Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
Valor On-line, BE News (p. 6) e Portos e Navios: Dinamarquesa Maersk vence disputa por ativos do Estaleiro Atlântico Sul
Ontem, no leilão de ativos do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no complexo portuário e industrial de Suape (PE), a APMT/Maersk arrematou, por R$ 455 milhões, a área para construção e instalação de um terminal de contêineres e cargas gerais. Apresentou um lance R$ 5 milhões acima do ofertado pelos concorrentes ICTSI / Conepar. A venda da área denominada Unidade Produtiva Isolada (UPI-B Cais Sul) do EAS faz parte do processo de recuperação judicial do estaleiro. Os empresários locais torciam para que a Maersk ganhasse a disputa, pois ela pode trazer mais concorrência entre os terminais. A ITCSI já opera o Tecon Suape, o maior terminal de contêineres do Nordeste. A APMT espera investir até R$ 2,6 bilhões no novo terminal, que terá inicialmente uma capacidade de até 400.000 TEU, aumentando a capacidade do complexo portuário em 55%. Íntegra para associados: Valor, BE News e Portos e Navios.
Estadão: Viracopos: empresa quer manter aeroporto, mas Anac resiste
As últimas movimentações da Aeroportos Brasil Viracopos (ABV), concessionária do Aeroporto de Viracopos, aumentaram a percepção no governo e no setor de que ela quer manter o terminal, frustrando o plano de fazer um novo leilão. Fontes próximas à concessionária afirmam que o objetivo da ABV não é manter a operação do terminal até o fim do contrato, mas caso aconteça será um resultado satisfatório para o consórcio TPI (Triunfo Participação e Investimentos), UTC Participações e Egis Airport Operation. Apesar de dever taxas e multas calculadas em R$ 1,2 bilhão, a saída antecipada da operação dá direito à indenização por investimentos feitos no terminal. A ABV reclama que o governo mudou as “regras do jogo durante a partida” e atua no TCU para receber todo o valor da indenização antes de deixar Viracopos. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Barreiras crescem e travam exportação industrial, diz Fiesp
Pesquisa encomendada pelo Inmetro junto à Fiesp aponta que 47% dos respondentes já deixaram de exportar por causa de barreiras ou exigências no comércio internacional criadas por governos para que determinados produtos tenham acesso ao mercado local. 44% delas são pequenas empresas, que concluíram que não vale a pena financeiramente investir nas certificações pedidas por esses países. Nos últimos anos essas barreiras regulatórias vêm substituindo as tarifárias, que são mais facilmente contestadas na OMC. Íntegra para associados.
O Globo On-line, Estadão On-line, Valor On-line e Folha On-line: FMI corta previsão de crescimento global e alerta para risco de recessão; PIB do Brasil é revisado para cima
As novas projeções do FMI apontam para uma expansão da economia internacional de 3,2% em 2022, praticamente metade do registrado em 2021, quando o PIB mundial, em trajetória de recuperação da pandemia, avançou 6,1%. Em janeiro, a previsão de crescimento global para 2022 era de 4,4% e já havia caído a 3,6% no documento divulgado em abril. O baixo crescimento das economias dos EUA, China e zona do euro, a alta da inflação e a elevação de juros estão por trás desse cenário, além do prolongamento da guerra na Ucrânia e de novas ondas de Covid. “O mundo pode estar cambaleando em direção a uma recessão global, apenas dois anos depois da última (recessão)”, disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas. Para o Brasil, as previsões para 2022 são mais otimistas: em abril, eram de crescimento de 0,8% e, agora, de avanço de 1,7%. Íntegra para associados: O Globo, Estadão, Valor e Folha.
Portal iG: Porto: evento traz discussão sobre inclusão sociodigital para mulheres
Neste sábado (30) e domingo (31), no Concais, em Santos, a Expo “Um Porto Para o Futuro” contará com palestras com lideranças femininas e fortes nomes da área portuária e econômica, como a diretora da Antaq, Flávia Takafashi e a coordenadora-geral de Gestão de Portos da SNPTA, Fernanda Machado. O foco é trazer para a população a oportunidade de debates sobre temas ligados a tecnologias exponenciais, capazes de mudar a vida de milhões de pessoas, entre elas, a Inteligência Artificial, 5G, robótica avançada, Internet das Coisas, Blockchain e poder computacional. O cão robô da Unitree e um veículo autônomo, desenvolvido a partir de Inteligência Artificial e Machine Learning, farão durante os dois dias um percurso programado de forma autônoma, e os times dessas empresas irão explicar como eles foram desenvolvidos. “Será um dos maiores eventos portuários e de inovação aberta já desenvolvido em Santos. Queremos proporcionar uma conectividade entre Porto e comunidade no entorno, trazendo soluções que agreguem nos processos portuários”, destaca o fundador do Instituto AmiGu, Marco Riveiros. Em paralelo, acontecerá o Porto Hack Santos 2022, iniciativa da ABTRA e organizada também pelo Instituto AmiGu. Detalhes e inscrições em: https://www.umportoparaofuturo.org.br/. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
Portal SPA: Evento sobre tecnologia portuária, Inova Portos acontecerá pela primeira vez em Santos
A Santos Port Authority promoverá, nos dias 22 e 23 de agosto, o Inova Portos, para debater a cultura da inovação e trazer soluções tecnológicas para o setor portuário. O evento será realizado no Hotel Parque Balneário, em Santos, e terá transmissão em tempo real pela internet em: https://www.youtube.com/watch?v=fO3OpUDPPUc. Íntegra para associados.
ND Mais e Portos e Navios: Gestão do Porto de Itajaí permanece municipal até a privatização, define governo federal
A renovação do contrato de delegação do Porto de Itajaí ao município foi oficializada até a finalização do processo de privatização. Uma cláusula do contrato de prorrogação permite que o governo encerre o contrato com o município antes dos dois anos previstos para prorrogação. Para o porto, essa medida seria importante para impedir problemas socioeconômicos que a insegurança logística poderia causar. A cláusula, no entanto, foi mantida. Em reunião com o Ministério da Infraestrutura, na semana passada, a comitiva regional reforçou a importância da ampliação da poligonal do Porto até a BR-101 para que a Autoridade Portuária Municipal realize a gestão do canal de acesso, a delegação da gestão de áreas não operacionais do Porto para o município e a gestão do projeto e da execução da Via Expressa Portuária. O secretário Mario Povia reiterou que o leilão de desestatização deve ocorrer até o final deste ano. Íntegra para associados: ND Mais e Portos e Navios.
Editorial da Tribuna de Santos (p. a-2): Investimentos na infraestrutura
A expectativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), de crescimento de 20% na safra paulista de 2021/2022, em relação à anterior, não deve gerar problemas no escoamento pelo Porto de Santos no curto prazo, mas ainda assim é preciso estar à frente do tempo, com capacidade calculada para muitos anos. Para suportar um incremento setorial, investimentos precisam ser feitos nos vários modais de transportes e, para atrair esses investimentos, há que se reduzir a insegurança jurídica, condição importante frente à troca de governos, respeitando contratos e sem mudar normas a todo momento. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Agência iNFRA: Concessões portuárias: com prazos curtos para leilões em 2022, Minfra segue em análises
Além da desestatização do Porto de Itajaí, ajustada em reunião na semana passada com uma comitiva regional, o Ministério da Infraestrutura segue em reuniões e avaliações sobre a concessão do Porto de Santos. Em evento na semana passada, o secretário Mário Povia disse que é uma corrida contra o tempo tentar fazer pelo menos o leilão neste ano. Segundo ele, há ainda questões sobre como o túnel Santos-Guarujá será incluído na modelagem da concessão e que esse é um dos motivos para que a audiência pública não tenha sido concluída e a proposta de concessão não tenha sido encaminhada para o TCU. No domingo (24), a coluna do Lauro Jardim, no Globo, informou que o ministro Marcelo Sampaio pisou no freio da concessão de Santos, atribuindo isso à atuação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e políticos do MDB. Íntegra para associados.
Portos e Navios: DPW Santos reaproveita mais de 186 toneladas de resíduos
Primeiro terminal portuário do Brasil a não destinar seus resíduos para aterros sanitários, o DP World Santos já contabiliza resultados positivos relacionados ao programa “Aterro Zero”, que foi lançado em fevereiro. Desde então, 186,22 toneladas de resíduos sólidos deixaram de ser enviadas aos aterros sanitários da região: 22% daquilo que foi gerado pelo terminal, nos últimos cinco meses, foi encaminhado para o CDRU (18%) e para a compostagem (4%). O lixo destinado ao CDRU pode virar combustível para a indústria cimenteira: 2,3 toneladas de resíduos não recicláveis são suficientes para substituir uma tonelada do coque de petróleo. Íntegra para associados.
Portos e Navios: Porto do Rio Grande espera ampliar acessos via Cone Sul com dragagem contínua
O porto do Rio Grande do Sul espera que as dragagens do seu canal de acesso contribuam para estreitar as ligações comerciais com portos de países membros do Mercosul, principalmente com o Uruguai e Argentina, graças à zero espera de navios e calado mais profundo. A previsão é que os investimentos nessas obras variem entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões, com volumes a serem dragados entre 1 milhão e 2 milhões de m3. Íntegra para associados.
BE News (p. 5): Santos: associações de terminais querem segurança jurídica a arrendatários
A desestatização do Porto de Santos será o tema central do fórum Santos Export, nos dias 3 e 4 de agosto, no Guarujá. O diretor da ABTRA, Angelino Caputo, defende que a discussão deve ser amadurecida, pelo fato de se tratar do maior complexo portuário do País, da sua importância na economia nacional e nas relações comerciais com o exterior, e do grande número de atores envolvidos. Espera que “o processo pacifique pontos sensíveis, como, por exemplo, evitar eventuais abusos de poder e tratamento discriminatório do futuro concessionário do porto em relação aos atuais arrendatários na renovação dos contratos e na aplicação de tarifas portuárias”. Mas reitera os impactos positivos da privatização. “A perspectiva é que sejam criados mais de 20 mil empregos diretos e indiretos, e com a maior liberdade e agilidade nos processos que passarão à gestão privada, o Porto de Santos poderá contribuir ainda mais para o desenvolvimento da economia regional”. O presidente da ABTP, Jesualdo Silva, destacou que os direitos contratuais devem ser garantidos. Em Santos, são mais de 40 arrendamentos de contratos em situações específicas e distintas. Íntegra para associados.
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