Destaques de hoje na imprensa nacional, regional e setorial.
O Globo: Quem levar concessão do Santos Dumont em 2022 terá que investir R$ 1,3 bi no aeroporto
O investimento será necessário para adequar o terminal aos padrões internacionais de certificação. O valor total no bloco, incluindo Jacarepaguá, Uberlândia, Uberaba e Montes Claros (MG), alcançará R$ 2,5 bilhões ao longo do contrato de 30 anos, sendo que a maior parte do desembolso ocorrerá nos primeiros anos da concessão. Os dados são dos estudos da concessão da última etapa do setor aeroportuário, que serão divulgados na abertura da consulta pública pela Anac. O lance mínimo pelo conjunto será de R$ 1 bilhão. A previsão é que a minuta do edital seja apresentada em agosto. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Reequilíbrio de rodovias avança, mas gera preocupação entre grupos
Em maio, a ANTT apresentou sua proposta de como calcular o reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos. A versão foi bem recebida entre as companhias, mas há críticas e reclamações quanto à demora do processo. Já em São Paulo, responsável por grande parte das rodovias pedagiadas do país, a situação é bem mais problemática. As conversas com a agência paulista nem sequer começaram, e já há expectativa de que o debate se arraste pelos próximos anos. A principal discussão é como calcular o valor do reequilíbrio. Íntegra para associados.
O Globo (Bloomberg): Crise hídrica no Brasil ameaça escoamento de ‘commodities’ e pode ter impacto mundial
A seca no Brasil tornou impossível a navegação no Rio Paraná e mais desafiador e custoso o transporte de grãos e minérios para o mercado global. As consequências da questão hídrica avançam além das fronteiras brasileiras, e a recuada no nível dos reservatórios já causa interferências na cadeias de suprimentos e gargalos na Argentina e no Paraguai. A sub-bacia Tiete-Paraná, que transporta grãos e oleaginosas do cinturão superior de culturas do Brasil para os terminais de exportação, está perto de interromper as atividades. A hidrovia Paraguai-Paraná também corre risco de parada de navegação. As embarcações estão transportando uma capacidade menor que há um ano, o que aumenta o tempo e os cursos de transporte, e os caminhões de mineração estão lotando a principal rodovia da região. Íntegra para associados.
Valor Econômico: Confiança cresce no comércio e nos serviços com avanço da vacinação
O Índice de Confiança do Comércio (Icom), do Ibre-FGV, de julho chegou a 101 pontos, o nível mais alto desde os 102,3 pontos de janeiro de 2019. No Índice de Expectativas (IE), a confiança do comércio ainda mostra algum pessimismo, com 93,2 pontos. Já o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) teve a quarta melhora seguida, atingindo 98 pontos, maior patamar desde os 98,3 pontos de março de 2014. Íntegra para associados.
Imprensa regional:
G1 Maranhão: Navio é colocado em quarentena após tripulante testar para a Covid-19 em São Luís; Anvisa monitora caso
A Anvisa informou ontem que monitora a tripulação a tripulação do navio ‘MV Pipit Arrow’, após um dos tripulantes testar positivo para a Covid-19. A embarcação está atracada em uma área de fundeio na Baía de São Marcos, no litoral de São Luís. O navio, de bandeira do Panamá, saiu da Bahia e chegou a São Luís em 19 de julho. Íntegra para associados.
A Tribuna de Santos (p. a-10): Santos se destaca em estudo do clima
Os complexos portuários de Santos, Aratu (BA) e Rio Grande (RS) foram selecionados entre 21 portos públicos brasileiros para a segunda fase do estudo sobre o impacto das mudanças climáticas nos portos brasileiros. Segundo a Antaq, responsável pelo estudo em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), a expectativa é fomentar políticas públicas que incorporem o risco climático em projetos portuários e que as informações ajudem a aprimorar a regulação e a fiscalização. A agência também alerta para o risco de aumento no assoreamento e erosões, interrupção da navegação nas regiões portuárias e inundação de pátios de terminais e áreas próximas. Íntegra para associados.
Imprensa setorial:
Portos e Navios: Regulador deve se concentrar em dar segurança jurídica para desestatizações, diz diretora
A diretora da Antaq, Flávia Takafashi, destacou ontem que o concessionário que chegar ao Porto de Santos futuramente encontrará uma série de contratos que vão entrar com investimentos e vão impactar a logística interna de maneira significativa. Alguns deles são termos que já estão prorrogados e têm investimentos de longo prazo já pactuados. “O novo concessionário do porto tem que entrar com esse olhar e a Antaq tem que garantir que funcione da maneira mais adequada possível”. Íntegra para associados.
Guia Marítimo: Cargas paradas em portos chineses e cuidados com o seguro de transporte internacional
Com os portos operando abaixo da capacidade, milhares de contêineres com todos os tipos de mercadorias estão presos em portos chineses e de outros países asiáticos, aguardando embarque e navios para atracar. A anormalidade causa um grande efeito dominó para o setor de transporte marítimo mundial e reflete em outros setores como o de seguro. A situação se agravou ainda mais por conta de um surto de casos de coronavírus, durante os meses de maio e junho. As autoridades da província de Guangdong no sul da China suspenderam o transporte de cargas e intensificaram medidas para controlar o aumento nos casos de Covid-19. Para piorar, Shanghai e Ningbo sofreram com a passagem do tufão In-Fa no último dia 25, quando as atividades portuárias tiveram que ser suspensas. Íntegra para associados.
Comex do Brasil: Alta do frete impacta comércio de manufaturados mas não afeta exportação de commodities, diz AEB
A avaliação da AEB é de que o Brasil é duplamente penalizado pela forte alta do frete. O produto manufaturado por si só já sofre no país os impactos do chamado Custo Brasil e com o frete no patamar de US$ 10 mil por contêiner, o preço do produto brasileiro se tornou ainda mais caro. Ao invés de comprar do Brasil, vai-se buscar a importação de um país mais próximo, que pode ser da Europa, que não depende do navio, do Sudeste Asiático, que depende mas tem um volume muito maior de carga, ou dos Estados Unidos, que ficam um pouco mais distante. Íntegra para associados.
Revista Mundo Logística: Vantagem econômica: Empresas optam por cabotagem
Com um mercado em expansão, a cabotagem cresce em média dois dígitos ao ano. Com preços mais competitivos, sobretudo em distâncias a partir de 1.200 km, ganha espaço como opção logística vantajosa para empresas de todos os portes. A Mercosul Line, subsidiária do CMA CGM, por exemplo, com três linhas de atuação (Braco, Plata e Nexco), já atende mais de mil cidades, conectando regiões de norte a sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Íntegra para associados.
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