Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão: Governo quer leiloar aeroportos na região da Amazônia
A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) pretende avançar com um plano de PPPs para leiloar de cinco a seis blocos de terminais de pequeno porte, sendo o primeiro deles na região amazônica. Os estudos serão concluídos até o fim de novembro, com um orçamento estimado de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões em contraprestações. Os contratos teriam duração de 10 a 15 anos. “Temos cerca de 40 aeroportos já mapeados na região da Amazônia Legal. Os estudos vão apontar se serão cinco ou seis blocos, vai depender da viabilidade de cada um”, afirmou o secretário nacional da SAC, Ronei Glanzmann. O perfil do público desses terminais é de turismo e negócios. Íntegra para os associados.
Valor Online: Logística e custos são maiores problemas para exportadores
Uma pesquisa da CNI mostra que a alta nos preços dos combustíveis e a ruptura das cadeias globais de transporte levaram o preço do frete internacional ao topo dos problemas enfrentados pelos exportadores brasileiros. Para além dos custos de logística, as exportações são impactadas pela elevada volatilidade do dólar, pelo crescimento das barreiras ao comércio global e pelo custo Brasil. Segundo a CNI, antes da pandemia 80% dos navios chegavam aos portos brasileiros no tempo estimado; hoje, apenas 30% conseguem fazê-lo. Isso impacta a logística terrestre e fluxo de documentos, com aumento de custos e mais taxas por demora nos embarques. O Minfra informou que o custo do frete internacional passou de US$ 1,5 mil em maio de 2020 para um pico de US$ 11,1 mil em setembro de 2021. Na primeira semana deste mês, estava em US$ 3,7 mil. Íntegra para os associados.
G1: Analistas do mercado reduzem de 5,71% para 5,62% estimativa de inflação em 2022
O relatório “Focus” reduziu de 5,71% para 5,62% a estimativa de inflação para este ano. Esta é a 16ª queda consecutiva. Foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada. Teto da meta é de 5%, e o Banco Central já informou haver 93% de chance de estouro. A nova redução da estimativa de inflação em 2022 coincide com o corte de impostos sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica. A forte desaceleração do nível de atividade mundial também contribui para a queda da inflação ao impactar para baixo os preços das commodities. O mercado financeiro elevou de 2,70% para 2,71% a previsão de alta do PIB em 2022. Já para 2023, a previsão de crescimento avançou de 0,54% para 0,59%. Íntegra para os associados.
UOL (ontem): Economia de 2023 será pior do que Lula e Bolsonaro já experimentaram antes
O vitorioso nas urnas de 30 de outubro encontrará em 2023 um cenário mais desafiador do ponto de vista econômico, sobretudo para acomodar no orçamento as promessas eleitorais, atender à demanda social no pós-pandemia e ao mesmo tempo respeitar o teto de gastos ou outra âncora fiscal. Esses fatores, de curto prazo, precisarão ainda ser somados às questões estruturais da economia, como a necessidade de recuperar a capacidade de investimento e o crescimento do País. Íntegra para os associados.
Imprensa regional:
Notícia Capital: Porto de Ilhéus retoma exportação em larga escala de minério de manganês
O Porto de Ilhéus vai voltar a exportar minério de manganês em larga escala. Segundo a Codeba, os embarques de 650 mil toneladas do minério oriundo das minas da Bahia serão realizados em dois anos pela Multilog, com destino à China e à Índia. Íntegra para os associados.
A Tribuna de Santos (impresso, p. B-5): Contagem regressiva para os cruzeiros
A maior temporada de cruzeiros no Porto de Santos dos últimos dez anos terá início em 2 de novembro. Serão mais de seis meses de embarques e desembarques, 16 navios, 145 escalas e 99 dias de operações no Terminal de Passageiros do Concais. Segundo a Clia Brasil, um só navio gera 4.500 empregos e mais de R$ 300 milhões ao País. O Concais destacou que no total R$ 338 milhões serão gerados para Santos e região, com a oferta de 33 mil empregos no segmento. Íntegra para os associados.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: Brasil cai em ranking mundial das exportações de bens da indústria de transformação
O relatório “Desempenho da Indústria no Mundo”, divulgado na sexta-feira (14) pela CNI, aponta que a indústria da transformação do Brasil perdeu competitividade no cenário global nos últimos anos, tanto na produção como nas exportações. Embora as vendas externas tenham registrado um incremento de 0,77% para 0,81%, entre 2020 e 2021, o Brasil caiu de 30º para 31º lugar, sendo ultrapassado pela Indonésia. A queda nas exportações do Brasil em 2020 (12,6%) foi mais que o dobro da média mundial. E segundo a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), ao contrário da exportação, a produção nacional registrou um recuo na participação global de 1,31% em 2020, para 1,28% em 2021. Íntegra para os associados.
Agência Infra: Licitação de terminal de contêiner em Santos fica à espera de decisão sobre concessão do porto
O secretário Mário Povia informou que o Minfra vai segurar o envio ao TCU da proposta que a Antaq apresentou na semana passada para a modelagem do arrendamento do STS10 no Porto de Santos. Alegou que vai esperar o andamento da análise da concessão do porto de Santos, evitando sobrecarga de trabalho do tribunal. Íntegra para os associados.
Informativo dos Portos: Exportações do agronegócio em setembro chegam a US$ 13,9 bilhões, com aumento de 38,4%
As exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 13,97 bilhões em setembro de 2022, aumento de 38,4% em comparação com o mesmo mês de 2021. A quantidade exportada também subiu 18,1%. No acumulado entre janeiro e setembro de 2022, as exportações do setor somaram US$ 122,07 bilhões, um incremento de 30,5% na comparação com o mesmo período em 2021. A Ásia continua sendo a principal região geográfica importadora. Já as importações brasileiras de produtos agropecuários subiram de US$ 1,25 bilhão em setembro de 2021 para US$ 1,60 em setembro de 2022 (+27,8%). Também no caso das importações houve aumento do índice de preço e quantum, 14,3% e 11,8%, respectivamente. Íntegra para os associados.
Portos e Navios: Comércio exterior brasileiro por transporte marítimo passa de US$ 400 bilhões
Um relatório da OCDE, em parceria com a Anac, a Antaq e o Minfra, aponta que em 2021 as exportações e importações por transporte marítimo somaram mais de 851 bilhões de quilogramas líquidos e US$ 409 bilhões “freight on board” (FOB), o que resultou em um aumento de 169% e 438%, respectivamente, em relação a 2000. Segundo o estudo, o Brasil em 2020 respondeu por 776 milhões de toneladas ou 7,3% do volume global de mercadorias no comércio marítimo – um crescimento de 6,36% entre 2014 e 2020, acima da média dos países em desenvolvimento nas Américas e na África. Na visão da OCDE, uma medida alternativa de eficiência é o tempo gasto nos portos. “Os navios passaram, em média, 1,76 dia nos portos brasileiros em 2021; isso comparado com uma média global de 1,05 dia; 0,74 dia no Canadá; 1,15 na China; e 1,16 nos portos do Reino Unido. Entre os principais países de referência, apenas a África do Sul (1,94 dia) e a Argentina (2,5 dias) tiveram pior desempenho”. Íntegra para os associados.
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