A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada
Destaques de hoje, de interesse do setor, na imprensa de alcance nacional:
Estadão: Tarcísio de Freitas diz que crise não vai salvar concessões que seguiam para caducidade
O ministro da Infraestrutura disse que o governo está calculando os valores a que concessionárias do setor terão direito em reequilíbrio de contratos, mas que a crise gerada pela pandemia não pode ser usada para sanar problemas pré-existentes. Disse ainda que a pasta entregou 36 obras públicas e três projetos de parcerias com o setor privado e anunciou mais três leilões de terminais portuários para agosto. Tarcísio garantiu que os projetos da pasta podem render entre 8% e 12% ao ano. “Isso não existe em lugar nenhum do mundo (…) Quem vai querer ficar de fora da Nova Dutra, do Porto de Santos, das rodovias do Paraná?”
Correio Braziliense: Governo aposta em rápida recuperação econômica do país
Ministério da Economia mantém projeção de queda de 4,7% no PIB neste ano, em consequência da pandemia. A projeção de expansão de 3,2% para 2021 também foi mantida. Previsão é muito menor do que a de analistas de mercado e de entidades como o FMI. A mediana das estimativas do mercado computada pelo boletim Focus estima retração de 6,1%. O FMI e o Banco Mundial preveem retração de 9,1% e de 8%, respectivamente.
Estadão: Senado aprova MP de socorro ao setor aéreo e texto segue para sanção
A MP 925 aprovada ontem pelo Senado flexibiliza as regras para empresas e passageiros após o impacto nos voos em função da pandemia. Mas depende de sanção do presidente Bolsonaro para virar lei. As companhias aéreas terão prazo de até 12 meses para devolver aos consumidores o valor das passagens compradas entre 19 de março e 31 de dezembro de 2020 e canceladas. As empresas poderão ter acesso a empréstimos para cobrir prejuízos com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil.
O Globo: Avanço da Covid-19 acende alerta entre produtores de carne
A pandemia do novo coronavírus levou os frigoríficos do país a adotarem novas medidas de segurança para garantir a saúde dos funcionários e evitar o fechamento de unidades após a ocorrência de casos de Covid-19 entre trabalhadores. O MPT conduz 213 investigações sobre o que as empresas estão fazendo para evitar que a doença se alastre. Exportadores brasileiros propõem testar carne para acalmar a China. Especialistas afirmam que também em outros países como EUA e Alemanha a atividade apresentou número elevado de infectados por conta do ambiente de trabalho considerado de risco. No caso da carne bovina, a projeção é de avanço de 5% nas vendas ao exterior neste ano frente 2019.
Valor Econômico: China pede suspensão de mais frigoríficos
Pequim quer que Ministério da Agricultura do Brasil suspenda a habilitação para exportação de carnes de mais dois frigoríficos brasileiros, em consequência da contaminação de funcionários pela covid-19. Pediu também informações sobre a situação de mais 15 unidades. JBS, BRF, Marfrig, Minuano e Agra já tiveram plantas suspensas. A falta de critérios técnicos para a suspensão por parte dos chineses tem sido a principal reclamação do governo brasileiro.
Estadão: Governo aponta risco de conflito na América do Sul
A nova Política Nacional de Defesa (PND), que será encaminhada ao Congresso na próxima semana, destaca a possibilidade de “tensões e crises” no continente, que podem levar o Brasil a mobilizar esforços na garantia de interesses nacionais na Amazônia ou mesmo ajudar na solução de problemas regionais. Ela traça cenários internacionais para o ambiente regional e assinala que é papel do País “aprofundar laços” no continente e destaca atenção especial ao Atlântico Sul, onde se concentram as reservas do pré-sal. Recomenda, ainda, que a Marinha instale um complexo naval de uso múltiplo nas proximidades do delta do rio Amazonas.
Correio Braziliense Online: Relação entre EUA e China está cada vez mais frágil; especialistas analisam
As relações entre os Estados Unidos e a China são as piores desde que ambos países ensaiaram a normalização diplomática, em virtude da redução do vácuo de poder entre as duas nações, enquanto a lacuna ideológica se expandiu. As tensões sobre o comércio e a tecnologia estão cada vez mais arraigados na consciência da opinião pública.
Exame Online: O que muda com o coronavírus nas relações entre os países
“A crise da covid-19, que provocou uma interrupção na entrega de mercadorias essenciais, poderá resultar numa reconfiguração permanente das cadeias globais de valor, com países e empresas reduzindo a exposição ao risco de suas cadeias de suprimentos”, declarou Patrick Alexandre Kirby, economista sênior do Banco Mundial. Em casos de disrupção das cadeias de abastecimento, como aconteceu com a pandemia, os países correm o risco de ter de parar a produção de uma série de itens, inclusive médico-hospitalares e insumos para a agricultura. Empresas percebem que é menos vantajoso esperar um carregamento de navio, que pode atrasar, como aconteceu agora, do que comprar de um fornecedor local.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (p. A8): Exportações de açúcar em crescimento
Ontem no Porto de Santos havia 33 navios aguardando para carregar o produto, mas segundo a SPA apenas nove deles estavam no planejamento para atracar. Segundo a ÚNICA, a nomeação para embarque saltou de 1 milhão de toneladas no início de abril para mais de 4 milhões de toneladas na terceira semana de maio.G1 | Santos: Equipes tiram 130 mil litros de água de navio histórico abandonado em SP
A operação de retirada da água da casa de máquinas do navio oceanográfico Professor W. Besnard, que prossegue abandonado no Porto de Santos, foi concluída na terça-feira (14). O serviço, que contou com o apoio do Ibama e da Marinha do Brasil, foi realizado pela SPA. A chefe do Ibama em Santos, Ana Angélica Alabarce, disse que nos próximos dias serão feitas tentativas de remoção da camada fina de óleo que sobrou no interior da casa de máquinas. Cerca de 3 mil litros de óleo já foram retirados, mas ainda há muito mais.
Imprensa segmentada:
Portos e Navios: Déficit na importação de químicos não recua e soma US$ 14 bi em semestre marcado pela pandemia
As importações brasileiras de produtos químicos no primeiro semestre caíram em valores 4,1% em relação ao igual período de 2019. As exportações desses produtos somaram no período US$ 5,6 bilhões, redução de 11,7% em relação aos mesmos meses do ano anterior. No entanto, em termos de quantidades transacionadas, as movimentações de produtos químicos foram recorde tanto com as importações de 22,9 milhões de toneladas quanto com as exportações de 7,7 milhões de toneladas, respectivamente aumentos de 11,6% e de 16,4% em relação aos maiores registros anteriores.
Informativo dos Portos: Movimentação do setor portuário cresce 3,98% nos primeiros cinco meses do ano
O Boletim Informativo Aquaviário da ANTAQ aponta que, de janeiro a maio de 2020, o setor portuário brasileiro movimentou 436,445 milhões de toneladas, alta de 3,98% ante igual período do ano passado. Terminais privados foram responsáveis por 64,8% da movimentação; portos organizados responderam por 35,2%. A movimentação de cargas nos portos privados registrou crescimento de 2,74% e no caso dos portos organizados o crescimento foi de 6,34%. O Boletim traz também dois novos indicadores que passarão a compor as edições trimestrais: o valor da THC nos principais terminais portuários do mundo e o índice de utilização da frota de navios porta-contêineres na cabotagem.
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