Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
CNN Brasil e BE News (p. 6): Meta é manter portos como “autoridade estatal”, diz Márcio França
Ontem o ministro Márcio França encerrou sua agenda no Rio de Janeiro com uma vistoria no porto da capital fluminense. No sábado (21), tinha se reunido com autoridades locais e a atual concessionária para encontrar uma solução à situação do Aeroporto do Galeão. Ontem, em visita ao porto, reiterou que as autoridades portuárias serão mantidas como estatais. “No caso aqui, que é um terminal privado e você tem uma concessão. Eles pagam para usar esse espaço, mas não vamos vender a autoridade que controla o setor. Senão, é como se vendesse a polícia federal.” Para o ministro, as questões portuárias são estratégicas para o país e o governo federal deve manter o controle sobre as administrações. Ele disse que conversou com o prefeito Eduardo Paes, deputados e secretários do estado, com o objetivo de tornar o porto cada vez mais integrado a sociedade. “Retorno a Brasília muito mais ciente do que temos pela frente no que diz respeito à administração desses dois gigantes, importantíssimos para os fluminenses e para todo o Brasil”, postou nas redes sociais. Íntegra para associados: CNN e BE News.
Portal Exame (Coluna Instituto Millenium): Privatização e concessão de portos: seus impactos e expectativas
O economista Fabio Ono, que foi subsecretário de planejamento da infraestrutura subnacional no Ministério da Economia, destaca que é importante ter em mente que uma das principais finalidades de ativos de infraestrutura, incluindo os portos, é oferecer serviços logísticos de qualidade, reduzindo custos operacionais e contribuindo para a competitividade das empresas instaladas no país. Assim, a questão central, segundo ele, é como atingir esses objetivos, e não conceder ou privatizar portos, o que exige avaliar qual modelo entrega melhor tais resultados. Para isso, é preciso planejar e prever de onde virão os recursos necessários a tais investimentos. Íntegra para associados.
Valor On-line: Setor logístico sai otimista da primeira reunião com alto escalão do governo
Na quarta-feira passada (18), representantes da Abol estiveram com o ministro Renan Filho e saíram otimistas com a recepção das propostas apresentadas. “O ministro ainda não definiu seu segundo escalão, mas mostrou muita disposição ao receber o setor de forma muito aberta”, afirmou Marcella Cunha, diretora-executiva da entidade. Ela afirmou que o ministro se mostrou disposto, por exemplo, a seguir com o plano de unificação dos documentos fiscais definido pelo governo passado e que precisa sair do papel. Explicou que hoje são 90 tipos diferentes de documentos necessários ao transportador, dependendo do tipo de carga, valor, trajeto e de outras variáveis. A unificação será implantada por etapas e por regiões. Custo do diesel, desburocratização fiscal e regulamentação da atividade também fizeram parte dos pleitos apresentados pelo setor. Íntegra para associados.
Estadão On-line: Indústria brasileira apoia garantia para importador argentino para brecar avanço chinês
A indústria brasileira será uma das principais beneficiárias da medida anunciada pelo governo federal de dar garantia às operações de financiamento dos importadores argentinos na compra de produtos exportados pelo Brasil. As linhas de crédito com a garantia do Fundo Garantidor às Exportações (FGE) poderão ser operadas por bancos públicos e privados. O Brasil vem perdendo mercado na Argentina para China, hoje o seu maior vendedor de produtos, com uma participação de 21,5% de todo o volume de importações feitas pelo país vizinho. O Brasil ocupa a segunda posição, com 19,7%, mas quer recuperar o primeiro lugar e estimular uma maior integração com a região. Íntegra para associados.
O Globo e Valor Econômico: Sur, moeda comum entre Brasil e Argentina, pode levar 3 anos para sair do papel
A ‘eficácia’ da moeda comum entre Brasil e Argentina divide especialistas. O ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, defende que a criação de uma moeda comum nesses moldes, com um efeito escritural, não é novidade, mas levaria até três anos para sair do papel. Diz que adotar esse sistema poderia ser positivo para o Brasil porque não pressionaria a Argentina a fazer a compensação em dólares, que hoje é exigida pelo SML, impulsionando as exportações de produtos de linha branca, calçados e têxtil. Já para os argentinos, a saída da crise passa por medidas estruturais que vão demorar para entregar resultados, como venda de gás e exploração de lítio. Nesse sentido, a moeda comum pode dar fôlego para os dois lados, mas não resolve todos os problemas. O ex-secretário do Tesouro Carlos Kawall pontua que o comércio entre Brasil e Argentina tem involuído e que a proposta oferece risco. “Imagine acumular um saldo em pesos argentinos, que não têm convertibilidade, em troca do real, que é moeda mais estável”. O ministro Fernando Haddad argumenta que o Brasil perde mercado para a China, por exemplo, devido às condições de crédito, e que a moeda comum é uma das iniciativas que poderão permitir a ampliação de transações comerciais entre os dois países. Íntegra para associados: O Globo e Valor Econômico.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (p. a-8 – artigo da diretora da Antaq, Flávia Takafashi): Descarbonização – a pauta do ano
O ano de 2023 deve ficar marcado pelo início da utilização de combustíveis alternativos na navegação, com aumento da popularidade dos biocombustíveis e do GNL. No Brasil, um novo combustível, mistura de 90% do volume de bunker de origem mineral e 10% de biodiesel, está em fase de testes e prevê reduzir em 7% as emissões de CO2. Ações como essa estabelecerão as bases iniciais para alcançar as metas de redução de emissões da IMO a serem acordadas até 2050 e manter a trajetória de descarbonização do transporte marítimo alinhada com o objetivo global de manter os aumentos de temperatura limitados a 1,5°C, de acordo com o Acordo Climático de Paris. E novas decisões regulatórias devem ser definidas em julho, durante o Comitê de Proteção do Meio Ambiente Marinho da IMO, com a possível revisão da estratégia de redução de GEE e da eficácia das medidas até então adotadas. A Antaq acompanha de perto a evolução do tema com o objetivo de fortalecer o debate e cooperar com a implementação nacional dessa importante pauta mundial. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos: Prefeitos querem contribuir com Ministério de Portos para projeto do túnel Santos-Guarujá
Os prefeitos de Santos, Rogério Santos, e Guarujá, Válter Suman, se dispuseram a contribuir com o Ministério de Portos e Aeroportos para o projeto do túnel Santos-Guarujá. Na última semana, o ministro Márcio França falou sobre a possibilidade de a ligação seca receber investimentos da SPA e do Governo Federal e já acenou que vai manter diálogo com as autoridades locais sobre o empreendimento e sobre as questões referentes a logística, mobilidade urbana e relação porto-cidade. Segundo o prefeito de Santos, “o município fez novas obras viárias e o Governo do Estado, por meio da Ecovias, está fazendo serviços, inclusive de drenagem, e falta o Governo Federal entrar com a sua parte, que seria um viaduto ligando diretamente a Via Anchieta à Avenida Perimetral”. Disse que conversou também com o ministro sobre “a possibilidade do túnel submerso, que também é uma obra importante para o desenvolvimento da Baixada Santista”. Íntegra para associados.
AEN: Montadora com sede no Rio Grande do Sul passa a exportar veículos pelo Porto de Paranaguá
O Porto de Paranaguá foi escolhido pela GM-Chevrolet para os embarques de veículos produzidos no Rio Grande do Sul. Segundo a Marcon, operadora portuária de veículos no estado, Paranaguá tem atraído o mercado por oferecer condições diferenciadas na operação dos navios ro-ro. “Conseguimos fazer o embarque de grande quantidade, em pouco tempo e com um índice muito baixo de avarias”. Dos 82.065 carros que passaram pelo Porto de Paranaguá em 2022, 57.359 foram embarcados, 70% do total movimentado pelo segmento. Os principais destinos dos carros exportados foram México, Colômbia e Uruguai. As principais origens dos importados são Argentina, Hungria, México e Alemanha. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
BE News (p. 6 e 7): Porto de Cabedelo se prepara para receber navios maiores
Ontem o Porto de Cabedelo comemorou 88 anos de fundação e prevê receber em breve navios com capacidade de carga de 55 mil toneladas, 57% a mais do que atualmente. Cabedelo está investindo R$ 100 milhões no aprofundamento do canal de navegação de 9,14 metros de profundidade para 11 metros. Os trabalhos foram contratados em março do ano passado pelo Governo Estadual e são executados pela DTA Engenharia. Com 60% de sua programação realizada, a dragagem de ampliação deve ser concluída neste semestre. A presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Timóteo, também negocia o recebimento de navios de cruzeiros e, em breve, contará com um porto seco em sua retroárea, em Caaporã. O objetivo é favorecer a integração regional e atrair novos investimentos privados. Íntegra para associados: BE News p. 6 e BE News p. 7.
Portal BE News: Governador de Sergipe vai discutir ampliação do calado do porto com Lula
Em reunião com o presidente Lula no próximo dia 27, o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, vai discutir a ampliação do calado do Porto de Sergipe, de modo a receber navios de carga maiores e cruzeiros. A profundidade no entorno do terminal, operado pela VLI, é de 8,30 m e mesmo com a altura da maré não passa de 10,20 m, fazendo com que empresas do Estado que precisam realizar operações de importação e exportação recorram aos portos de Maceió e Salvador. Íntegra para associados.
Agência Porto: CNT divulga análise sobre o orçamento público para infraestrutura de transporte em 2023
O orçamento da União para o setor em 2023 é de R$ 18,7 bilhões, montante triplicado em relação à proposta inicial, enviada pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional em agosto do ano passado. A CNT mobilizou parlamentares e a equipe de transição do governo e alertou sobre os impactos decorrentes das sucessivas reduções de investimento que o setor vem acumulando em anos. O desafio agora é a execução desses montantes porque, como os investimentos são a principal parcela de despesas discricionárias do governo, tendem a ser a primeira linha de corte e contingenciamento em caso de ajustes orçamentários. Íntegra para associados.
Portos e Navios: UE incluirá transporte marítimo no sistema de comércio de emissões
O Parlamento Europeu, o Conselho da UE e a Comissão Europeia decidiram incluir o transporte marítimo em seu Sistema de Comércio de Emissões (EU ETS). Sujeita à aprovação final, a ideia é que navios acima de 5.000 GT transportando carga ou passageiros para fins comerciais na UE sejam obrigados a adquirir e devolver licenças de emissão para suas emissões de CO2 a partir de 2024. Navios offshore serão incluídos a partir de 2027. Íntegra para associados.
Comex do Brasil: Comércio bilateral com o Chile gera superávit de mais de US$ 4,4 bilhões para o Brasil em 2022
Em 2022, o Chile ocupou a 6ª posição no ranking das exportações e o 14º posto no ranking das importações brasileiras. O fluxo do comércio bilateral totalizou US$ 13,735 bilhões (alta de 20,1% em relação a 2021) e o Brasil obteve um superávit de US$ 4,494 bilhões no intercâmbio com o país vizinho. De acordo com a Secex, no ano passado as exportações para o Chile tiveram uma alta de 29,9%, comparativamente com 2021, e somaram US$ 9,115 bilhões. O Chile foi o destino de 2,73% de todo o volume exportado pelas empresas brasileiras no período. Na pauta exportadora a liderança é do petróleo, além de automóveis, partes e acessórios, e carne bovina. De outro lado, as vendas chilenas ao Brasil tiveram um aumento de apenas 4,5% para US$ 4,620 bilhões e o Chile respondeu por 1,69% das importações totais brasileiras no ano passado. Íntegra para associados.
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