A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e setorial.
Valor Econômico: OMC aponta queda forte do comércio e risco de estagnação
O “Barômetro do Comércio de Bens”, da OMC, divulgado hoje, aponta que o volume do comércio internacional sofreu queda histórica de 14% entre o primeiro e o segundo trimestres. O transporte marítimo de contêineres continua deprimido. As escalas nos portos caíram drasticamente em fevereiro, depois se recuperaram antes de cair novamente em abril-maio, quando a pandemia se espalhou ainda mais. As escalas de navios porta-contêineres diminuíram 7% com relação a 2019 no início de agosto, marcando uma melhora modesta em relação à queda de 11% registrada em maio.
Valor Econômico: Freitas apela a emendas para realizar obras sem furar teto
O ministro Tarcísio de Freitas defende que a saída para ampliar o orçamento de sua pasta sem desrespeitar o teto é atrair um volume expressivo de emendas parlamentares, investindo em obras com alto potencial de execução. Freitas tem trabalhado dessa forma desde o começo do governo, convencendo deputados e senadores a destinarem recursos para obras passíveis de conclusão.
Valor On-line (ontem à tarde): Retomada não virá por investimento público, diz secretária do PPI
Em videoconferência promovida pelo Santander ontem, a secretária Martha Seillier falou da “incapacidade” do Orçamento da União em prover os investimentos que o país precisa e lembrou que, mesmo antes da crise, os recursos para infraestrutura não passavam de R$ 20 bilhões para este ano. Destacou que há muitos desafios para reduzir a pressão sobre os investimentos públicos e que é preciso trabalhar para substituição de obras públicas em setores onde elas ainda são dominantes.
Editorial do Estadão: A recuperação claudicante dos investimentos
O Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo, do IPEA, mostra que no acumulado dos últimos 12 meses, os investimentos caíram 4,1%. Antes da pandemia os investimentos já registravam algumas de suas piores marcas históricas e davam sinais de desaceleração. Se, no curto prazo, é plausível supor que a pior fase da crise pandêmica já passou, no médio prazo a produção deve apenas retomar a trajetória modesta dos últimos anos.
Valor On-line (ontem à tarde), Isto É On-line (reproduz matéria da Agência Brasil) e O Globo On-line (ontem à tarde): PIB do segundo trimestre está 14% abaixo de pico, diz FGV
O Monitor do PIB, da FGV, divulgado ontem, mostra queda recorde de 8,7% no segundo trimestre, ante os três primeiros meses de 2020, e o recuo de 10,5% ante segundo trimestre de 2019. No primeiro trimestre, o recuo foi bem menor, de 1,5%, impactado apenas pelos efeitos iniciais da pandemia. Já o governo estima que o PIB deverá encolher ‘de 8% a 10%’ no segundo trimestre e em 2020 terá queda de 4,7%, mais otimista que a média dos analistas do mercado, de retração de 5,52%, de acordo com o Boletim Focus.
Valor On-line (ontem à noite): Governo elimina exigência de licença para importação de 210 produtos
A Secex eliminou a exigência de licenças automáticas de importação para 88 produtos e de licenças não automáticas para outros 122, que representaram, respectivamente, US$ 2,9 bilhões e US$ 2,7 bilhões em compras externas no ano passado. Entre os produtos estão revestimentos para paredes, fios de acrílico e tubos de aço.
Isto É On-line (reproduz matéria da Agência Brasil ontem à tarde): Governo torna 100% digital o registro de transportadores de cargas
O Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) implementado ontem pelo Minfra permite o cadastro das transportadoras e profissionais autônomos pelo site da ANTT, por meio da conta única de serviços digitais do governo. O cadastro presencial também continuará válido em alguns postos da ANTT.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (página A-8): Antaq tem novo diretor interino
Joelson Miranda, até então superintendente de Administração e Finanças da agência, assumiu como diretor interino na segunda-feira (17). O cargo estava vago desde o término do mandato de Mário Povia, em fevereiro.
G1 RN (ontem): Megaoperação da PF apura uso de portos como rota do tráfico internacional de drogas
A operação da Polícia Federal deflagrada ontem no Rio Grande do Norte, em outros 11 estados e no Distrito federal de combate ao tráfico internacional de drogas via portos brasileiros determinou o bloqueio de R$ 100 milhões e sequestro de 12 aeronaves, 42 caminhões e 35 imóveis ligados a 4 organizações criminosas. Cumpre 139 mandados de busca e apreensão e outros 50 de prisão. A Codern informou que a “convergência de interesses entre o Porto de Natal, armadores e proprietários das cargas deverá possibilitar a instalação de um escâner de contêineres no final de setembro”, de modo a dificultar o embarque de drogas em meio a outros produtos.
Imprensa segmentada:
Fórum Brasil Export, Portos e Navios (reproduzem release da ANTAQ) e A Tribuna de Santos (página A-8): Movimentação de cargas do setor portuário cresce 4,4% no primeiro semestre
Segundo o Estatístico Aquaviário da Antaq, o setor portuário movimentou 538 milhões de toneladas no primeiro semestre. Contêineres e carga geral solta apresentaram queda de 1% e de 6,2%, respectivamente, em relação a igual período de 2019. O Porto de Santos foi o de maior movimentação entre os portos públicos. Movimentou 55,7 milhões de toneladas, crescimento de 10% ante o primeiro semestre de 2019. O segundo lugar com o Porto de Paranaguá, que movimentou 25,7 milhões de toneladas, crescimento de 13%. Entre os portos privados, os principais destaques foram o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis e o DP World Santos.
Tecnologística e Brazil Modal: Porto de Santos bate recorde histórico de movimentação no mês de julho
O Porto de Santos atingiu em julho 13,49 milhões de toneladas de cargas movimentadas. No acumulado do ano, somou 84,1 milhões de toneladas, alta de 10,2% sobre o período de janeiro a julho de 2019. A única queda no mês foi no contêiner: recuo de 3,8%, para 3,7 milhões de toneladas.
Portos e Navios: Economia nega prejuízo a dados de comex após desligamento definitivo do Siscoserv
Especialistas avaliam que, com desligamento do sistema, poderá haver interrupção no progresso da melhoria de compliance dos valores que saem do País. Explicam que o Siscoserv tinha como propósito incentivar a exportação de serviços e os únicos setores que comemoraram a decisão de acabar com sistema são aqueles com menos compliance e que operam na zona cinzenta da regulação e da fiscalização.
Jornalista, se você deseja mais informações sobre a ABTRA e o setor portuário no Brasil, entre em contato com a nossa equipe. (13) 2105-7300 | comunicacao@abtra.org.br
Entre em contato conosco©Todos os Direitos Reservados - ABTRA 2020