Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
BNAmericas e A Tribuna de Santos (p. a-8): Governo adiciona mais portos aos planos de concessão
O Conselho do PPI aprovou a qualificação das companhias docas do Rio de Janeiro e do Pará no processo de desestatização do governo federal. Simultaneamente à desestatização da CDRJ serão concedidos à iniciativa privada os portos do Rio, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis. Já a desestatização da Docas do Pará incluirá a concessão dos portos de Belém, Vila do Conde e Santarém. Nos dois casos, a concessão do serviço público de administração dos portos poderá ser feita de forma associada à transferência do controle acionário das companhias. “Até o final do ano, vamos qualificar todos os portos públicos para privatização. São duas companhias importantes, superavitárias, que também deverão ser privatizadas”, afirmou o ministro Marcelo Sampaio. O secretário Mário Povia lembrou que as desestatizações dos portos de Itajaí e São Sebastião e da Codeba também estão na lista. Íntegra para associados: BNAmericas e A Tribuna de Santos.
Folha (Coluna Vaivém das Commodities) e Valor On-line: Agronegócio perde espaço na economia brasileira neste ano
Após dois anos de recordes de crescimento, a participação do agronegócio na economia, que era de 27,7% no primeiro semestre de 2021, caiu para 25,5% neste ano, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), em parceria com a CNA. Um dos motivos da retração foi o aumento de 22,5% nos custos dos insumos no semestre. Íntegra para associados: Folha e Valor.
O Globo On-line: TCU vê ‘estado de fragilidade estrutural’ em políticas do governo voltadas para a indústria
Os técnicos do TCU analisaram 12 políticas que compõem os incentivos para a indústria nacional, como renúncias fiscais e empréstimos direcionados. “A equipe de auditoria identificou 92 riscos e pontos críticos que podem comprometer a efetividade da atuação estatal para o setor industrial da economia brasileira e a eficiência dos recursos públicos alocados anualmente pelo governo federal a bem desse setor”. Entre os problemas identificados em diversos programas estão a falta de objetivos claros e de coerência entre políticas públicas, de indicadores de desempenho e de metas anuais de desempenho. Entre os programas analisados estão ações do BNDES, o Rota 2030 (voltado para o setor automotivo), Regimes de Desenvolvimento Regional e políticas de barreiras comerciais. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Produtividade da indústria é a pior em 21 anos, indica FGV
O valor da produtividade da indústria de transformação ficou em R$ 75.379 no fim do ano passado, o menor desde 2000, início de série montada pelos economistas da FGV, provocado por três entraves principais: ausência de recursos em educação, economia fechada aos mercados internacionais e estrutura tributária que eleva os custos de produção. Os produtos brasileiros da indústria de transformação perderam 27,5 pontos percentuais em participação nas exportações de 1997 e 2021, enquanto importações de produtos desse setor cresceram sete pontos percentuais no período. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
Diário do Litoral e Santa Portal: Participantes do Congresso Latino-Americano de Portos visitarão terminais de Santos
A programação do XXX Congresso Latino-Americano de Portos, promovido pela AAPA e marcado para 28, 29 e 30 de novembro, no Centro de Convenções Blue Med, em Santos, incluirá uma visita aos terminais e um tour embarcado pelo estuário. Oito empresas portuárias receberão os visitantes: ADM, Bracell, BTP, Citrosuco, LDC, Santos Brasil, TES e Terminal XXXIX. A programação completa pode ser conferida em: https://www.aapalatinoamerica.com/es/. Íntegra para associados: Diário do Litoral e Santa Portal.
Imprensa setorial:
BE News (p. 7): Quadra Capital assume gestão dos portos de Vitória e Barra do Riacho
Com a assinatura do contrato com o Minfra na terça-feira (20), a Quadra Capital passa a ser a proprietária da Codesa e concessionária dos portos de Vitória e Barra do Riacho. O contrato é de 35 anos, prorrogável por mais cinco. A empresa assume o compromisso de adquirir as ações da Codesa por R$ 326 milhões e investir R$ 850 milhões, dos quais, R$ 335 milhões na ampliação dos portos de Vitória e Barra do Riacho. A União receberá repasses fixos anuais no valor de R$ 24,75 milhões e contribuições variáveis anuais equivalentes a 7,5% da receita. Além disso, terá que recolher uma taxa anual de fiscalização à Antaq no valor de R$ 3,188 milhões. Íntegra para associados.
BE News (p. 10): Escoamento de carga do agro pelo Arco Amazônico triplica em 10 anos
Estudo da EPL aponta que o escoamento de cargas de exportação do agronegócio pelos portos do Arco Norte triplicou nos últimos dez anos e que o fomento ao modal hidroviário para o transporte dos produtos, além de sustentável, deverá reduzir custos e reverter em competitividade à região Amazônica. De 2010 a 2021, a participação dos portos da região Norte cresceu de 10% para 32%. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Falta de navios adequados e custos podem ter influenciado redução da bandeira brasileira no transporte de líquidos
Levantamento da Antaq aponta que a participação da bandeira brasileira no transporte de granéis líquidos na cabotagem caiu de 17,5% para 4,1%, entre 2014 e 2021, provavelmente em razão do aumento das operações ship-to-ship, devido à falta de embarcações brasileiras com tecnologia adequada para os transbordos, dando espaço no mercado para embarcações estrangeiras. O estudo também considera a hipótese de um menor custo de operação de embarcações de bandeira estrangeira nesse mercado, aliado à flexibilização normativa. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Problemas logísticos impediram exportação de 3 milhões de sacas de café em 2021
Exportadores de café calculam que 3 milhões de sacas do produto deixaram de ser enviadas ao exterior em 2021, com prejuízo de US$ 450 milhões, por conta da menor oferta de navios e contêineres no transporte marítimo mundial. Segundo o Cecafé, apesar de os prazos serem cumpridos pelos exportadores, ainda existem cargas acumuladas no Porto de Santos (SP) que não foram embarcadas. “Cumprimos deadlines de carga, retiramos o contêiner, estufamos no interior e devolvemos a carga no porto. Aí começa nossa ‘Via Crucis’ quando conseguimos colocar o contêiner do terminal”. A entidade avalia que no segundo semestre de 2023 e em 2024 pode ser que a situação volte ao normal. “Até lá, vamos viver a volatilidade dos desafios mensais”. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Canal de Suez espera que receita anual aumente em US$ 700 milhões após aumento do pedágio
O Canal de Suez, no Egito, espera que sua receita anual cresça em US$ 700 milhões após um aumento nas taxas de trânsito em 2023, disse o presidente da autoridade do canal, Osama Rabie. A autoridade do Canal de Suez anunciou que a partir de 1º de janeiro aumentará em 15% as tarifas para a maioria dos navios que cruzam a hidrovia, em razão das altas nas taxas de frete, preços de energia e taxas de afretamento. Cerca de 10% do comércio global passam pelo canal. Íntegra para associados.
Tecnologística: Faturamento da Localfrio cresce 50% no primeiro semestre
A Localfrio viu seu faturamento crescer 50% no primeiro semestre deste ano, frente ao mesmo período do ano anterior, e chegar à marca de R$ 278 milhões. O resultado se deve à oferta de novas soluções e serviços logísticos, incluindo operações complexas como o transporte de pás eólicas e painéis solares, o armazenamento de carga fracionada e a integração de todas as etapas da cadeia de comércio exterior. A empresa também registrou aumento na movimentação de cargas no terminal alfandegado de Suape (PE), no armazenamento de carga refrigerada no Guarujá (SP) e no transporte de produtos na unidade de Lages (SC). Íntegra para associados.
Portos e Navios: Acordo entre aduanas Brasil-EUA traz vantagens para empresas de comex
A RFB firmou um Acordo de Reconhecimento Mútuo com a aduana norte-americana, na segunda-feira (19), em Washington, oficializando a parceria entre os programas de OEA do Brasil e dos Estados Unidos. Segundo a RFB, além dos benefícios já usufruídos na aduana brasileira, o acordo deverá levar a uma redução do percentual de inspeções das exportações nacionais para o território norte-americano e uma prioridade da análise, quando essas cargas forem selecionadas para verificação. O diretor-executivo da ABTRA, Angelino Caputo, ressaltou que o programa OEA, assim como o Portal Siscomex, é uma das recomendações do Acordo de Facilitação do Comércio (AFC), firmado pelos países-membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), com o propósito de agilizar processos e reduzir a burocracia e os custos no comércio mundial. “Como parte do programa OEA, os ARMs significam que as empresas atuantes no comércio exterior, dos países que assinam esses acordos, passam a gozar de benefícios no desembaraço aduaneiro, dispensadas de novas inspeções nas cargas importadas ou exportadas. Assim, o ARM – assinado recentemente pelo Brasil e Estados Unidos – deverá diferenciar as empresas brasileiras certificadas como Operadores Econômicos Autorizados das demais concorrentes, na medida em que a certificação funciona como um selo de qualidade. Consequentemente, isso estimulará o comércio bilateral entre os dois países, lembrando que os EUA são um dos principais parceiros comerciais do Brasil”. Íntegra para associados.
Jornalista, se você deseja mais informações sobre a ABTRA e o setor portuário no Brasil, entre em contato com a nossa equipe. (13) 2105-7300 | comunicacao@abtra.org.br
Entre em contato conosco©Todos os Direitos Reservados - ABTRA 2022