A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e setorial.
Correio Braziliense, Uol, Isto É e Globo Rural (reproduzem matéria do Estadão Conteúdo): Porto de Santos liga o alerta após explosões no Líbano
O novo PZD do Porto de Santos prevê concentrar em Outeirinhos a movimentação de substâncias como o nitrato de amônio usadas na produção de fertilizantes, junto com outros granéis sólidos minerais e vegetais, como o açúcar, de forma a aumentar a capacidade de recepção e adequar a infraestrutura para atender o transporte ferroviário. Especialistas, no entanto, alertam que essa centralização, e em local mais próximo da cidade, pode aumentar o risco de uma explosão como ocorreu em Beirute. Em resposta, a Santos Port Authority garante que não “qualquer risco adicional pela concentração da movimentação de fertilizantes em Outeirinhos”. As administrações dos portos do Paraná e do RS também declararam que mantêm estruturas de armazenagem do produto adequadas e vistoriadas pelos órgãos ambientais e pelo Exército brasileiro.
Isto É On-line (reproduz matéria do Estadão Conteúdo): Projeto de incentivo à cabotagem só aguarda assinatura de Bolsonaro para envio
O ministro Tarcísio de Freitas ontem sinalizou que o projeto de lei que institui o ‘BR do Mar’ deve ser enviado ao Congresso nos próximos dias, assim que assinado pelo presidente. Com o programa, o governo quer ampliar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos. Freitas também afirmou que a proposta da senadora Kátia Abreu sugere uma abertura “mais radical” do que a pensada pela pasta e deverá ajudar no debate no Congresso sobre o incentivo ao setor.
O Globo On-line e Folha On-line (ontem à noite): Bolsonaro sanciona, com vetos, projeto de ajuda às companhias aéreas
O presidente sancionou com vetos a MP 925, que ajuda as companhias aéreas a enfrentar a queda de receitas provocada pela redução de voos durante a pandemia. O texto publicado hoje no DOU aumenta o prazo para o ressarcimento de passagens de voos cancelados entre 19 de março e 31 de dezembro deste ano.
Correio Braziliense On-line e Valor On-line (ontem à noite): Faturamento da indústria cresce 9,3% em junho, diz CNI
Dados da CNI de junho mostram também aumento de 8,8% na massa salarial; 8,1% no rendimento médio real do trabalhador; 6,8% nas horas trabalhadas na produção; e de 0,2% no emprego em relação ao mês anterior. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 1,8 ponto percentual, para 72%. O resultado do primeiro semestre prossegue negativo, devido ao tombo de abril, no auge do isolamento social em razão da covid-19.
Editorial do Valor Econômico: Balança sinaliza saldo maior, mas incertezas prevalecem
As exportações brasileiras tiveram queda de 2,9% no mês passado e estão mais do que nunca concentradas na China e em alguns produtos, como reflexo do enfraquecimento da economia global. Os Estados Unidos, parceiros igualmente importantes do Brasil, prosseguem com a economia afetada pela pandemia e a Argentina está totalmente combalida. As importações brasileiras, que já vinham caindo e encolheram 27% em junho, registraram novo tombo, de 35,2% em julho, influenciado pela baixa de 33,6% em bens da indústria de transformação.
Valor Econômico: Na pandemia, China passa Brasil e vira maior parceiro da Argentina
Junho foi o terceiro mês consecutivo no qual a China ultrapassou o Brasil como principal parceiro da Argentina. As exportações aos chineses cresceram 51,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, quase a mesma proporção em que as vendas para o Brasil caíram (48,9%). As importações argentinas recuaram como um todo, mas a queda foi mais acentuada para as compras do Brasil (30,3%) do que para as importações da China (10,8%). Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), a tendência é o Brasil voltar a ter margem maior no segundo semestre, porque as vendas ao país vizinho são sobretudo de veículos e peças, enquanto a China comercializa bens de capital e bens de consumo de menor valor agregado.
Imprensa regional:
G1 Santos, Diário do Litoral e Tribuna de Santos (capa e página A-8): Autoridade Portuária de Santos fala em ‘monitoramento rigoroso’ de nitrato de amônio
A movimentação e armazenagem de nitrato de amônio no Porto de Santos ocorre no Terminal Marítimo do Guarujá (Termag), na Margem Esquerda do Porto. Na Margem Direita do Porto (Santos), não há armazenamento, e quando há operação deste produto, ela é feita de transbordo direto dos navios para caminhões, utilizando, obrigatoriamente, funil ecológico e kit de atendimento a emergências. A Santos Port Authority garante que todos os terminais que operam com produtos perigosos possuem planos de análise e gerenciamento de riscos e de emergências e todas as operações sofrem intensiva fiscalização das equipes de Operações e de Segurança do Trabalho/Meio Ambiente. O Ibama declarou que pretende rastrear a armazenagem e a operação de produtos químicos perigosos nesse porto.
G1 Santos, A Tribuna de Santos On-line e Diário do Litoral (ontem à tarde): Receita intercepta 21,6 toneladas de produtos de ‘luxo’ falsificados no Porto de Santos
Conforme divulgado pela RFB ontem, o material de origem chinesa estava de passagem pelo Brasil com destino ao porto de Montevidéu, no Uruguai. Outro carregamento interceptado na quarta-feira (29) continha 22 toneladas de mercadorias contrafeitas.
Imprensa segmentada:
Informativo dos Portos: Cresce movimentação no Porto de Imbituba em julho
O Porto de Imbituba registrou crescimento de 3,66% na movimentação de cargas, na comparação com julho do ano passado, totalizando 552 mil toneladas. Milho, coque, cargas conteinerizadas e soja, juntos, responderam por 70% da movimentação.
Portos e Navios: Nova redação sobre preços e tarifas dá mais clareza à lei, avalia ATP
A Associação de Terminais Portuários Privados considera que o PLV 30/2020 foi assertivo ao ajustar o artigo 3º da Lei dos Portos, que trata de preços e tarifas portuárias. “A falta de clareza da Lei original, nesse ponto, vem sendo utilizada para justificar medidas de tabelamento de preços, o que é fazer o setor retroceder três décadas justamente à era estatizante de baixos investimentos e eficiência”, explica o diretor-presidente, Murillo Barbosa.
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