Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
CNN Brasil: Preço de commodities desacelera e provoca queda no custo dos alimentos
Após mais de dois anos de alta por conta da pandemia da Covid-19 e o conflito entre Rússia e Ucrânia, as commodities agrícolas estão em desaceleração de preço, e a queda nos valores já chega ao consumidor final. O recuo foi captado no Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M/FGV), que mede o movimento de preços de diferentes etapas do processo produtivo. Somente em 2022, a queda no valor acumulado das commodities foi de mais de 100%. Em setembro o índice acumulado em doze meses foi verificado em 8,25%, enquanto em janeiro deste ano, o valor acumulado era de 16,91%. No mês de setembro de 2021, o acumulado dos doze meses anteriores estava em 24,86%. Íntegra para os associados.
Valor Empresas: Após fracasso, grandes estaleiros veem nova chance de retomada
A volta do tema à agenda suscita o debate sobre a viabilidade e a oportunidade de se investir e, eventualmente, ampliar o conteúdo local na construção naval e offshore no Brasil após a experiência malsucedida da primeira década e meia dos anos 2000. O Sinaval diz que foram investidos R$ 30 bilhões no setor entre 2003 e 2016. Só EAS, Enseada e Engevix investiram R$ 10 bilhões. O BNDES foi o grande financiador do setor. Concedeu R$ 18,7 bilhões em empréstimos, em 15 anos, para erguer e reformar estaleiros, e construir embarcações. Íntegra para os associados.
Estadão (coluna do Raul Velloso): Investimento público precisa voltar a crescer no Brasil
O País precisa crescer bem mais seu PIB pelo maior emprego e melhoria da vida das pessoas. Dos anos 1970 para cá, as taxas têm desabado década após década, desde 9% na primeira até zero na última, passando por taxas apenas sofríveis no meio do caminho e meramente acompanhando a desabada simultânea que ocorria na trajetória dos investimentos em infraestrutura – esse, sim, o “x” da questão. Está comprovado estatisticamente que, quanto maior e de melhor qualidade o estoque de infraestrutura, maior o PIB (e o emprego) e menor o grau de desigualdade da renda. Mas, no Brasil, os investimentos privados nesse setor não saem da média de 1,1% do PIB desde os anos 1980, ao tempo que os públicos desabaram nove vezes, passando de 5,1% para 0,6% do PIB. Íntegra para os associados.
Valor Online: Cresce a busca por executivos para atuar em infraestrutura
A demanda por executivos para o setor de infraestrutura deve aumentar de 10% a 30% anualmente, nos próximos dez anos. ‘Há uma tendência de privatização e de consolidação de empresas, com mais investimentos’, acredita Lucas Toledo, diretor executivo do PageGroup. Estima-se um horizonte de 1,5 milhão de empregos somente a partir de concessões na área de transportes, 20% desse total para posições de gerência ou superior. Com demanda em alta por gestores, salários para cargos de liderança chegam a R$ 80 mil. Íntegra para os associados.
Folha de SP (impresso, p. A-12): Aliados de Tarcísio no 2º turno buscam manter cargos em SP
Máquina paulista, com o PSDB há quase 30 anos, tem 19 mil postos de confiança
Partidos que apoiam Tarcísio de Freitas no segundo turno da eleição ao Governo de São Paulo querem manter os espaços que ocupam na máquina estadual, ocupada há quase 30 anos pelo PSDB e que hoje tem mais de 19 mil cargos de confiança ativos. Tarcísio recebeu o endosso de siglas que formam a administração local, como União Brasil, PP Podemos e MDB, e do governador Rodrigo Garcia (PSDB). Líder da corrida estadual, Tarcísio tem dito que, se vencer, o governo será ocupado por quadros técnicos. Íntegra para os associados.
Estadão (editorial): O Brasil no quadro sombrio do FMI
As novas projeções do FMI para 2023 são de novas pressões inflacionárias, juros altos, cenário internacional tempestuoso e crescimento brasileiro abaixo da média mundial. O crescimento geral deve passar de 3,2% neste ano para 2,7% no próximo. No caso dos latino-americanos, a taxa deve recuar de 3,5% para 1,7%. Com expansão estimada de 2,8% e 1% nesses dois períodos, o Brasil deve continuar perdendo espaço na economia global, com crescimento inferior às taxas de outros emergentes. O mundo já enfrenta inflação, juros altos e efeitos da desaceleração, mas o “pior está por vir”. O mais prudente será enfrentar os problemas sem recuo, com austeridade fiscal e com o aperto monetário já iniciado. Íntegra para os associados.
Imprensa regional:
Folha de Pernambuco (impresso, p. 9): Porto do Recife vai receber 23 cruzeiros
O porto do Recife deu início à Temporada de Cruzeiros 2022/2023, com a chegada do navio National Geographic Explorer, vindo de Trindade e Tobago. Serão quase seis meses, de outubro de 2022 a maio de 2023, após dois anos sem acontecer em virtude da pandemia. A expectativa é receber 23 navios, 35 mil turistas e um incremento de receita de R$ 2 milhões para o porto. Íntegra para os associados.
A Tribuna de Santos (impresso, p. A8): Terminais investem em logística para escoar soja
O Porto de Santos deverá bater novo recorde de movimentação de soja em grãos neste ano: 24,5 milhões de toneladas, um aumento de 5,3% ante o total exportado no ano passado. Para 2023, a projeção é escoar 25,4 milhões de toneladas (3,5% a mais que em 2022). Os terminais da Baixada Santista respondem por 26% dos embarques do produto no Brasil. O Sopesp diz que os operadores estão investindo em repotencialização dos terminais, o que inclui investimentos no aumento da capacidade de recebimento, armazenagem e embarque, além dos sistemas operacionais automatizados e da capacitação dos trabalhadores. Íntegra para os associados.
A Tribuna de Santos (ontem): Governo Federal define nos limites do Porto de Santos
A Portaria 1.366, do Minfra, contendo as novas coordenadas do Porto de Santos, retira áreas greenfield da Ilha de Bagres e Largo do Canéu, ajusta o traçado da linha férrea e da área atrás dos berços do TUP Santorini e altera a área aquática do Tiplam para possibilitar a ampliação de instalações de acostagem. Também altera a área das instalações privadas na Alemoa, a retirada da área da Lagoa do Saboó e a exclusão da área destinada à Justiça Federal pela Secretaria de Patrimônio da União e da área seca da Capitania dos Portos. Segundo o Minfra, a mudança não compromete a atratividade do projeto de desestatização para fins de leilão ou as possibilidades de expansão das atividades da futura concessionária. Íntegra para os associados.
Imprensa setorial:
Logweb: Docas do Rio implanta Sistema de Programação Ferroviária para melhorar eficiência logística dos portos
Nesta semana, começou a operar no Porto do Rio de Janeiro o Sistema de Programação e Controle das Manobras Ferroviárias (SISFER), desenvolvido pela CDRJ, com um investimento de R$ 90 mil. O objetivo é informatizar os procedimentos necessários à programação e à efetivação de entradas e saídas das composições ferroviárias, visando a melhoria da dinâmica operacional, com reflexo direto na eficiência logística dos portos. O sistema permitirá ainda a integração com outros sistemas dos terminais arrendados e dos operadores portuários e ferroviários. No Porto de Itaguaí, o sistema também será implantado neste ano. Íntegra para os associados.
Informativo dos Portos: Complexo do Pecém apresenta HUB de Hidrogénio Verde nos Estados Unidos
O Complexo do Pecém participou do Hydrogen Americas Summit 2022, nos dias 10 e 11 de outubro, em Washington, para apresentar ao mercado internacional o HUB de Hidrogênio Verde. A iniciativa tem atraído empresas à ZPE do Estado do Ceará e até o momento o HUB de Hidrogênio Verde do Pecém conta com 22 Memorandos de Entendimento assinados, todos com o objetivo de produzir e exportar o produto. Íntegra para os associados.
Jornal Portuário (reproduz matéria do Valor Econômico de 10/10): Futuro das Docas opõe Bolsonaro e Lula
Se reeleito, Bolsonaro pretende privatizar todas as Companhias Docas, inclusive as deficitárias, que poderão ser leiloadas em blocos junto com ativos lucrativos. Ele tem, como trunfo, a inversão dos prejuízos históricos dessas empresas. A SPA saiu de um déficit de R$ 468 milhões em 2018 e prevê alcançar lucro de R$ 500 milhões em 2022. Mas os críticos atribuem esses resultados a dois fatores: investimentos supostamente represados e o direcionamento das outorgas, em leilões de arrendamento dos terminais portuários, para as próprias estatais. No porto de Santos, a estimativa do governo é de investimentos de R$ 20,3 bilhões ao longo do contrato de concessão, que inclui dragagem, berços de atracação e viadutos, além do túnel Santos-Guarujá. Já os principais auxiliares de Lula na área, coordenados pela ex-ministra Miriam Belchior, dão sinais de que pretendem suspender a privatização do Porto de Santos. Reconhecem a necessidade de dar mais dinamismo às administrações portuárias, mas preferem fazer as concessões de serviços específicos, como dragagem, eventual abertura de capital das Docas, contratos de gestão com metas de qualidade e indicadores de desempenho a serem cumpridos pelos dirigentes. Íntegra para os associados.
Portos e Navios: Ampliação de cargos na diretoria da Antaq vai à sanção presidencial
Na terça-feira (11) os senadores aprovaram o PLV 26/2022, que prevê um diretor-geral, quatro diretores e seis assessores na Antaq. Ele segue para sanção presidencial. Em abril, a presidência da República indicou ao Senado o nome do então presidente do Tribunal Marítimo, vice-almirante Wilson Pereira de Lima Filho, para o cargo de diretor da agência. Ele encerrou recentemente seu mandato como presidente da Corte do Mar. A sabatina de Lima Filho no Senado não teve uma data anunciada. Sendo aprovada, a nomeação dependerá da publicação de decreto presidencial. Íntegra para os associados.
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