Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line e Valor On-line: Auditores saem ‘frustrados’ de reunião com Guedes e prometem intensificar mobilização por reajuste
Segundo o Sindifisco, a reunião ontem com o ministro Paulo Guedes não contou com propostas efetivas por parte do Executivo. Guedes teria dito que não é hora de regulamentar o bônus de eficiência da categoria, em razão da situação orçamentária do País. Disse que tentará contornar a situação e recompor o orçamento, mas não apresentou prazo ou os instrumentos que serão utilizados para isso. A operação-padrão da Receita Federal deverá ser ampliada nos próximos dias e mais cargos comissionados deverão ser entregues. O ME afirmou que não se manifestará sobre a reunião. Outra matéria do Estadão On-line informou que os auditores da Receita Federal vão suspender, temporariamente, a concessão de certificação especial a empresas consideradas OEA, necessária para que possam usufruir do programa de facilitações no controles aduaneiro. Hoje essas empresas respondem por 25% do volume de importações e exportações nacionais. Íntegra para associados: Estadão 1, Valor e Estadão 2.
Folha On-line: Empresas ampliam suspensão de cruzeiros após surtos de Covid-19
Segundo a Clia Brasil, as empresas de cruzeiros decidiram ampliar, até 4 de fevereiro, a suspensão voluntária das operações nos portos do país, após o registro de aumento nos surtos de Covid-19 nas embarcações. Na quarta-feira (12), a Anvisa recomendou ao governo federal o fim da temporada. O governo, por sua vez, ainda não tomou uma decisão definitiva sobre a autorização ou não dos embarques. Íntegra para associados.
Valor Econômico: MSC compra 67% da Log-in e entra em cabotagem
A venda do controle da Log-in para a MSC, concretizada ontem, deverá impulsionar a demanda da companhia de cabotagem. Entre as grandes companhias que operam no transporte de carga na costa brasileira, a Log-in era a única independente. Os outros dois maiores operadores são a Aliança, do grupo Maersk, e a Mercosul Line, da CMA CGM. Com o leilão da oferta pública de ações, realizado ontem, a MSC (por meio da SAS Shipping) passará a deter 67% do capital da empresa. Íntegra para associados.
Valor Econômico: China é maior responsável por exportação recorde
O valor das exportações brasileiras avançou 34% de 2020 para 2021, mais do que compensando a perda de 5,4% no ano anterior. O crescimento levou a um embarque recorde do Brasil de US$ 280,6 bilhões no ano passado, mas o aumento teve distribuição desigual pelos destinos. O incremento dos embarques desde o pré-pandemia foi quase todo direcionado para a China, subindo de 28,7% em 2019 para 31,3% no ano passado. As exportações para os Estados Unidos e União Europeia também avançaram de 2019 para 2021, mas a taxas menores. A fatia americana caiu de 13,4% para 11,1% nesses dois anos, a da União Europeia caiu de 13,6% para 13%. Íntegra para associados.
Portal Veja e Valor On-line (Bloomberg): Mais inflação no radar: ômicron provoca atrasos em portos chineses
O aumento no número de contaminados pela variante ômicron, apesar de não levar a aumento no número de internações e mortes, está atrasando as operações nos portos chineses. O Porto de Ningbo suspendeu parte dos serviços rodoviários, direcionando os navios para os portos de Xiamen e de Xangai, que já está com os horários de saída dos navios de contêineres atrasados em uma semana, podendo gerar um efeito cascata em portos nos Estados Unidos e na Europa e uma escassez de produtos no mercado. A política rigorosa de testes dos trabalhadores e caminhoneiros antes do feriado do Ano Novo Lunar, no final deste mês, aumenta ainda mais a pressão nas cadeias de suprimento. Íntegra para associados: Veja e Valor.
Imprensa setorial:
A Tribuna de Santos (p.a-8): Reporto: setor prevê revisões de contratos
O setor portuário brasileiro prevê uma onda de pedidos de reequilíbrio de contratos caso o Reporto não seja retomado. A descontinuidade do regime deverá representar uma tributação que pode chegar a 42% na compra de equipamentos. Segundo o presidente da ABTP, Jesualdo Conceição da Silva, “O reequilíbrio significa talvez minimizar o prejuízo, mas para o negócio é péssimo, porque queremos as condições para fazer os investimentos”. Diversos políticos manifestaram contrariedade com a situação nos últimos dias. Os deputados federais que representam a Baixada Santista falam em lutar para derrubar o veto. Íntegra para associados.
Imprensa segmentada:
Canal Rural: Porto de Paranaguá (PR) lidera exportações de soja em dezembro
O Porto de Paranaguá foi o principal exportador de soja em grão do Brasil em dezembro de 2021. Somou 758,8 mil toneladas embarcadas, baixa de 12% em relação a dezembro de 2020. O porto de Santos ficou em segundo lugar, exportando 527,4 mil toneladas no mês. Em seguida, vieram Rio Grande, com 439,1 mil toneladas, e São Luis, que embarcou 284,1 mil toneladas. Já com relação às exportações de farelo de soja, o porto de Santos ficou em primeiro lugar no mês, com 710 mil toneladas, volume 4% superior do que um ano antes. Paranaguá ficou em segundo lugar, com 357,6 mil toneladas – queda de 12% – e Rio Grande em terceiro, com 316,4 mil, alta de 19%. Íntegra para associados.
Agência iNFRA: Diretor de investimentos de multinacional diz que sem Reporto vai comprar menos equipamentos
O diretor de investimentos e terminais da Terminal Investment Limited (TIL), Patrício Júnior, afirmou que, sem o Reporto, um equipamento que em qualquer lugar no mundo custa US$ 10 milhões pode chegar a US$ 14 milhões no Brasil. As empresas têm um valor orçamentado para fazer investimentos em seus terminais e, para compensar o aumento com os custos, deverão diminuir as encomendas. No caso da TIL, a estimativa é reduzir a compra de equipamentos em 40%. Íntegra para associados.
Portos e Navios e Informativo dos Portos: Exportações do agronegócio batem recorde em dezembro e no ano de 2021
Dados do MAPA divulgados ontem mostram que, em 2021, o total exportado com o agronegócio foi de US$ 120,59 bilhões, alta de 19,7% em relação ao ano anterior. Dezembro também teve desempenho favorável devido ao forte aumento dos preços dos produtos exportados (22,5%) e à expansão do volume dessas exportações (11,4%). Os destaques foram para soja em grãos, farelo de soja, celulose e carnes. Íntegra para associados: Portos e Navios e Informativo dos Portos.
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