Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
CNN Brasil: Ministro Márcio França diz à CNN que descarta privatização do Porto de Santos
O ministro Márcio França voltou a descartar a privatização da autoridade portuária de Santos, mas disse que “não há problema” em haver cooperação pública e privada na administração de portos e aeroportos, caso as concessões sejam feitas em setores específicos.
“O que estamos estudando, e é possível que aconteça, é ter outros serviços que podem ser privatizados, como a dragagem, a sinalização. É possível ter essas coisas privadas, pois isso já existe no resto do mundo”. Ressaltou que os maiores portos do mundo são atualmente administrados pelo Estado. “Um assunto tão estratégico de soberania nacional é muito difícil imaginar uma forma de privatizar, é como se estivesse privatizando a Polícia Federal ou a Polícia Rodoviária”. Íntegra para associados.
Editorial da Folha: Estatismo obsoleto
Enquanto o governo Lula rechaça privatizações e cria incertezas sobre marcos regulatórios, governadores e prefeitos indicam que vão acelerar a venda de ativos e as concessões ao setor privado na busca por investimentos. O caso do porto de Santos é um exemplo do contraste de visões entre o ministro Márcio França e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A diferença pode comprometer recursos privados próximos a R$ 20 bilhões e outros que estariam encadeados. Em tese, um acordo não é impossível. A visão de França é obsoleta. Privatizada, a autoridade portuária permaneceria sujeita à regulação da Antaq, com todas as garantias demandadas pelo poder concedente. Íntegra para associados.
Folha (Painel) e A Tribuna de Santos: França intervém em ato do porto de Santos que afetava aposentadorias do setor
A Autoridade Portuária de Santos publicou e revogou uma portaria que criava um grupo de trabalho para estudar a saída da empresa do gerenciamento do Portus, o que poderia mexer com aposentadorias de 10 mil portuários. O ministro Márcio França interveio no caso, sob a justificativa de preservar as contribuições do porto paulista para o sistema Portus. Disse que o objetivo do governo federal é liquidar as dívidas e reestruturar esse fundo de previdência complementar. Ele recebeu na quarta-feira (18), em Brasília, representantes da Federação Nacional dos Portuários (FNP). Íntegra para associados: Folha e A Tribuna.
Valor On-line e O Globo On-line: Governo estuda permanência do Grupo Changi no aeroporto do Galeão
O governo federal vai trabalhar para que o Grupo Changi permaneça no controle do terminal. A proposta foi apresentada pelo ministro Márcio França, depois de uma reunião com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e representantes da concessionária RioGaleão, no sábado (21), no Rio de Janeiro. A alternativa, segundo o ministro, seria uma forma mais rápida e eficiente de resolver o impasse envolvendo o aeroporto. O ministro reconheceu que a solução esbarra em questões jurídicas, mas lembrou que o TCU abriu precedente para relicitação num caso semelhante em Amarantes, no RN. “O governo é proprietário de 49% das ações e tem a Infraero para qualquer emergência. Mas o que queremos mesmo é que a empresa se sinta segura para fazer novos investimentos”. Íntegra para associados: Valor e O Globo.
Folha: Investimento previsto para transporte triplica, mas desembolso de recursos é incerto
O Orçamento de 2023 prevê R$ 26,3 bilhões para a função orçamentária Transporte, incluindo investimentos e outras despesas, com 60% do valor direcionado para a modalidade rodoviária. Segundo a CNT, a ampliação do volume de recursos é positiva, mas é preciso garantir que o dinheiro seja efetivamente gasto. Como os investimentos são despesas não obrigatórias, estão sujeitos a cortes e contingenciamentos. O número de 2023 representa o maior valor autorizado em oito anos, considerando valores atualizados pela inflação. A estimativa é que no ano passado ele tenha chegado a R$ 6,6 bilhões, menor valor já registrado, considerando os últimos 22 anos. Neste ano serão 18,7 bilhões, o triplo do alocado no ano passado. Quase 90% dos valores estão destinados ao Dnit. A maior parte deve ir para a manutenção das estradas federais. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Brasil poderá ser maior exportador de hidrogênio verde global, diz consultoria
Um estudo internacional feito pela Roland Berger mostra que o Brasil pode se tornar o maior produtor de hidrogênio verde do mundo e alcançar uma receita anual de R$ 150 bilhões a partir de 2050, dos quais R$ 100 bilhões serão provenientes das exportações. A pesquisa prevê a oportunidade de o hidrogênio verde representar investimentos no Brasil da ordem de R$ 600 bilhões em 25 anos para que o país tenha capacidade de eletrolisadores necessários para a produção de hidrogênio. Empresas como a Thyssenkrupp, AES Brasil, Comerc, Casa dos Ventos e TotalEnergies estudam a viabilidade de plantas no Polo Industrial de Camaçari e nos portos de Pecém, Açu, Suape e Aratu. Íntegra para associados.
Estadão On-line: Lula e Fernández anunciam estudos para criar ‘moeda sul-americana comum’: a ‘sur’
Os presidentes do Brasil e da Argentina anunciaram, em um artigo no jornal argentino Perfil, que pretendem criar uma moeda comum sul-americana. “Pretendemos quebrar as barreiras em nossas trocas, simplificar e modernizar as regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum que possa ser usada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa”, escreveram Lula e Fernandez. O objetivo inicial não é fazer com que os países deixem de usar suas próprias moedas, mas sim formatar uma moeda comum para as transações comerciais entre eles, sem depender do dólar, de modo a impulsionar a integração na região e fortalecer a soberania monetária dos países do continente. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos – p. a-10 (Coluna de Popa a Proa – artigo do presidente da ATP, Murillo Barbosa): A relevância do setor portuário nacional para o novo governo
Temos questões importantes a resolver, tais como prorrogação do Reporto, aperfeiçoamento do marco legal, qualificação do trabalhador portuário, acessos terrestres e aquaviários, adequação de poligonais dos portos públicos e desestatização dos portos organizados. Elas já faziam parte da nossa pauta com o Governo Federal, quer tratadas pelas entidades empresariais portuárias individualmente, quer discutida sob o guarda-chuva da coalizão empresarial portuária. Temia-se pela necessidade de começar tudo outra vez, caso as indicações não atendessem aos critérios técnicos necessários. Felizmente, isso não aconteceu! A escolha técnica do secretário-executivo e do secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários demonstra de modo pleno a importância que o novo governo e, principalmente, o novo ministro de Portos e Aeroportos vai dedicar ao setor. Íntegra para associados.
Bahia na Política: Terminal de Contêineres de Paranaguá bate recorde de movimentação anual
O TCP encerrou 2022 com a maior movimentação de sua história: 1,16 milhão de TEU, 5% a mais que em 2021. Nas exportações, o destaque foi para os congelados, carro chefe da empresa, que possui o maior número de tomadas para refrigerados entre os terminais brasileiros. Foram 208.479 TEU, número 8% maior do que em 2021. O aumento se deve também ao modal ferroviário. Um em cada cinco contêineres de exportação chegam ao terminal pela ferrovia, a única do sul do país com acesso direto em zona alfandegada. Com aumento de quase 40% em comparação a 2021, foram movimentados 189.014 TEU pelo modal. Íntegra para associados.
Santa Portal: Eldorado Brasil é vencedora regional no Prêmio Proteção Brasil 2022
A Eldorado Brasil Celulose venceu o Prêmio Proteção Brasil 2022, da revista Proteção, na categoria “Formação e Comunicação em SST”, na regional Centro-Oeste. Participaram da avaliação 204 trabalhos de todas as regiões do país. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Informativo dos Portos: Movimentação por navegação interior deverá fechar 2022 com balanço positivo
A prévia do Estatístico Aquaviário de 2022, da Antaq, aponta que nos meses de outubro e novembro as regiões hidrográficas Amazônica e Tocantins-Araguaia – responsáveis por 75% da movimentação por navegação interior no país – apresentaram 30% e 25,3% de crescimento, respectivamente. O total das duas regiões representa 5.084 milhões de toneladas transportadas. As hidrovias Atlântico Sul, Paraguai e Paraná (que completam montante movimentado nas regiões hidrográficas brasileiras) transportaram 1.702.736 milhões de toneladas. Íntegra para associados.
BE News (p. 3): Caminhando para o centenário, Suzano investe em soluções logísticas sustentáveis
Líder no mercado global de celulose de eucalipto, a Suzano completa 99 anos, com capacidade de produção de 10,9 milhões de toneladas de celulose anualmente, disponibilizando 1,3 milhão de toneladas de papéis a 35 mil clientes. No último ano, teve autorização da ANTT para construir 231 km de ferrovia ligando Ribas do Rio Pardo a Inocência, além de um ramal ferroviário de 24,7 km em Três Lagoas, para aperfeiçoar o transporte da produção de sua nova fábrica até o Porto de Santos, onde movimenta a produção em um terminal com a DP World “Nós plantamos e cultivamos árvores. Transformamos essa matéria-prima renovável em bioprodutos inovadores e sustentáveis. De insumos para indústrias dos mais diversos segmentos até produtos que fazem parte da rotina, estamos presentes na vida de mais de dois bilhões de pessoas”, explica a superintendente Institucional de Logística, Patricia Dutra Lascosque. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Suape incorpora sistema para ganhar agilidade
O Complexo Industrial Portuário de Suape e o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) anunciaram uma solução que permitirá ao atracadouro pernambucano integração e mais agilidade nas operações de cargas. O TOS (Sistema de Operação de Terminal) coloca o porto como pioneiro em um cenário digital no setor e traz maior conexão com a comunidade portuária. O Cesar buscou criar um sistema que unificasse toda a comunicação para que ela deixasse de ser analógica e/ou pulverizada, em um sistema semelhante ao que portos da Europa utilizam para agilizar as atividades dos navios, de operadores e demais agentes, além da tomada de decisão no terminal de contêineres e de órgãos regulatórios, a exemplo da Receita Federal. Está integrada ao Porto Sem Papel (PSP). Íntegra para associados.
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