Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial
Estadão: Obras paradas, tarifas defasadas e falta de dinheiro: o cenário das concessões de rodovias no Brasil
Ao mesmo tempo em que precisa se programar para a possibilidade de relicitar seis concessões (oito leilões), o Ministério dos Transportes aguarda o resultado da tentativa de repactuação de contratos com as concessionárias, o que dificulta o planejamento de interessados nos ativos, aumentando riscos de leilões desertos. O ministro Renan Filho avalia que o cenário é favorável, mas que, em último caso, as rodovias podem ficar sob gestão temporária do Dnit. Das 23 concessionárias com contratos vigentes, identificam-se desequilíbrios contratuais em 16, incluindo atraso em obras, defasagem das tarifas e falta de recursos para o cumprimento de obrigações previstas nas licitações. Íntegra para associados
Folha de São Paulo e Valor Econômico: O potencial ferroviário para impulsionar o setor logístico do país
Hoje, o transporte ferroviário representa apenas 20% das cargas transportadas no Brasil (mesmo montante da década de 1990). A densidade ferroviária no país é de 3,1 m/km²; a dos Estados Unidos é de 150 m/km² e a da Argentina 15 m/km². Segundo o PNL, a malha ferroviária nacional transporta atualmente 410 bilhões de toneladas/km, 17% de tudo o que é transportado no país. O governo Lula promete uma nova onda de investimentos na expansão da malha ferroviária, contemplando projetos tanto na modalidade de carga quanto na de passageiros. Planeja investir R$ 94,2 bilhões em 35 empreendimentos, sendo R$ 55,1 bilhões até 2026 e mais R$ 39,1 bilhões nos anos seguintes. A maior parte (R$ 88,2 bilhões) virá da iniciativa privada, por meio de 15 trechos de concessões novas ou já existentes. Íntegra para associados; Folha de São Paulo e Valor Econômico.
Folha de São Paulo: Conflito no mar Vermelho e seca no Panamá dão nó no transporte marítimo e podem afetar o Brasil
A histórica seca no canal do Panamá restringiu para 24 o número de navios que podem passar diariamente por causa do baixo nível da água. Por sua vez, os ataques de rebeldes houthis no mar Vermelho afetam toda a rota que passa pelo canal de Suez. O impacto mais imediato do que tem sido descrito como a maior crise no transporte marítimo desde a Covid é o aumento do tempo e custo dos transportes, afetando o preço de exportações e importações brasileiras. No caso do mar Vermelho, um dos setores mais prejudicados deve ser o de exportação de proteína animal, porque o Oriente Médio consome 29,4% da produção brasileira com destino ao exterior. Íntegra para associados
Valor Econômico: Superávit de US$ 100 bi pode virar rotina, diz estudo
Um estudo publicado ontem pela MCM Consultores mostra que a balança comercial, influenciada pelo setor de petróleo, poderá ter “superávits bem acima de US$ 100 bilhões pelos próximos anos”. O estudo tem como base projeções realizadas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para o desempenho do setor nos próximos anos e considera, entre outras variáveis, que o “preço médio do petróleo segue o mercado internacional nos próximos 12 meses”. Íntegra para associados
Estadão: Siderúrgicas e indústrias travam disputa por causa de aço importado; governo pode arbitrar questão
Siderúrgicas como a Gerdau, ArcelorMittal, Usiminas e CSN tentam aumentar o imposto de importação do aço de 12% para 25%. Na direção oposta, mais de 120 mil empresas trabalham para impedir a sobretaxa. São companhias que atuam nos mercados de construção civil, automotivo, máquinas e equipamentos, eletrodomésticos, indústria naval, transportes, ferrovias, entre outros, liderados por uma coalizão de 16 entidades. O Instituto Aço Brasil tenta marcar um encontro com o presidente Lula para convencer o governo a implantar a sobretaxa aos importados. A entidade prevê que o aço estrangeiro somará um quarto do total consumido no País em 2024, valor superior ao registrado em 2023, que foi de cerca de 20%. Íntegra para associados
Imprensa Regional:
A Tribuna de Santos: Audiências públicas para a obra do túnel Santos-Guarujá começam em abril
No último dia 11, em Brasília, o presidente da APS, Anderson Pomini, se reuniu com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (PSB) e com o ministro Silvio Costa Filho para discutir o cronograma da obra do túnel Santos-Guarujá. Pomini disse que a APS dará início às audiências públicas em abril. O projeto poderá sair do papel por meio de PPP e, por isso, está qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos da União. A previsão é de início das obras entre 2024 e 2025 e a conclusão entre 2028 e 2029. A Fundação Vanzolini vai realizar os estudos de modelagem jurídica e econômica do empreendimento. A ideia é aproveitar os projetos básico e executivo da extinta Dersa, que já foram aprovados e as licenças ambientais concedidas, necessitando apenas de revalidação. Íntegra para associados
G1 Amazonas: PF intensifica fiscalização nos portos do AM durante alta temporada de cruzeiros
No último fim de semana a Polícia Federal intensificou a fiscalização na região dos portos do Amazonas por conta da alta temporada de cruzeiros, que atracam em Manaus. No domingo (14), a cidade recebeu o sexto navio da temporada 2023/2024. Para 2024 ainda estão previstos mais 11 navios. Em 2023, o cais do Porto Público de Manaus cedeu e a estrutura inteira afundou. A polícia ressaltou que com a cheia do Rio Negro as patrulhas de rotina também serão intensificadas para combate aos crimes ambientais, de tráfico de drogas e pirataria. Íntegra para associados
Imprensa Setorial:
Agência Porto: Publicado relatório da PIANC sobre plataformas multimodais em hidrovias com participação da ANTAQ
A Antaq participou do Grupo de Trabalho internacional da PIANC – WG 216: “Best Practices in Planning and Management of Multimodal Logistics Platforms along Inland Waterways”, cujo relatório final publicado em dezembro de 2023, no site da Associação, examina nove portos fluviais e plataformas de logística multimodal na Europa e no Brasil, concentrando-se nas estratégias empregadas pelos gestores e pelas partes interessadas. A agência forneceu informações de duas instalações no Pará e no Rio Grande do Sul. Íntegra para associados
Portos e Navios: Portos amazônicos ultrapassam 51 milhões de toneladas movimentadas em 2023
Apesar da super seca que assolou a região norte do país, a exportação brasileira de grãos pelos portos da Amazônia alcançou 51 milhões de toneladas em 2023, um crescimento de 22% em relação a 2022 e 37% do total de granéis agrícolas exportados pelos portos brasileiros. Íntegra para associados
Agência Porto: Complexo Portuário do Rio Itajaí Açu fecha 2023 com mais de 14 milhões de toneladas movimentadas
Em dezembro passado o Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu atingiu 1.482.782 toneladas movimentadas. Desse total, 590.695 toneladas foram destinadas à exportação, enquanto 892.087 toneladas foram de importação. No acumulado do ano, o complexo portuário movimentou 14.965.499 toneladas. Em relação às operações de contêineres, foram movimentados 129.863 TEU em dezembro, totalizando 1.296.678 TEU desde o início de 2023. No Porto de Itajaí, a movimentação atingiu 62.670 toneladas em dezembro, somando um acumulado anual de 370.882 toneladas. No Portonave a movimentação em dezembro totalizou 1.383.944 toneladas com 129.863 TEU. No acumulado de janeiro até o final de 2023, o complexo movimentou 14.366.522 toneladas e 1.296.289 TEU. Íntegra para associados
BE News (p.3) e Comex do Brasil: Balança comercial por via marítima sobe mais de 40% em 2023
De acordo com a Associação de Terminais Portuários Privados, a balança comercial por via marítima cresceu 41,9% em 2023, atingindo US$ 119,1 bilhões em valor Free On Board (FOB, frete em que o comprador assume todos os custos e riscos com o transporte da mercadoria). O presidente da ATP, Murillo Barbosa, destacou que no caso do minério brasileiro os TUPs responderam por 86,1% da movimentação, sendo mais de 50% pelo Porto Sudeste do Brasil. Lembrou ainda que os TUPs são responsáveis por mais de 65% da movimentação de cargas no país. Íntegra para associados; BE News e Comex do Brasil.
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