência à eficiência e à sustentabilidade, pois regular o setor aquaviário nacional é também incentivar que ele tenha cada vez mais um olhar voltado ao seu potencial econômico, ambiental, social e inovador. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Agência Porto e A Tribuna de Santos (Estadão Conteúdo): ‘Temos que avaliar estatização de Porto de Santos com pragmatismo’, diz Garcia
O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia, disse em reunião com empresários da indústria do trigo e derivados de São Paulo que uma eventual estatização do Porto de Santos precisa ser avaliada com pragmatismo. Afirmou que não tem tido diálogo com o governo federal em relação ao plano de privatização. A gestão estadual do porto foi demanda levantada por empresários na reunião. “É uma questão política transferir a gestão para São Paulo”, pediu um dos representantes da indústria moageira. O pedido vem após o setor ter enfrentado gargalos neste ano com a retenção de cargas importadas no complexo portuário por longos períodos. Íntegra para associados: Agência Porto e A Tribuna.
Portal BE News – p. 8 (artigo do diretor da Intermarítima Portos e Logística, Matheus Oliva Marcílio): Fretes em declínio
O índice composto Drewry para um contêiner de 40 pés – Shanghai/ Los Angeles atingiu US$ 12.424,00 em 16/09/2021 e US$ 7.280,00 em 21/07/2022. Queda de +40%. No início deste ano o perfil do consumo se alterou radicalmente. Pessoas livres para transitar passaram a gastar em serviços e experiências, não mais em produtos. Os estoques em trânsito ainda estão altos, lotando portos e armazéns de operadores logísticos, forçando a curva de fretes para baixo. Por outro lado, o setor cada vez mais consolidado das linhas de navegação de contêineres, que reportou lucro somado próximo a R$ 1 trilhão em 2021, ganha musculatura desproporcional na cadeia e pretende capturar todos os espaços a jusante e a montante. Se, por hipótese, no momento que todo o fluxo de contêineres, da fábrica ao varejista, for dominado por apenas uma meia dúzia de conglomerados privados específicos, vislumbra-se um cenário de poder excessivo capaz de afetar economias soberanas e uma influência descomunal na competitividade das cadeias de suprimentos. Nesse cenário, economistas, banqueiros, autoridades monetárias entre outros terão que analisar políticas monetárias através, também, das lentes do comércio exterior. Íntegra para associados.
Informativo dos Portos: Balança comercial tem superávit de US$ 1,2 bilhão na primeira semana de agosto
Dados divulgados ontem (8/8) pela Secex apontam que no acumulado do ano até a primeira de agosto de 2022 as exportações brasileiras totalizaram US$ 201,495 bilhões e as importações US$ 160,369 bilhões. Comparadas as médias diárias até a primeira semana de agosto de 2022 (US$ 1,448 bilhão) com agosto de 2021 (US$ 1,237 bilhão), as exportações cresceram 17,1%. As importações aumentaram 35,2% na mesma base de comparação: US$ 889 milhões em 2021 e US$ 1,201 bilhão em agosto de 2022. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Setor de contêiner passou de ‘super-herói’ a ‘vilão’ do comércio marítimo, diz economista europeu
Em entrevista à Portos e Navios, o especialista Fernando Grilo traça um cenário do transporte marítimo em meio à pandemia e à guerra no leste europeu, com destaque à movimentação global do setor de contêineres e à alta de preços do frete. Lembra que, com a pandemia, os operadores de linhas de contêineres aumentaram as taxas de frete e criaram adicionais, que levaram ao aumento brutal dos preços. As cadeias logísticas foram afetadas, em parte porque a procura nos Estados Unidos e na Europa, por alguns bens e equipamentos oriundos da Ásia, não sofreu redução com a pandemia. Em situação de desespero, alguns grandes clientes decidiram afretar navios e organizar seus próprios serviços de transporte marítimo. O conceito clássico de serviço de linha regular, com frequência de itinerários fixos e permanentes, foi abandonado. As saídas de navios e as escalas nos portos passaram a ser anuladas, quando o movimento previsto se revelava não rentável. Íntegra para associados.
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