A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e segmentada.
Valor On-line, Época Negócios (reproduz do Estadão Conteúdo), O Globo On-line e Reuters (segunda-feira) e A Tribuna de Santos (ontem): O pior que pode acontecer é uma onda de quebra de contratos – O ministro Tarcísio de Freitas alertou na segunda-feira (20) que propostas para suspender a cobrança de pedágio em rodovias federais em razão da pandemia representariam uma quebra de contrato grave. O ministério entrou em campo no Congresso para tentar evitar que projetos para abrir as cancelas durante a pandemia avancem. Freitas também afirmou que o programa de concessões continua em andamento e que firmou contrato com o BNDES para realização dos estudos de desestatização do Porto de Santos, segundo anúncio feito na live da ABDIB, no dia 20/04.
O Globo On-line e Reuters (ontem) e Valor On-line (segunda-feira): Secretário de Guedes vai presidir o banco do Brics – O ministro Paulo Guedes indicou seu secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, para a presidir o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (NBD) pelos próximos cinco anos. Com isso, haverá mais uma mudança na equipe econômica. A secretária adjunta de Troyjo, Yana Dumaresq, é o nome mais cotado para o cargo. A aprovação formal do nome de Troyjo na presidência do banco deve ocorrer no dia 27 de maio, em reunião virtual dos países membros.
Estadão On-line – Coluna do Fausto Macedo – artigo do presidente da ATP, Murillo Barbosa: Os portos privados não param – A importância da contribuição social e econômica do setor para sociedade fica ainda mais clara durante o enfrentamento à crise da covid-19. A logística de transporte do país é estratégica para garantir o abastecimento de insumos essenciais. Enquanto grande parte dos trabalhadores brasileiros está parada e isolada, os profissionais portuários dão mais uma demonstração de profissionalismo e da importância desse segmento para a economia e logística.
Folha On-line (ontem à tarde): Indústria pediu que Doria sinalizasse flexibilização da quarentena – O governo do estado de São Paulo começará a anunciar hoje (22) as medidas de reabertura gradual da atividade econômica. O governador afirmou, no entanto, que nada muda até o dia 10 de maio. Doria deve se basear no estudo “Navegando a Quarentena”, apresentado pela consultoria Oliver Wyman Brasil, para balizar suas decisões. O estudo aponta que “Ainda é cedo para afirmar, porém sob continuidade de uma estratégia de contenção e supressão e assumindo os padrões atuais de testagem, estamos nos aproximando do pico diário de novos casos.”
Estadão: Retração do PIB deve levar País a novo recorde de recuperações judiciais – Levantamento da consultoria Alvares & Marsal, com base no histórico de pedidos dos últimos anos, fala em mais de 2,5 mil empresas nessa situação. Se confirmado, o resultado será quase 40% superior ao recorde verificado em 2016, quando 1,8 mil companhias recorreram à Justiça. Naquele ano, a economia havia recuado 3,6%, após um tombo de 3,5% no ano anterior.
Folha On-line (ontem): Exportação sobe, e soja poderá atingir recorde de 14 milhões de toneladas – Deverá superar o recorde mensal de 12,4 milhões, de maio de 2018. O setor de carnes também mantém bom desempenho, e as estimativas de vendas externas de carne suína em abril seguem o ritmo das dos meses anteriores ao coronavírus, devendo atingir 62 mil toneladas, as de frango, em 315 mil, e a bovina, em 112 mil. A boa evolução de abril, porém, não é garantia para os próximos meses, uma vez que o Brasil está exportando produtos negociados há meses, e este é o pico da saída de soja para o exterior.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos: Com demanda em alta, exportações de suco de laranja crescem 18% – Ao todo, foram embarcadas 861.700 toneladas entre julho do ano passado e março deste ano; no mesmo período da safra anterior, o total embarcado foi de 732.048 toneladas. O bom resultado reflete a maior procura de consumidores por vitamina C, durante a pandemia do coronavírus.
A Tribuna de Santos (ontem): Portuários cobram do Sopesp quando indenizações serão pagas – Mais de 15 dias após o afastamento de suas atividades profissionais, após publicação da MP 945, TPAs do Porto de Santos cobram a informação de quando vão começar a receber as indenizações. Normalmente recebem remunerações 48 horas após o trabalho. O Sopesp informou que “o Ogmo está tomando todas as providências necessárias e cabíveis para a realização dos pagamentos”.
Diário do Litoral, G1 Santos (segunda-feira) e A Tribuna de Santos (ontem): Anvisa confirma segunda morte por Covid-19 de tripulante do Costa Fascinosa – O homem, que morreu no domingo (19/04), fazia parte do grupo de dez tripulantes que desembarcaram do navio para receber atendimento hospitalar. A embarcação tem 20 tripulantes a bordo que testaram positivo para Covid-19, além de seis casos suspeitos da doença.
G1 BA (segunda-feira): Cerca de 800 kg de cocaína são apreendidos em carregamento de manga no porto de Salvador – Durante fiscalização de rotina na segunda-feira (20), a droga foi encontrada em uma carga de mangas, que tinha como destino o porto de Roterdã.
G1 PR (segunda-feira): Receita Federal apreende mais de meia tonelada de cocaína que seria levada para a Bélgica, no Porto de Paranaguá – A droga, escondida em uma carga de resíduo de borracha, foi detectada pelos agentes através do escâner do terminal. É a 11ª apreensão de cocaína no Porto desde o início do ano. Ao todo, foram apreendidas mais de três toneladas.
Imprensa segmentada:
Portogente (segunda-feira): Campanha de vacinação contra Influenza é concluída no Complexo do Pecém – Mil doses da vacina foram disponibilizadas pela Secretaria de Saúde do Ceará para serem aplicadas em caminhoneiros e trabalhadores portuários.
Brazil Modal (reproduz release do MAPA): Brasil defende revisão de barreiras comerciais e critica subsídios durante a pandemia – Em videoconferência ontem com os ministros da Agricultura dos países do G20 para discutir o impacto do coronavírus no setor, a ministra Tereza Cristina alertou para a necessidade de rever neste momento barreiras comerciais injustificáveis e subsídios que premiam a ineficiência e podem afetar o abastecimento de alguns países. A posição do Brasil foi convergente com a de países como Estados Unidos, China, Alemanha e Emirados Árabes.
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