A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.
Folha: Asfaltada, estrada da soja derruba valor do frete – Anunciada ontem pelo presidente Bolsonaro, a conclusão do asfaltamento da BR-163 até o porto de Miritituba (PA) já teve impacto no preço do frete para transporte de grãos de Mato Grosso. Segundo a Aprosoja, o preço caiu até R$ 4 por saca de soja. Com cotação média de R$ 70 a saca em Sorriso (MT), a redução equivale a cerca de 5,7%. O percentual da produção da soja mato-grossense que utiliza o porto de Miritituba deve subir de 18% para 25% até o final deste ano.
Exame Online (Estadão Conteúdo): Governo minimiza perda de status de país em desenvolvimento – Apesar de possíveis efeitos negativos na economia, o governo Jair Bolsonaro tenta minimizar a decisão dos Estados Unidos de retirar o Brasil de sua lista de países em desenvolvimento. O anúncio feito pelo governo americano na segunda-feira, 10, envolve outros 20 países como Argentina, Colômbia, Costa Rica, Índia e África do Sul. A decisão abre margem para a imposição de barreiras comerciais. Mas segunda a Tereza Cristina, a decisão não deverá atrapalhar a retirada do embargo norte-americano à exportação de carne in natura brasileira.
Estadão – artigo do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade: Investimento privado para o bem do Brasil – Um crescimento consistente e sustentado só virá com investimentos e a ampliação da capacidade produtiva e a elevação da produtividade das empresas industriais. A taxa de investimento em relação ao PIB do Brasil está aquém do necessário: caiu de 20% do PIB, em 2013, para 15,4%, em 2018. Segundo o FMI, 151 países tiveram taxa de investimento maior do que o Brasil em 2018, quando a média anual foi de 26,3%. É também fundamental, portanto, modernizar a infraestrutura, que é deficiente em várias áreas, aumentando a competitividade do País e a qualidade dos serviços.
BBC Brasil: Da indústria de celulares à soja, os impactos do coronavírus na economia brasileira – As primeiras projeções apontam uma desaceleração da economia chinesa. A estimativa para o crescimento do país em 2020 cai de 6% para 5,4%, devendo afetar a indústria brasileira. Uma sondagem realizada pela Abinee com 50 indústrias apontou que 52% já apresentavam problemas no recebimento de materiais importados, componentes e insumos vindos da China e 22% correm o risco de parar a produção já nas próximas semanas. Na exportação, os contratos de venda de soja para a China, segundo a Aprosoja, são fechados com meses de antecedência e, por isso, elas estariam asseguradas nos próximos meses.
Valor Online: SP divide aeroportos em dois lotes e quer leilão em novembro – O governo de São Paulo definiu a modelagem para concessão da rede de 22 aeroportos regionais administrados pelo Estado de São Paulo. Eles serão divididos em dois blocos: um encabeçado por Ribeirão Preto e outro por Rio Preto. Quem vencer a disputa deverá investir em torno de R$ 700 milhões – R$ 400 milhões em melhorias de curto prazo na infraestrutura aeroportuária e R$ 300 milhões para manter a operação dos terminais ao longo dos 30 anos de vigência do contrato.
Estadão: Com transformação digital, empresas priorizam inteligência artificial – Pesquisa da empresa de software industrial e de energia Aveva realizada em todo o mundo com 1.240 executivos aponta que a inteligência artificial foi citada por 75% dos entrevistados, seguida por realidade aumentada (64%); realidade virtual ou mista (60%) e processamento de big data (59%). As tecnologias que fornecem dados preditivos para análise de grandes volumes de informação serão prioridade.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos: Audiência debate PDZ do Porto hoje – Na audiência pública sugerida pelo Settaport para debater o PDZ do Porto de Santos está marcada para hoje, na Câmara Municipal de Santos. A SPA informa que o plano terá até meados deste mês para ser apresentado à Antaq.
G1 Santos: Vigiagro intercepta 30 cargas com a presença de pragas ou doenças no Porto de Santos – Segundo o levantamento do Vigiagro, em 2019, foram interceptadas 30 cargas com a presença de pragas ou doenças que não existem no Brasil e que tem potencial de causar dano econômico na produção nacional caso introduzidas no Brasil. Entre os produtos que tiveram ingresso proibido estão: maçãs e peras, paletes de madeira e mel importado com presença de pragas exóticas, amêndoas e castanhas com excesso de micotoxinas, alhos abaixo do padrão mínimo de qualidade, sucos e vinhos, e peixes com relação de umidade e proteína fora dos padrões. Segundo o Vigiagro, as cargas barradas são rechaçadas ao exterior ou destruídas em território nacional.
UOL / PR: Brasil e Paraguai selam acordo automotivo de livre-comércio – Os dois países assinaram ontem, em Assunção, um acordo automotivo que oferece garantia legal ao setor e põe fim a diferenças ocorridas desde julho de 2019, quando a RFB quis impor uma tarifa de 16% sobre as exportações de autopeças paraguaias para o Brasil.
Imprensa segmentada:
Portos e Navios: TST decide que vínculo empregatício é exclusivo para trabalhador portuário inscrito no Ogmo – Acórdão do TST publicado no Diário da Justiça no último dia 31 atribui exclusividade ao trabalhador portuário inscrito no Ogmo para a contratação pelo regime de vínculo empregatício a prazo indeterminado. A decisão não obriga a empresa portuária a utilizar em suas operações o trabalho avulso, porém assegura que, em caso de contratação pelo método celetista previsto na CLT, deverão ser recrutados os profissionais inscritos no órgão.
Portal Comex do Brasil: Em janeiro, Brasil acumula déficit com seus três maiores parceiros comerciais: China, EUA e Alemanha – Os dados se referem a um mês isolado e ainda é cedo para considerar a configuração de uma tendência a ser confirmada, mas os saldos negativos aconteceram nas trocas com os países com os quais o Brasil tradicionalmente conquistou superávits expressivos. Segundo a Secex, a mudança mais brusca aconteceu em relação à China. As exportações brasileiras somaram US$ 3,493 bilhões, 24,2% do total embarcado pelas empresas brasileiras para o exterior. Na outra ponta, as vendas chinesas para o Brasil tiveram alta de 0,52% e geraram receita no total de US$ 5,059 bilhões.
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