A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.
Estadão On-line (sexta-feira): Governo prevê alta de até 4% na movimentação em portos públicos em 2020 – A movimentação geral de portos públicos e privados deve chegar a 1,1 bilhão de toneladas em 2019. Nos públicos foram transportadas 408,3 milhões de toneladas, ante 403,8 milhões de toneladas no ano anterior. De acordo com o secretário Diogo Piloni, o resultado aquém do esperado deve-se principalmente à queda nas exportações de minério de ferro, reflexo do rompimento da barragem de Brumadinho, e também na demanda de soja da China, por conta da peste suína no país asiático, que reduziu o consumo do grão. Nos portos que registraram saldos positivos, a movimentação aumentou 6,1%, com destaque ao Porto de Santarém (+30,7%), Itajaí (+23,2%) e Vila do Conde (+19,3%).
Estadão On-line (sexta-feira): Na lista de privatizações, três companhias docas voltam a lucrar em 2019 – A Codesp passou do saldo negativo de R$ 468,7 milhões em 2018 para lucro de R$ 150 milhões no ano passado. A CDP, no Pará, registrou saldo positivo de R$ 35,2 milhões no ano passado, ante prejuízo de R$ 33,2 milhões em 2018. E a Codeba, na Bahia, lucrou R$ 9,7 milhões contra resultado negativo de R$ 11,5 no ano anterior. As três empresas representam 40% da movimentação de cargas dos portos públicos brasileiros, somando 160 milhões de toneladas. Apesar da melhora, o governo não descarta a privatização de nenhuma das companhias. O governo planeja também dar continuidade aos arrendamentos. Para este ano estão previstos 15 leilões, nove desses no portfólio do PPI e os demais sob responsabilidade do Ministério da Infraestrutura.
O Globo On-line (sábado): Bolsonaro poderá indicar 22 nomes para diretorias de agências reguladoras até o fim do ano – O ano começa com seis vagas abertas, e outras 16 ao longo dos próximos meses. Ficarão disponíveis as vagas de presidentes da ANTAQ, ANTT e ANAC. Bolsonaro disse que irá obedecer a critérios técnicos nas nomeações, mas que as agências “não são soberanas”. O Ministério da Economia está trabalhando para que os indicados sejam técnicos, pois entendem que o critério é fundamental na percepção de investidores sobre a segurança jurídica do país. Mas a indicação chega ao presidente por meio do ministério ao qual está ligado o órgão.
Valor Econômico: Cade atuará em licitação de 5G, slots e portos – O órgão identificou três segmentos onde pretende atuar para impedir a concentração de mercado, dentre os quais, a praticagem e as taxas cobradas em portos públicos.
Valor Econômico: Nova tabela do frete não afeta escoamento da safra de grãos – Com exceção de algumas regiões, o preço praticado é mais alto que o da tabela porque o momento atual é de muita demanda, devendo permanecer até fevereiro e março, quando o Brasil colher outra safra recorde de grãos. Depois disso, tendem a cair e a tabela só será efetivamente cumprida se as empresas forem obrigadas. Empresas do agronegócio continuam defendendo que qualquer tabelamento é inconstitucional e distorce o mercado e aguardam o julgamento no STF em 19 de fevereiro.
Estadão On-line (sábado): João Doria tem 20 projetos para levar a Fórum Econômico Mundial – O governador de São Paulo disse que terá 32 encontros bilaterais para atrair investimentos para o Estado, durante o evento que começará em 21 de janeiro e terá a duração de quatro dias. Os projetos estão concentrados nas áreas de ferrovias, rodovias, aeroportos, Porto de São Sebastião (em parceria com o governo federal), Hidrovia Tietê-Paraná, Ginásio do Ibirapuera e todos os parques do Estado.
Estadão On-line (sábado): Guedes vai a Davos para ‘vender’ o Brasil – Para atrair o olhar dos estrangeiros, a equipe econômica pretende explorar também a perspectiva de acelerar a sua entrada na OCDE). O ministro vai levar a mensagem de que o Brasil aprofundará as reformas em 2020, está corrigindo erros e começou a entregar a agenda de medidas prometidas pelo presidente Bolsonaro. O governo prevê a venda este ano de R$ 150 bilhões de privatização de estatais e participações em empresas, incluindo o leilão de 79 concessões. Além de Davos, Guedes deve reforçar sua agenda internacional nos próximos meses.
Correio Braziliense: Bolsonaro vai à Índia em busca de oportunidades comerciais para o Brasil – O presidente deverá embarcar para Nova Déli na próxima quinta-feira e prevê assinar até 12 acordos nas áreas comércio, tecnologia e ciências com os indianos. O comércio de U$ 7 bilhões com aquele país deverá ser ainda mais explorado. O foco não ficará apenas na relação do Brics. A ideia é aprofundar as relações comerciais bilaterais. O ministro Paulo Guedes deverá se juntar à comitiva após sair de Davos.
Isto É Dinheiro (matéria de capa): Um porto mais eficiente para o Brasil – A SPA é vista como a “cereja do bolo” do programa de concessões e vem se preparando para fazer com que passem pelos terminais de Santos 40% da balança comercial do Brasil. Se diretor-presidente, Casemiro Tércio Carvalho, diz que para este ano vai adotar novo plano de contas, análise de risco e balanço auditado. E projeta investimentos, em até 10 anos e com aporte da iniciativa privada, de R$ 6,3 bilhões em expansão e concessões de novos terminais e R$ 2,3 bilhões para melhorar os acessos terrestres (ferroviário e rodoviário). A ideia é incluir também no plano de privatização a obra de um túnel para ligar Santos e Guarujá, que custaria R$ 2,5 bilhões.
Imprensa regional:
Editorial da Tribuna de Santos (sábado): Infraestrutura precisa avançar – Os investimentos em infraestrutura no Brasil foram reduzidos a menos de 2% do PIB nos anos de recessão recentes. Em 2019 chegaram a 1,87% do PIB. Cálculos indicam que o Brasil precisa investir 4,2% do PIB durante 20 anos para atingir patamar satisfatório na área. Em 2020, os aportes devem vir muito mais do setor privado. A situação é, porém, mais favorável, mas falta ainda consolidar o modelo regulatório e assegurar que os projetos de concessão e privatização tenham a modelagem correta e apropriada.
A Tribuna de Santos: Previsão é de que 2020 seja um ano de reconstrução econômica para a área portuária – O diretor comercial da Maersk para a Costa Leste da América do Sul, Gustavo Paschoa, diz ainda que a empresa estima que as importações e exportações cresçam 4% e 4,5%, respectivamente, neste ano. E prevê que Brasil e China, como resultado dos nove acordos assinados recentemente, aprofundem os laços comerciais, promovendo maiores oportunidades para o setor portuário.
Editorial da Tribuna de Santos (ontem): Impasse na dragagem – Até que a questão seja resolvida na Justiça, o serviço corre novo risco de interrupção. O atual contrato, firmado pelo Dnit, será encerrado em 20 de fevereiro. O Poder Judiciário precisa balizar sua ação pela maior rapidez nas decisões.
A Tribuna de Santos (sábado): Capitania dos portos terá novo comando – O capitão de mar e guerra Marcelo de Oliveira Sá será o novo comandante da CPSP. No final deste mês, substituirá Daniel Américo Rosa Menezes. A cerimônia de troca de comando será no próximo dia 31, às 10h30, na sede da Autoridade Marítima.
Diário Popular (RS) e Guia Marítimo: Porto do Rio de Janeiro avança nos estudos para implementação do calado dinâmico – As análises apontam uma estimativa de ganho médio de, no mínimo, meio metro sobre o calado máximo de 14,6 metros. O projeto vai trazer agilidade no uso do canal de navegação, mais segurança de navegação, além de benefícios econômicos, pois permite otimizar a capacidade de carregamento nos navios, reduzir a sobrestada das embarcações no porto e maximizar a operação no canal a partir do incremento das janelas de entradas e saídas.
Imprensa segmentada:
Brazil Modal (reproduz release da APPA): Participação do modal ferroviário cresce nos portos do Paraná – No Porto de Paranaguá, em 2019, o transporte ferroviário aumentou 4,53% e o rodoviário caiu 3,84%. A Rumo, responsável pelas operações ferroviárias, está testando, em parceria com o MIT, um modelo matemático que vai auxiliar no planejamento e aumentar a eficiência das manobras no porto paranaense. No ano passado a empresa lançou o desafio para os estudantes do MIT, que propuseram uma solução. No primeiro semestre deste ano a empresa pretende desenvolver e automatizar o que foi desenvolvido. A ideia é que o sistema esteja em pleno funcionamento a partir de 2021.
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