Mais de 35 anos de contribuição ao comércio exterior do Brasil

A ABTRA representa seus associados no apoio da logística de cargas do comércio exterior.

A ABTRA congrega empresas que movimentam e armazenam contêineres, carga solta e granéis.

A ABTRA inova em tecnologias para agilizar a liberação de cargas nas instalações portuárias brasileiras.

A ABTRA mantém cooperação técnica com órgãos anuentes para agilizar o fluxo de cargas que entram e saem do País.

A ABTRA é pioneira na criação de sistemas de comunidade portuária.

Síntese diária de notícias – 19/03/2020

A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.

G1 e Portal Veja (ontem à tarde) e Isto É On-line (reproduz do Estadão Conteúdo): Associações do agronegócio pedem ao governo garantias para manter logística portuária no país – Uma carta de 50 entidades do setor endereçada ao governo federal pede apoio para garantir o funcionamento da logística portuária, em especial do Porto de Santos, em meio à crise do coronavírus e “diante da ameaça de paralisação” do Sindicato dos Estivadores. Elas afirmam que eventual paralisação na principal rota de escoamento de produtos pode disparar processo em cadeia nos demais portos, afundando o país em um efeito dominó. O Sopesp, após reunião com trabalhadores e autoridades do porto, garantiu que as operações em Santos serão mantidas normalmente.

Folha On-line: Com indefinição sobre Santos com crise do coronavírus, outros portos operam normalmente – Enquanto há uma expectativa em torno de possível paralisação do porto de Santos — decisão que deve sair hoje —, os portos de Paranaguá e Antonina, Itapoá, São Francisco e Suape  garantem que as atividades não foram comprometidas e que adotaram medidas preventivas para impedir o contágio pelo novo coronavírus.

Folha – Coluna Vaivém das Commodities: Agricultura deve criar corredores estratégicos para agronegócio – A medida do Ministério da Agricultura visa proteger as exportações e a circulação de alimentos e de insumos básicos à agropecuária. A Secretaria de Defesa Agropecuária manteve a inspeção, fiscalização e as auditorias programadas para este ano e determinou que as chefias de divisões do setor deverão disponibilizar pessoal para atendimento esporádico das atividades de vigilância. O ministério também suspendeu o atendimento técnico presencial ao público na sede do SVA de Santos.

Valor Econômico: Governo teme retenção de carga em estradas – O gabinete de crise montado pelo governo trabalha com um cenário de fechamento de estradas por alguns governadores, que pode estrangular o sistema de transporte rodoviário de cargas, com impactos sobre o escoamento de alimentos e commodities. Ontem, uma portaria determinou o fechamento das fronteiras terrestres com oito países sul-americanos, mas manteve o transporte de cargas. Rio de Janeiro e São Paulo já adotaram nos últimos dias medidas para restringir circulação de pessoas. O quadro de alerta ligado pelo governo não vale só para o mercado interno, mas também para as exportações.

O Globo e Estadão On-line (ontem à tarde): PIB do Brasil poderá encolher 4,4% em 2020, maior queda desde 1962 – Estudo do Centro de Macroeconomia Aplicada da FGV aponta que a pandemia de coronavírus pode fazer com que o PIB de 2020 sofra a maior retração registrada no país desde 1962, quando iniciou a série pelo Banco Central. No pior dos cenários, os efeitos negativos poderão ser sentidos até 2023; no melhor, poderão se dissipar a partir do final de 2021. A nova previsão do PIB 2020 será divulgada hoje. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, adiantou que “várias projeções” indicam percentual entre zero e 0,5%. Para diminuir o impacto da pandemia na economia, o pacote do governo prevê ao menos R$ 169,6 bilhões em ações nos próximos três meses

Valor Econômico: Coronavírus abre caminho para recessão mundial – Segundo Barry Eichengreen, professor da Universidade de Berkeley e um dos economistas mais renomados da atualidade, avalia que, na melhor hipótese, a saída da crise levará entre oito e dez semanas até que os casos da doença atinjam um platô. Nos Estados Unidos e na Europa, se tudo der certo, a confiança e os gastos dos consumidores só devem retomar em meados de junho. Metade do ano terá ficado para trás, apontando que estamos em recessão global. A opinião de Eichengreen é a mesma da maioria dos analistas econômicos no mundo.

Imprensa regional:

Editorial da Tribuna de Santos: Portos e a crise – Foi positiva a decisão do Sindestiva de suspender a greve prevista para ontem. O ministro Tarcísio de Freitas interveio, afirmando que vai propor medidas de proteção financeira e saúde para os trabalhadores do Porto, incluindo a criação de renda mínima. O temor quanto ao risco de contaminação é justificado, estando mais vulneráveis os que atuam com granéis e carga geral, exigindo ações efetivas de prevenção. De outra parte, é importante garantir a rápida liberação de cargas pelos órgãos fiscalizadores.

A Tribuna de Santos: Pandemia vai afetar logística portuária, alertam especialistas – Os próximos quatro ou cinco meses serão de incertezas no setor portuário. Na Europa, 370 mil contêineres deixam de ser movimentados a cada semana por conta do coronavírus. Por consequência, deve haver um desbalanceamento da oferta no Brasil em curto prazo.

A Tribuna de Santos: Operações do Porto crescem 5,4% — A movimentação de cargas no Porto de Santos em fevereiro somou 10,6 milhões de toneladas, recorde para o período. Na comparação anual, os desembarques cresceram 16,2%, para 3,3 milhões de toneladas, e os embarques avançaram 1,1%, com 7,3 milhões de toneladas. Na análise do acumulado do ano, o primeiro bimestre foi de queda nas operações do Porto. Até fevereiro, 18,8 milhões de toneladas foram movimentadas, volume 1,1% menor do que no mesmo período de 2019.

Imprensa segmentada:

Brazil Modal (reproduz release da CNT): CNT sugere medidas ao governo federal para reduzir impactos do coronavírus sobre o transporte – A CNT encaminhou ofício ao presidente da República, em que apresenta os impactos causados pela crise do coronavírus no transporte e sugere um conjunto de medidas que permitam a manutenção dos serviços. A confederação também colocou as 155 unidades operacionais do SEST SENAT à disposição do governo para aplicação de vacinas contra a influenza, tão logo sejam disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.

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