A ABTRA analisa as principais notícias publicadas na imprensa nacional, regional e setorial.
Valor Econômico, Blog BR Político do Estadão, O Globo (ontem) e Estadão On-line (sábado): Governo anuncia amanhã o Pró-Brasil
Após o embate público do ministro Paulo Guedes com a ala “desenvolvimentista” do governo, o presidente Bolsonaro deu aval para o Plano Pró-Brasil, mas com redução dos investimentos públicos: em vez dos R$ 150 bilhões passa a contar com R$ 4 bilhões extras neste ano. A prioridade serão obras com entregas previstas até 2022. O Pró-Brasil terá como “eixo ordem” a atração de investimentos privados, a melhoria do ambiente de negócios e a desburocratização do Estado, com foco no aprimoramento dos marcos regulatórios.
Editorial do Estadão (sábado): Capital privado como locomotiva
A projeção do Plano Nacional de Logística é de que, em 2025, o modal ferroviário passe a responder por 31% do total transportado, à custa da redução da participação do rodoviário, de 65% para 50%, na matriz de transportes. A permissão para que as atuais concessionárias renovem antecipadamente seus contratos (que venceriam entre 2026 e 2028) teve papel decisivo no estímulo a projetos privados de expansão. Assim, o capital privado responderá pelos grandes investimentos de que a ferrovia carece.
Estadão On-line (ontem): Só 5 Estados vão ter força para sair da crise até 2021
Apenas cinco Estados brasileiros devem encerrar o ano com PIB acima do nível pré-pandemia: Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás, puxados, sobretudo, por commodities agrícolas e minerais. Com alta participação de setores sensíveis, São Paulo deve ser afetado pelos choques negativos na demanda e oferta em segmentos como o de veículos automotores.
Folha On-line (sábado): Parlamentares americanos pedem que Trump atue contra barreira comercial do Brasil
20 deputados de localidades produtoras de milho e etanol publicaram, na quinta-feira (20), uma carta afirmando que o Brasil pratica barreira comercial “proibitiva” e “injusta”, que limita as exportações de etanol dos EUA, e pedem que o governo Trump atue para que as autoridades em Brasília removam a política que limita a quantidade do produto que pode entrar no mercado brasileiro livre de tarifas. A Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), que é contra o fim da barreira, rebateu disse que o mercado brasileiro também sofre com a queda de demanda por combustíveis ocasionada pela pandemia.
Imprensa regional:
A Tribuna de Santos (página B-5 – sábado): Desestatização do Porto deve garantir autonomia de gestão
No webinar “A desestatização do Porto de Santos”, promovido pelo grupo A Tribuna, na sexta-feira passada, com o os ex-diretores Casemiro Tércio e Frederico Bussinger, o processo deverá ser pautado pela autonomia da gestão, visão logística, eficiência, transparência, automação e o olhar às cidades no entorno. Mas para Bussinger, a premissa da SPA poderá causar uma letargia no setor pelos próximos 18 meses. “O caminho seria a constituição de algum arranjo coletivo para aqueles que já estão no Porto”. “Defendo que o arrendatário participe, mas que haja um modelo de governança justamente para que um arrendatário não direcione os interesses próprios”.
A Tribuna de Santos On-line (ontem), G1 Santos e Santa Portal: Rastreamento de cargas perigosas no Porto de Santos será iniciado em setembro
O plano de operação para o rastreamento de cargas perigosas no Porto de Santos, apresentado na sexta-feira (21) pelo Ibama aos representantes do Mapa, Antaq, SPA, ANTT, Marinha, Exército, Ministério Público, Polícia Militar, Receita Federal, Defesa Civil, OAB e Cetesb, traz um cronograma de visita aos terminais e os questionamentos aos operadores portuários. A expectativa é de que os trabalhos sejam iniciados no próximo dia 14. Especialistas reforçam que a presença de cargas perigosas, independentemente do volume, não é um problema. A questão é atacar os fatores de risco para um eventual acidente.
G1 Santos e Santa Portal (sexta-feira) e A Tribuna de Santos – página A-10 (sábado): Receita Federal localiza 57 kg de cocaína em parede de contêiner no Porto de Santos, SP
A droga, apreendida na tarde de sexta-feira, estava escondida em um contêiner com carregamento de limão e destino ao Porto de Roterdã. Diferentemente de outras apreensões, não estava escondida na carga, ou dentro de bolsas colocadas próximas à porta, mas substituindo o isolamento térmico da parede do fundo do contêiner, que era do tipo refrigerado.
Imprensa segmentada:
Informativo dos Portos e Portos e Navios (reproduzem release da ANTAQ): Escoamento de soja e milho para exportação pelo Arco Norte cresce 10,8%
Atingiu 19,8 milhões de toneladas no primeiro semestre, 31,4% do escoamento do conjunto das instalações portuárias brasileiras de milho e soja destinados à exportação, segundo a Antaq. Os principais portos públicos para escoamento desses produtos foram Santarém e Itaqui. Entre os privados: Vila do Conde, Itacoatiara e Ponta da Montanha. A Saída Sul, que inclui os portos de Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul e Rio Grande respondeu por 68%, totalizando 43,3 milhões de toneladas das duas mercadorias no primeiro semestre.
Comex do Brasil (com informações da CNI): Implementação dos acordos com UE e Canadá entre as 10 prioridades do Conselho Industrial do Mercosul
Documento encaminhado pela CNI, União Industrial Argentina (UIA), União Industrial Paraguaia (UIP) e Câmara das Indústrias do Uruguai (CIU), que integram o Conselho Industrial do Mercosul, traz dez prioridades que serão trabalhadas pela presidência pro tempore do Uruguai durante o segundo semestre de 2020, dentre as quais, internalizar os acordos de livre comércio concluídos com a União Europeia e a EFTA, avançar nas negociações comerciais com o Canadá e iniciar negociações de livre comércio entre o Mercosul e os países da América Central.
Agência iNFRA: Parlamentares trabalham em mudanças no BR do Mar
Parlamentares ligados à Frenlogi articulam propostas de mudanças no PL do BR do Mar. “O projeto tem nota 8,5”, disse o senador Wellington Fagundes. Para a Frenlogi, a redação não deixa claro alguns pontos como a capacidade dos navios a serem afretados, a relação entre tripulação brasileira e estrangeira, além de deixar brecha para que o Ministério da Infraestrutura possa definir hipótese de afretamento em razão de interesse público.
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