Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Portal Exame (Bloomberg): Alta desenfreada do frete marítimo está chegando ao consumidor
Segundo a Drewry Shipping, o frete marítimo de um contêiner de 40 pés de Xangai a Roterdã atingiu o valor recorde de US$ 10.522 – 547% acima da média dos últimos cinco anos.
A confluência de fatores — portos saturados, maior demanda e escassez de contêineres, navios e trabalhadores portuários — contribui para a redução da capacidade em todas as rotas. Surtos recentes da covid em grandes exportadores da Ásia agravaram o quadro. O aumento acentua as preocupações dos mercados globais com a aceleração da inflação. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Carf decide que despesas portuárias geram créditos
Empresas que operam no comércio exterior obtiveram precedente favorável na última instância do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para usarem créditos de PIS e Cofins gerados com despesas nos portos. A Receita Federal não reconhece esses créditos e autua o contribuinte por considerar que os gastos com serviços portuários ocorrem antes ou depois do processo produtivo, não estando, portanto, diretamente relacionados com a fabricação de bens ou prestação de serviços. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Grandes tradings criam empresa de frete
Grandes tradings como Bunge, Louis Dreyfus, Amaggi, Cargill e ADM estão lançando no mercado um sistema completo de logística e gestão integrada. A ideia é cortar custos e melhorar a eficiência de suas operações. Ainda sem nome oficial, o projeto nasce dividido em partes iguais entre todos os sócios e com a expertise de dois anos da Carguero. O projeto-piloto permitiu o transporte de 17 milhões de toneladas de cargas em 2020, em 500 mil viagens, que movimentaram R$ 2 bilhões em fretes. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (página A-8): Desestatização exigirá adaptação de contratos
Segundo o secretário Diogo Piloni, em webinar promovido na semana passada pelo Instituto Besc de Humanidades e Economia, após a desestatização de um porto, seus terminais arrendados vão passar por um período de transição de seis meses e os contratos de arrendamento serão adaptados à regra do Direito Privado por consultorias especializadas. Após a consulta pública realizada para a desestatização da Codesa, ficou definido que o concessionário vai ofertar três opções de empresas para a realização desse trabalho, mas a escolha será do arrendatário. Íntegra para associados.
Santa Portal e Diário do Litoral: STJ suspende início das obras do Terminal de Regaseificação no Porto
O presidente do STJ, ministro Humberto Martins, suspendeu na quinta-feira (10) a decisão que impedia o início de construção do Terminal de Regaseificação de GNL de São Paulo (TRSP), na região do Porto de Santos. No pedido de suspensão da liminar, a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo afirmou que a decisão trouxe graves impactos para a perspectiva de diversificação energética e contrariou a manifestação dos órgãos técnicos favoráveis ao projeto. Segundo o governo estadual, a manutenção da liminar representava lesão à ordem e à economia pública, pois atrasa a implantação do terminal, mantém a dependência da importação do insumo e o monopólio da Petrobras no fornecimento de gás. Íntegra para associados: Santa Portal e Diário do Litoral.
Diário de Pernambuco: Porto de Suape inicia obra para aumentar produtividade dos cais e píeres
Uma obra de nivelamento do fundo de leito vai restaurar a profundidade original de nove berços de atracação do Porto de Suape. Serão removidos pontos elevados de material argilo-arenoso, restaurando-se a cota de -15,5 m nos cais que operam contêineres, carga geral, veículos, açúcar em sacos, trigo, entre outras cargas. Os píeres de granéis líquidos passarão pela mesma intervenção. Os serviços devem durar três meses. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: MP específica é caminho mais curto para prorrogação do Reporto
A solução mais rápida é o governo editar uma MP específica para garantir a prorrogação do incentivo, uma vez que passa a valer imediatamente até sua votação. O impasse foi apresentado em uma reunião entre entidades setoriais e representantes do Ministério da Economia, em março. Outra opção seria a aprovar a emenda à MP 10.051/2021, que trata do DT-e, mas pode levar mais tempo porque depende da sanção. O diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva, afirmou que o impacto tributário ao Tesouro é de 0,6%, ou menos e citou equipamentos portuários que custam mais de 10 milhões de euros. Íntegra para associados.
Comex do Brasil: Alta no frete e falta de componentes afetam produção e geram aumento na importação de manufaturados
O custo para trazer ao Brasil um contêiner de 40 pés da Ásia era de US$ 2 mil antes da pandemia e hoje supera US$ 8 mil, chegando em alguns casos a US$ 10 mil. No caminho inverso, a exportação de um contêiner do Brasil para um país asiático saltou de US$ 1,5 mil, em média, para US$ 4 mil a US$ 5 mil. A onda de preços em alta afeta o comércio exterior brasileiro e atinge em especial as importações de produtos manufaturados. Íntegra para associados.
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