Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Estadão On-line, Valor Econômico e Valor On-line: Monitor do PIB aponta queda de 0,4% em setembro ante agosto
O PIB brasileiro recuou 0,4% em setembro ante agosto, segundo o Monitor do Ibre/FGV divulgado ontem. Na comparação com setembro de 2021, avançou 2,3%. Ainda de acordo com o Ibre, o PIB subiu 0,4% no terceiro trimestre ante o período de três meses imediatamente anterior e 3,2% na comparação com terceiro trimestre de 2021. Em 12 meses até setembro a atividade econômica no índice da FGV acumula alta de 2,5%, a taxa mais fraca desde junho de 2021 (2,2%). O saldo positivo no terceiro trimestre se deve a boas performances no curto prazo nas três grandes atividades econômicas pelo lado da oferta: agropecuária, indústria e serviços. Apesar desse desempenho positivo, o resultado do terceiro trimestre mostra perda de força da economia, por apresentar taxa de crescimento menor do que as observadas no primeiro e no segundo trimestre do ano. O recuo em setembro é o segundo consecutivo e sinaliza dificuldade de a economia manter o ritmo de crescimento registrado no início do ano. Íntegra para associados: Estadão, Valor Econômico e Valor On-line.
Editorial da Folha: O BID e o Brasil
Com 80% dos votos, o economista Ilan Goldfajn se tornou o primeiro brasileiro eleito presidente do BID. Superou outros quatro candidatos, contando com o apoio dos Estados Unidos. A Argentina também optou ao final por retirar seu indicado e apoiar o brasileiro, o que abriu caminho para a vitória. É um desfecho positivo para o país e para o BID, dadas as credenciais acadêmicas e profissionais de Goldfajn. A indicação pelo governo Bolsonaro pautou-se pelo currículo do economista, não por afinidades políticas, o que torna lamentável a conduta do ex-ministro Guido Mantega, que pediu o adiamento da eleição. Com a vitória de Goldfajn, abre-se oportunidade de amplificar a voz do país na região, que deve ser aproveitada com grandeza. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
Jornal do Comércio (RS): Porto de Rio Grande passará por dragagem de R$ 84 milhões
O consórcio formado pelas companhias Jan De Nul e pela Van Oord venceu a licitação para efetuar a dragagem do porto de Rio Grande. O prazo de execução dos serviços será de até três meses, limitados à vigência do contrato de 12 meses, contados a partir da assinatura do contrato. Serão realizadas as obras de dragagem de manutenção, etapa 2022, no canal externo, canal interno e canal e berços do Porto Novo do complexo portuário e o monitoramento ambiental no período de execução. A dragagem deixará o porto com 15 metros de calado no canal interno e no cais público com 9,45 metros. O diretor da Associação Hidrovias do Rio Grande do Sul, Wilen Manteli, destaca que, além da ação em Rio Grande, é necessário que se faça a dragagem das hidrovias interiores do estado. Íntegra para associados.
Santa Portal: Porto de Santos fica em sétimo no ranking de desempenho ambiental
O Porto de Santos ficou em sétimo lugar no ranking de desempenho ambiental realizado pela Antaq. Dos 31 portos públicos avaliados, Itajaí obteve o primeiro lugar com IDA de 99,82 pontos, seguido de Paranaguá, com 99,29, e Santarém, com 97,33. Os portos de Itaqui e São Francisco do Sul completam a lista dos cinco mais bem avaliados. A média geral em 2021 foi de 77,38 pontos no IDA. Íntegra para associados.
G1 Santos e Diário do Litoral: Santos define plano de ação contra a covid-19 para a temporada de cruzeiros marítimos 2022/2023
O terminal marítimo Giusfredo Santini deverá receba até 561 mil passageiros na temporada de cruzeiros 2022/2023, com a passagem de 16 navios e 142 escalas até 16 de abril. A equipe do navio ou agente marítimo deverá informar o município, estado e Anvisa sobre a situação e necessidade de desembarque, caso detecte algum caso de covid-19 a bordo. O médico embarcado deverá produzir relatório técnico detalhado sobre a condição de cada paciente, que deverá permanecer isolado até o desembarque no porto de origem para o retorno à residência. Passageiros e tripulantes saudáveis, que desembarcam na cidade, serão supervisionados pelo município. Íntegra para associados: G1 Santos e Diário do Litoral.
A Tribuna de Santos: Caminhões e terminais do Porto são autuados
A ANTT autuou 179 caminhões por irregularidades no transporte e no manuseio de nitrato de amônio, no terceiro ano de Operação Relíqua no Porto de Santos. Cinco terminais também receberam autuações do Exército. Agora, cada uma das 54 instalações vistoriadas receberá um relatório que vai indicar os itens a serem corrigidos e que aumentarão a segurança das operações portuárias. Durante mais de uma semana, a armazenagem e a movimentação de produtos perigosos foram o foco da ação, que também tem como objetivo vistoriar cargas abandonadas no cais santista. Os trabalhos, coordenados pelo Ibama, contaram com a ação da Antaq, RFB, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, CPSP, SPA, Mapa, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Íntegra para associados.
Jornal do Comércio (RS): Exportações ganham força nos portos da Amazônia, que se colocam na dianteira do País
Dados da Antaq apontam que as exportações e importações de milho e soja pelo Arco Amazônico atingiram 22,8 milhões de toneladas no terceiro trimestre. Nos mesmos três meses, as outras regiões movimentaram, juntas, cerca de 1,8 milhão de grãos a menos. De janeiro a setembro, a movimentação de milho na região Norte cresceu 86%, na comparação com o mesmo período do ano passado, o que ajudou a compensar a queda de 8% na saída e entrada de soja. Ainda segundo a Antaq, a navegação interior cresceu 12% nos nove primeiros meses do ano em relação ao mesmo espaço de tempo em 2021. A Federação das Empresas de Logistica, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia atribui o avanço à superlotação dos portos no sul do Brasil, ao menor custo logístico para transporte na região amazônica e ao crescimento produtivo na agricultura. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
BE News (p. 7): Programa de desestatização desperta interesse de Valência
O programa de desestatização portuária do Brasil despertou a atenção de investidores da Espanha, entre eles, a própria Autoridade Portuária de Valência (APL). Na tarde de ontem, após terem recebido a missão internacional do Brasil Export, dirigentes do complexo marítimo europeu se reuniram com o ministro Marcelo Sampaio, o secretário Mário Povia e outros dirigentes da pasta para obter dados sobre os planos de privatização dos complexos de Santos, São Sebastião e Itajaí. Estavam também presentes executivos da companhia espanhola de logística e operações portuárias Noatum, adquirida recentemente pelo grupo AD Ports, do emirado de Abu Dhabi. A agenda em Valência integrou o primeiro dia da missão internacional do Brasil Export na Espanha, formada por 100 executivos e autoridades. A programação continua hoje no Porto de Sagunto. Íntegra para associados.
Agência Porto: Porto de Itaguaí realiza 1ª operação de transferência de gás entre navios atracados a contrabordo
O Porto de Itaguaí realizou, nos dias 25 e 26 de outubro, sua primeira operação de transferência de GNL para reabastecer a Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação da Karmol LNGT ASIA, afretada pela Karpowership Brasil (KPS), que está ancorada na Baía de Sepetiba. Para a manobra de atracação do navio, foram envolvidas cinco embarcações menores. O tempo total da operação foi de aproximadamente 30 horas. O reabastecimento atende ao projeto pioneiro no Brasil de termoelétricas flutuantes da KPS. Íntegra para associados.
BE News (p. 3): Grupo de Trabalho de Infraestrutura inicia reuniões com Minfra
As reuniões do GT de infraestrutura do governo de transição com o Minfra, hoje e amanhã, serão divididas pelos temas: transportes terrestres (com a SNTT, SFPP, ANTT e Infra SA); aviação (SAC e Anac); e portos e hidrovias (SNPTA e a Antaq). Pelo Minfra, os trabalhos serão coordenados pela secretaria executiva, sob o acompanhamento do secretário Bruno Eustáquio e com a participação dos secretários Felipe Queiroz, Mario Povia e Ronei Glanzmann. O ministro Marcelo Sampaio orientou para que as tratativas aconteçam da “maneira mais republicana possível”. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que as relações estão boas. O secretário de Aviação vai sugerir a manutenção da modelagem de PPP para aviação regional e que a primeira PPP dos aeroportos regionais já está pronta. Íntegra para associados.
Informativo dos Portos (Chinagate): China abre mais de 100 novas rotas de transporte de contêineres
Os principais portos marítimos da China estão abrindo mais de 100 novas rotas de transporte de contêineres, fornecendo um sólido suporte para a estabilidade das cadeias de suprimento, além de reforçar o comércio exterior da China. As importações e exportações do país podem crescer 6% em 2022 e, segundo projeções, atingirão um recorde no próximo ano. Essas novas rotas adicionadas nos principais portos costeiros chineses este ano refletem uma forte confiança de crescimento no comércio exterior pelos exportadores chineses. Apesar da volatilidade do dólar americano, do aumento dos preços globais das commodities e dos ressurgimentos esporádicos de Covid-19, as exportações chinesas mantiveram um crescimento de 13%, chegando a US$ 2,78 trilhões entre janeiro e outubro. Íntegra para associados.
Portos e Navios e Comex do Brasil: Indústria marítima agora lida com excesso de contêineres
Traders e transportadores dizem que o declínio na demanda global do consumidor é um sinal de que a economia global está desacelerando. Para reduzir o volume nos terminais de armazenamento, portos como o de Houston começaram a cobrar taxas por contêineres vazios parados por mais de sete dias. O mais recente Índice Mundial de Contêineres composto da Drewry caiu para US$ 2.773 por contêiner de 40 pés, 73% menor do que o pico em setembro do ano passado. O cenário indica uma mudança de estratégia na cadeia de suprimentos: do ‘just in time’, reativo, para o ‘just in case’, em que o acúmulo de itens oferece uma salvaguarda para eventuais perturbações no fornecimento. As blank sailings (omissões) estão cada vez mais frequentes, e a tendência é que se acentuem até o final do ano, porque as transportadoras procuram regular oferta e demanda como forma de interromper o declínio acentuado nos preços dos fretes. Íntegra para associados: Portos e Navios e Comex do Brasil.
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