A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.
Folha: Pandemia reforça aproximação comercial entre Brasil e Ásia
Dados do Ministério da Economia mostram que a pandemia do novo coronavírus fortaleceu o movimento dos últimos 20 anos de aproximação comercial entre Brasil e Ásia (sem considerar os países do Oriente Médio). Em 2020 42% das exportações brasileiras foram para a região, contra 14% em 2001.
Estadão (artigo da consultora de Comércio Internacional da TozziniFreire ADV no blog do Fausto Macedo): As batalhas da nova diretora-geral da OMC
Ontem a OMC passou a ser comandada pela nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala. Ela terá pela frente a tarefa de reestabelecer o diálogo entre os 164 membros da organização e seus diversos níveis de desenvolvimento econômico e visões de mundo. A pandemia de coronavírus colocou ainda mais em xeque a noção de interdependência entre os países, seja pela quebra das cadeias globais de valor – e a resultante ideia de que os países devem internalizar ou regionalizar cadeias de produção. O novo relatório conjunto do Banco Mundial e da OMC destaca o papel do comércio mundial na promoção da igualdade de gênero e de melhores oportunidades para as mulheres no setor.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos Online e G1 Santos: Maritime Law Academy e Grupo Tribuna promovem o ‘Summit BR do Mar’ no próximo dia 25
O encontro, das 13h30 às 18h00, vai debater: “Os efeitos da BR do Mar sobre a infraestrutura de transportes”; ‘Os Grandes Números da Cabotagem Brasileira e Novas Perspectivas’; “Perspectivas da BR do Mar frente ao comércio exterior”; “BR do Mar: controle externo e controle concorrencial sobre a política pública de cabotagem”; ‘Atuação da FrenLogi no Programa BR do Mar’; “BR do mar e a segurança na navegação”; ‘Impactos do PL 4.199/2020 na Cabotagem Brasileira’; e “As oportunidades de negócios para o retroporto e o desafio do Reporto”, este último tema, às 17h, a cargo do Diretor-Executivo da ABTRA, Angelino Caputo. As inscrições já estão abertas para participação presencial ou online.
A Tribuna de Santos: Desestatização: diagnóstico termina em abril
A primeira etapa, de diagnóstico dos pontos fracos e fortes da APS, deve ser concluída em até dois meses. Esta e as demais partes dos estudos estão a cargo do consórcio Dagnl, que conta com a DTA Engenharia como líder. O material produzido nessa etapa será encaminhado para análise do Ministério da Infraestrutura e do BNDES. Além dos diagnósticos, serão elaboradas alternativas para a modelagem da concessão do porto, o que inclui avaliações regulatórias, econômicofinanceiras, de engenharia e meio ambiente. O consórcio deverá ouvir os interessados e interlocutores locais (usuários do porto, associações, sindicatos e representantes dos municípios). Depois, os dados serão encaminhados ao BNDES e ao Ministério da Infraestrutura, responsáveis pelas análises e posterior envio ao TCU.
Imprensa setorial:
Brazil Modal: Relatório da Colliers aponta aquecimento no setor de galpões logísticos
Relatório da Colliers International Brasil aponta que no ano passado a absorção bruta de galpões logísticos bateu recorde, com mais de 2,6 milhões de m² de área locada. Já a absorção líquida – saldo entre novas locações e devoluções – atingiu a marca histórica de 1, 5 milhão de m². Os imóveis são próximos às grandes capitais. A região metropolitana de São Paulo, por exemplo, tem taxa de vacância abaixo de 10%. O e-commerce e varejo seguem como os principais setores que mais alugaram.
Portogente: Navio-bomba: potencial equivalente a 55 bombas de Hiroshima no Porto de Santos
O pesquisador Jeffer Castelo Branco, da Unifesp, defende que o projeto de Reforço Estrutural de Suprimento de Gás da Baixada Santista, popularmente chamado de ‘navio bomba’, fere protocolos internacionais, assinados pelo Brasil; a tecnologia de vaporização traz inúmeros riscos ao estuário e, por fim, o risco de causar um acidente de proporções graves na região. ‘Esse navio tem uma potência em TNT equivalente a 55 bombas de Hiroshima, ou seja, 825 quilotons. Para ser mais objetivo, uma potência 824 vezes maior que a de Beirute.’
Portos e Navios (artigo do sócio da Solve Shipping Intelligence, Robert Grantham): O transporte marítimo e o comex pós Covid – Um novo normal?
O ‘Maritime Review” 2020, da Unctad, destaca que o transporte marítimo enfrenta não apenas preocupações imediatas resultantes da pandemia, mas também considerações de longo prazo, desde mudanças no design da cadeia de suprimentos e padrões de globalização a mudanças nos hábitos de consumo e gastos da população, bem como a sustentabilidade global reforçada e pela agenda de baixo carbono. Sem falar nos efeitos colaterais do crescente protecionismo comercial e de políticas voltadas para o interior.
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