Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line, Folha On-line (Reuters), Estadão e A Tribuna de Santos (p. a-8): Setor de portos e ferrovias vai trabalhar para reverter veto a benefício fiscal
Empresas e entidades dos setores de portos e ferrovias vão trabalhar para reverter o veto do presidente Bolsonaro à retomada do Reporto, que seria reativado por meio do PL da BR do Mar, sancionado na última sexta-feira (7). A Coalizão Empresarial Portuária, que reúne seis entidades do setor, incluindo a ABTRA, afirmou em nota que a descontinuidade do regime em 2022 representa uma tributação de até 42% na compra de equipamentos. Planeja falar com as lideranças de todos os partidos e com os presidentes do Senado e Câmara. Alega que o próprio relator da peça orçamentária informou que havia previsão orçamentária para a renúncia fiscal. Especialistas dizem que o veto ao Reporto é um ponto negativo do projeto de incentivo à cabotagem publicado, que o inventivo fiscal equipara os impostos cobrados nos terminais brasileiros aos praticados pelo mundo e que a sua retirada deveria ser acompanhada por uma reforma racionalizadora da estrutura tributária. Os caminhoneiros também criticam fortemente o projeto da BR do Mar, pois temem perder fretes para o setor de navegação. Íntegra para associados: Estadão On-line, Folha On-line, Estadão e A Tribuna.
Estadão: Governo busca investidor estrangeiro para leilão de 14 rodovias em 2022
A meta do MINFRA de realizar o leilão de 14 rodovias em 2022 vai enfrentar um desafio proporcional ao montante de investimentos que o governo quer contratar, que ultrapassa R$ 80 bilhões. A cifra expressiva coloca dúvidas sobre a capacidade de a pasta promover leilões concorridos, já que o mercado nacional é concentrado em poucos grupos. Boa parte deles arrematou rodovias com alta necessidade de investimento nos últimos anos, o que limita um avanço agressivo nos próximos leilões. Entre os leilões programados estão o da BR-381/262, entre Minas e Espírito Santo, conhecida como “Rodovia da Morte”, e a de seis lotes de rodovias no Paraná. Íntegra para associados.
O Globo On-line: ‘Delegacia’ do Ministério da Infraestrutura encaminhou a órgãos de investigação mais de 200 denúncias de supostas ilegalidades na pasta
A Subsecretaria de Conformidade e Integridade do MINFRA encaminhou a órgãos de controle e investigação mais de 200 denúncias com indícios de ilegalidades em ações da própria pasta no ano passado. Dois casos deram origem a investigações da PF: a Operação Freeware, contra possíveis fraudes na CDRJ, e a Operação Gravame, que investigou supostos crimes cometidos por um servidor do ministério. Nesse último caso, o funcionário foi exonerado da sua função de confiança antes mesmo da deflagração da operação. A maior parte dos encaminhamentos do projeto Radar Anticorrupção foi para os Ministérios Públicos estaduais (42,5%), PF (35%), CGU (10%), corregedoria (7,5%) e Polícia Civil (5%). O trabalho é chefiado pela delegada da PF Fernanda Costa de Oliveira, cedida à pasta. Íntegra para associados.
Folha On-line (Vaivém das Commodities): Brasil diversifica mais, e China perde participação no agronegócio brasileiro
O Brasil conseguiu diversificar mais as exportações do agronegócio em 2021 e, consequentemente, a China perdeu espaço, mas continua, de longe, o principal mercado para os produtos brasileiros. As vendas externas brasileiras de soja para a China somaram 60,5 milhões de toneladas, estável em relação a 2020, mas a participação do país asiático nas vendas totais brasileiras recuou para 70%. Íntegra para associados.
Valor Econômico (reproduz matéria do Financial Times): Crise na cadeia de suprimentos vai acabar?
A disseminação da ômicron mantém o setor de transporte marítimo à beira de um ataque de nervos, na expectativa de qual poderia ser o próximo obstáculo a atravancar as operações. A perspectiva de uma reprise dos problemas da cadeia de abastecimento vistos em 2021 deixa as empresas apavoradas. A única maneira de restaurar a ordem na cadeia de abastecimento seria um alinhamento mais próximo entre os governos nacionais quanto às medidas para conter o coronavírus, por meio de um protocolo que fosse reconhecido internacionalmente e projetado para proteger os trabalhadores de áreas essenciais do transporte. Além disso, seria necessário manter abertos os portos e outras infraestruturas vitais e enviar alertas antecipados sobre atrasos. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Boqnews (Santos): Para Bayard, eleições atrapalharão processo de desestatização do porto de Santos
O presidente da ABTRA, Bayard Umbuzeiro Filho, em entrevista ao Jornal Enfoque – Manhã de Notícias, diz que não acredita que o processo de desestatização no Porto de Santos ocorrerá neste ano. Alega que as eleições marcadas para outubro dificultarão a possibilidade de a ideia ser levada adiante, mas que o setor está ansioso em conhecer o modelo de autoridade portuária a ser implantado. Íntegra para associados.
G1 (RS): Portos do RS movimentam mais de 47 milhões de toneladas em carga e fecham 2021 com recorde
Os terminais do Porto de Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas movimentaram, em 2021, 47,6 milhões de toneladas em cargas, avanço de 19,37% em relação a 2020. Somente no Porto de Rio Grande foram 45,18 milhões de toneladas, sendo que as exportações no porto crescimento de 21,55%. O Porto de Pelotas movimentou 1,3 milhão de toneladas em 2021, aumento de 33,89% em relação a 2020. Em Porto Alegre foram movimentadas 1,1 milhão de toneladas, aumento de 35,86% em comparação a 2020. Íntegra para associados.
G1 Santos: Após casos de Covid, tripulantes em navios de cruzeiro acreditam no retorno da temporada e cobram protocolos mais rígidos
Tripulantes da MSC acreditam na possibilidade do retorno das viagens, prevendo a diminuição da capacidade de cada navio e a exigência de testes de Covid-19 no terminal de embarque. “Nós, da tripulação, nos sentimos seguros em retomar, usamos máscara o tempo inteiro, estamos vacinados e seguimos os protocolos. Alguns passageiros em entrevistas falam que a contaminação vem dos tripulantes, mas nós não podemos sair do navio em momento algum, somente os passageiros podem descer nos portos de paradas”. Íntegra para associados.
Imprensa segmentada:
Guia Marítimo: Antaq aprova reestruturação tarifária do Porto de Santos
A Antaq autorizou reajuste médio de 13,19% na receita tarifária do Porto de Santos, bem abaixo da inflação medida pelo IPCA, que no período (junho de 2018 até dezembro¹ de 2021) ficou em 22,72%. O reajuste vigerá de forma escalonada, passando a valer em 1º de fevereiro para a tabela I e em 1º de abril para as demais tabelas. O reajuste é necessário para que, nos próximos 36 meses, o total de receitas tarifárias e patrimoniais do Porto de Santos seja equivalente ao total de custeio mais investimentos para expansão e modernização da infraestrutura comum. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Fim do Reporto represa R$ 2 bilhões em investimentos
O veto presidencial ao Reporto na Lei que cria o programa BR do Mar propiciará ao Orçamento economia equivalente a 0,01% da receita tributária brasileira, mas pode represar R$ 2 bilhões em investimentos. Em 2022 a arrecadação projetada é de R$ 2 trilhões. Já a desoneração em equipamentos via Reporto estava estimada em R$ 300 milhões. “O investidor não se compromete a injetar R$ 500 milhões num empreendimento se não sabe quanto terá de investir em equipamentos que podem chegar a R$ 50 milhões”, explica o presidente da ABTP, Jesualdo Conceição da Silva. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Tecon Salvador bate recorde de movimentação em 2021
O Tecon Salvador fechou o ano de 2021 com crescimento de 10% na movimentação de cargas. Entre janeiro e dezembro, recebeu 376,4 mil TEU, o maior volume já movimentado desde o início de suas atividades, há mais de duas décadas. A importação, impulsionada pelo segmento de energia renovável, cresceu 78% em relação ao ano anterior. Chegaram ao terminal 13 mil TEU de equipamentos destinados a projetos de energia solar, alta de 90%. Produtos químicos (+40% ) e granéis (+5%) foram os outros destaques do período. Na exportação, a maior representatividade ficou com os segmentos de construção civil (+86%), pneus (+ 60%) e sucos e polpas de frutas (+45%). Íntegra para associados.
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