Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão e Valor On-line: Operação-padrão da Receita represa cargas e já prejudica produção de sabão em pó a pãozinho
Levantamento do IBCI mostra que o movimento dos auditores da RFB elevou de cinco para 20 dias o prazo médio para desembaraço de cargas importadas via portos e aeroportos. Os dados constam em carta – assinada por empresas como Nestlé, Unilever, General Mills, Dow e Sylvamo e entidades representantes de vários segmentos – que será encaminhada hoje ao ministro Paulo Guedes para que a situação seja tratada “com a devida seriedade” para evitar um “efeito dominó” na economia brasileira. Segundo o balanço da Associação de Analistas de Comércio Exterior (Aace), três paralisações dos servidores realizadas na segunda-feira (11) impediram a aprovação “de operações com soma superior a 50 milhões de dólares”. Íntegra para associados: Estadão e Valor.
Folha: Proposta que cria ferrovias curtas é levada a deputados de SP
O governo de São Paulo enviou ao Legislativo o PL 148/2002 para autorizar a exploração privada de ferrovias estaduais. A ideia é transformar em shortlines a malha ferroviária desativada, com baixa capacidade de tráfego ou ociosa, na tentativa de equilibrar a matriz de transporte de cargas. Hoje, só 11% do transporte em São Paulo é feito por ferrovias, índice inferior à média brasileira, de 23%. O PL está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa. Íntegra para associados.
O Globo, Valor On-line, Estadão On-line e O Globo On-line: Leilão de aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já atrai 13 grupos, inclusive estrangeiros
As articulações para próxima rodada de privatização de aeroportos estão ocorrendo com os grupos Vinci, ADP e Egis (França); Aena (Espanha); Zurich (Suíça); AviAlliance (Alemanha); Hamad (Catar); Inframerica (Argentina), além dos brasileiros CCR, Socicam, Pátria, JSHF e Infra Concessões. O Aeroporto de Congonhas é o principal atrativo. A previsão é que o leilão ocorra na segunda quinzena de julho. A Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) entrou com um pedido no TCU para suspender o processo. Já o leilão dos aeroportos do Galeão e Santos Dumont deve ficar para 2024. Atrasos no processo de devolução do Galeão pela concessionária RioGaleão (Changi) pressionam o calendário e levam junto a concessão do Santos Dumont. Íntegra para associados: O Globo, Valor, Estadão e O Globo On-line.
Folha On-line (Vaivém das Commodities): Por ora, chegada de fertilizante não sofre grandes alterações, mas preços disparam
Dados da Secex mostram que, nos seis primeiros dias úteis de abril, foram desembarcadas 107 mil toneladas por dia nos portos brasileiros, queda de 13% em relação a março, mas ainda superior ao de igual período de 2021. No primeiro trimestre, o volume de fertilizantes importado pelo Brasil caiu para 7,9 milhões de toneladas, 8% a menos do que de janeiro a março do ano passado. Mas mesmo com essa redução, as despesas brasileiras com o produto subiram 110%, atingindo US$ 4,4 bilhões. Íntegra para associados.
Portal Uol e Valor On-line: OMC reduz projeção de crescimento do comércio global em 2022 com “golpe duplo” de guerra e Covid
Ontem, a OMC revisou a projeção para 3%, de 4,7%, o crescimento do comércio global este ano, devido ao impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia, e alertou para uma potencial crise alimentar causada pelo aumento dos preços, em meio à turbulência na economia mundial, já que a pandemia e os lockdowns chineses continuam pesando na recuperação. Por sua vez, o Brasil tornou-se em 2021 o 25º maior exportador mundial de mercadorias, uma posição acima do ano anterior, com vendas de US$ 281 bilhões e que representaram alta de 34%. Ao mesmo tempo, tornou-se o 27º maior importador, queda de duas posições, com compras no valor de US$ 235 bilhões, alta de 38%. Íntegra para associados: Portal Uol e Valor.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (matéria de capa – p. a-8): Tarifas impactam na cadeia do Porto
A redução de 20% nos valores das tarifas cobradas no Porto de Santos, como prevê o MINFRA com a desestatização da SPA, promete ampliar a competitividade do cais santista em relação a outros portos, podendo atrair mais empresas. Mas a dúvida é saber se a redução realmente ocorrerá e com base em quais valores, já que neste mês passou a vigorar nova estrutura tarifária, com reajuste médio de 13,2% autorizado pela Antaq. Íntegra para associados.
Bem Paraná: Com obras avançadas, novo terminal de celulose deve começar a operar neste ano em Paranaguá
A construção do novo terminal de celulose no Porto de Paranaguá deve ser concluída no próximo semestre para que a primeira operação pelo armazém aconteça em dezembro. O investimento é de R$ 120 milhões, feito pela Klabin. A área foi arrematada pela empresa em leilão da Portos do Paraná em agosto de 2019. Segundo a Klabin, a parte do acesso ferroviário externo contará com um novo encoste cruzando a Avenida Portuária. Íntegra para associados.
ND Mais: Em alta no mercado internacional, celulose é embarcada no Porto de Itajaí para a Europa
O porto de Itajaí embarcou 14 mil toneladas de bobinas de celulose em um navio de bandeira chinesa com quase 190 metros de comprimento e 28, 5 de largura, na sexta-feira (08), com destino ao porto de Vlissingen, na Holanda. “A Autoridade Portuária concedeu o benefício tarifário dos operadores que foram atrás da carga, e esse navio será o primeiro de muitos em uma rotina praticamente semanal do recebimento desse tipo de carga, vinculado a exportação”, declarou a Superintendência do porto. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: Terminais de líquidos alertam Ibama sobre riscos de ship-to-ship em mar aberto
A Associação Brasileira de Terminais de Líquidos (ABTL) encaminhou uma carta ao Ibama defendendo a revisão urgente da IN 16/2013, que regulamenta procedimentos técnicos e administrativos para emissão de autorização ambiental para operações ship-to-ship. Alega que as operações de transbordo na modalidade underway, realizadas em mar aberto ou em áreas fora da supervisão de uma autoridade portuária, estão mais vulneráveis do que as de navios atracados em instalações portuárias, uma vez que a legislação atual é mais rígida para os terminais. Segundo o presidente executivo da ABTL, Carlos Kopittke, “Não queremos acabar com transbordo. Nossos terminais ainda não são suficientes para a movimentação de toda a produção brasileira, mas já têm condições de movimentar muito mais”. Íntegra para associados.
Informativo dos Portos e Portos e Navios: Modelo de desestatização da Codesa será referência para Itajaí, São Sebastião e Santos, afirma Piloni
Segundo o secretário Diogo Piloni, o modelo representou grande mudança de paradigmas para o setor e garantiu segurança jurídica na primeira desestatização de um porto público brasileiro, fatores importantes para a atração de investidores. “O que fizemos com a Codesa foi um trabalho de parceria com o setor, arduamente discutido e estimulado por todas as contribuições colhidas ao longo do processo, iniciado ainda em 2016, com a qualificação no PPI”. O presidente da Codesa, Julio Castiglioni, disse que o desafio de gestão do futuro concessionário será entender a nova dinâmica e a racionalidade do novo modelo, sem perder o timing nem se precipitar em fazer acordos. A movimentação de cargas do Porto de Vitória deverá dobrar de 7 milhões para 14 milhões de toneladas por ano. Barra do Riacho também prevê exploração de novas áreas em seus 522 km2 greenfield. Íntegra para associados: Informativo dos Portos e Portos e Navios.
Portal BE News (p. 5): Ministério estuda novas regras para o leilão do porto de Santos, diz secretário
Em painel do Sudeste Export, ontem, em Vitória, o secretário Diogo Piloni disse que estuda a revisão dos limites impostos à participação de arrendatários de terminais do Porto Santos no leilão de desestatização da SPA. “Temos visto que os próprios operadores têm enxergado que as restrições de 15% e 40%, respectivamente, não são aderentes às expectativas deles. Querem uma participação mais ativa, o que nos tem feito discutir internamente se, para Santos, é possível que isto aconteça. Aqui, teremos que fazer uma customização mais aprofundada, dado que a SPA possui muitos operadores”. Segundo Piloni, o aumento de participação acionária deve vir atrelado à possibilidade de dar ou não ao consórcio acesso ao bloco de controle do porto. “Nesse sentido, teríamos a possibilidade de concorrência em iguais condições de um consórcio amplo de operadores, mas com capital pulverizado, podendo endereçar o risco de abuso de poder econômico ou de direcionamento da autoridade portuária”. Íntegra para associados.
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